PAICG em Cabo Verde incentiva candidatura presidencial de Simões Pereira na Guiné-Bissau

A comissão política do PAIGC em Cabo Verde manifestou hoje apoio a uma eventual candidatura de Domingos Simões Pereira às eleições presidenciais na Guiné-Bissau, considerando que o líder do partido tem melhores condições para liderar o “renascimento” do país.

“Na sequência das movimentações políticas na Guiné-Bissau, a comissão política do PAIGC em Cabo Verde vem, por este meio, manifestar publicamente o seu apoio ao engenheiro Domingos Simões Pereira, a quem encoraja a assumir a candidatura às próximas presidenciais, apresentando o seu projeto nas primárias do partido”, manifestou em conferência de imprensa o presidente da comissão política do partido em Cabo Verde, Pedro Barbosa Mendonça.

O responsável político indicou que a comissão tomou a posição após recolher mais de 1.500 assinaturas de guineenses residentes em todo o país a apoiar uma eventual candidatura do líder do partido às eleições presidenciais, marcadas para novembro próximo.

Rodeado de outros membros do partido, Pedro Barbosa Mendonça disse que Domingos Simões Pereira é a pessoa que neste momento tem “melhores condições para liderar o renascimento do país”, após cinco anos mergulhados em sucessivas crises políticas.

Apesar de ainda não ter manifestado intenção de se candidatar, Barbosa Mendonça disse que a comissão política incentiva Domingos Simões Pereira a avançar porque “acredita que poderá ajudar a resolver problemas candentes na Guiné-Bissau”.

“O presidente do partido ainda não se posicionou definitivamente se vai candidatar ou não, é por isso que estamos a solicitar essa candidatura. Achamos que tem melhor projeto para a Guiné-Bissau”, prosseguiu o dirigente partidário guineense residente em Cabo Verde.

Sobre o facto de o Presidente da Assembleia Nacional Popular e primeiro-vice-presidente do PAIGC, Cipriano Cassama ter já anunciado candidatura às presidenciais, Pedro Barbosa Mendonça afirmou que há “regras e princípios” dentro do partido e que quem vai decidir que candidato apoiar é o comité central, que é órgão máximo entre os congressos.

Quem também já anunciou a candidatura, mas como independente, é o antigo primeiro-ministro Carlos Gomes Júnior, afirmando que quer “restituir a confiança” aos cidadãos, das instituições do Estado e ainda a credibilidade internacional do país.

Após a nomeação de um novo governo, o líder do PAIGC em Cabo Verde disse todos os guineenses acreditam que “é desta vez” que o país vai avançar.

“Chegou o momento que os guineenses devem pôr a mão na consciência e trabalhar para o desenvolvimento do país e os sinais que estão chegando demonstram que os guineenses estão a consciencializar-se nesta perspetiva, de fazer um trabalho em conjunto para o bem do país e não para interesse pessoal”, disse.

Uma grave crise política teve início da Guiné-Bissau em 2015 após o Presidente guineense, José Mário Vaz, ter demitido das funções de primeiro-ministro o presidente do PAIGC, partido que venceu as legislativas em 2014, acusando-o de corrupção e nepotismo.

A crise levou ao encerramento do parlamento do país e, apesar da mediação da CEDEAO, o chefe de Estado nomeou sete primeiros-ministros, um dos quais duas vezes.

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Candidatura de Carlos Gomes Júnior à Presidência da Guiné-Bissau pode causar cisões no PAIGC

Com o anúncio da candidatura independente de Carlos Gomes Júnior às presidenciais na Guiné-Bissau, está aberto o debate sobre uma eventual rutura no seio do PAIGC.

© DW/I. Danso Provided by Deutsche Welle

As ruturas têm sido recorrentes no Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) sempre que o assunto são as eleições presidenciais. Quando o partido escolhe um candidato, nem todos os militantes estão de acordo e, em diversas ocasiões, em detrimento do candidato indicado oficialmente, alguns preferem apoiar candidaturas independentes, como aconteceu em 2005, 2009, 2012 e em 2014.

Daí que já se discuta na Guiné-Bissau se a candidatura independente de Carlos Gomes Júnior, que liderou o PAIGC durante 12 anos (2002-2014), pode vir a causar alguma rutura no partido, cuja direção muitas vezes decide sancionar os militantes que desrespeitam a disciplina partidária.

“É uma possibilidade que não se pode descartar”, diz o analista político Rui Semedo. “Carlos Gomes Júnior é uma figura que não só goza de popularidade a nível nacional, mas também a nível do próprio partido. Tudo vai depender do trabalho interno e do nível da fidelidade e da coesão interna do partido. Se isso vier a acontecer eu acho que também pode desgastar e muito as estratégias do partido”, considera.

Rumo à estabilidade nacional?
A outra questão que se coloca é se, com uma eventual vitória eleitoral, Carlos Gomes Júnior, enquanto Presidente da República, será capaz de garantir a estabilidade almejada pelos guineenses. Rui Jorge Semedo tem algumas dúvidas, lembrando que “enquanto primeiro-ministro, Carlos Gomes Júnior não conseguiu fazer esse trabalho”.

“Não sei se enquanto Presidente da República, realmente vai conseguir, tendo em conta uma relação de cumplicidade e de alguns atos, de conflitos com algumas lideranças militares. Isso pode ser um elemento fundamental, caso ele venha a ganhar as eleições”, admite o analista.

Nas ruas de Bissau, muitos guineenses preveem mais divisões no seio do PAIGC, com a candidatura independente de Carlos Gomes Júnior.

“Eu acho que pode criar uma outra rutura em termos dos próprios militantes do partido que vão dispersar-se”, afirma um estudante na capital guineense. Uma outra cidadã ouvida pela DW África considera, por sua vez, que Carlos Gomes Júnior “tem todas as condições para ganhar as eleições presidenciais, porque não lhe falta nada. A formação política tem suficiente, a postura e a conduta de um Presidente não lhe faltam”.

Por outro lado, outro residente em Bissau fez questão de recordar um passado recente, desaconselhando a candidatura: “Ele é livre de se candidatar, mas recordando a situação que o fez sair da Guiné, acho que devia ponderar mais a questão da sua candidatura”.

Recorde-se, que nas presidenciais de 2012, Carlos Gomes Júnior foi afastado, através de um golpe de Estado militar, quando se preparava para disputar a segunda volta do pleito, contra Kumba Ialá, entretanto já falecido.

Aguarda-se com muita expetativa a posição que será assumida pelo PAIGC, partido em que Carlos Gomes Júnior ainda é militante.

por:content_author: Iancuba Dansó (Bissau)

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X Legislatura: CONHEÇA O PERFIL ACADÉMICO E POLÍTICO DOS MEMBROS DO GOVERNO DE ARISTIDES GOMES

Quem são os nossos governantes, no executivo dirigido por Aristides Gomes? Este é um exercício jornalístico que o semanário O Democrata faz desde 2014 e, visa promover uma cidadania responsável através de fatos e dados fiáveis.

MINISTROS:

Armando Mango (APU) – Ministro da Presidência do Conselho de Ministros e Assuntos Parlamentares e Porta-voz do Governo:

Natural de Bula, Guiné-Bissau. Formou-se em Direito com especialização na área de Jurídico/Económica (Direitos das Empresas) pela Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra (Portugal). Graduado com Diploma dos Estudos Superiores das Alfândegas na Escola Nacional Aduaneira em Paris (França). Advogado de Profissão e membro da Comissão Nacional de OHADA. Foi diretor das Alfândegas de Bissau e Coordenador de todas as Delegações Aduaneiras, entre 1997-1999. Bastonário da Ordem dos Advogados da Guiné-Bissau, entre 2004/2012. Mandatário Nacional do candidato independente às eleições presidenciais,  Henrique Pereira Rosa, em 2009. Mandatário Nacional do candidato independente às presidenciais, Eng. Nuno Gomes Nabian. Membro fundador da APU-PDGB e segundo vice-presidente do partido. Eleito deputado da Nação para a décima legislatura nas eleições legislativas de março. Foi chamado ao governo pela primeira vez, em representação do seu partido. 

Odete Costa Semedo (PAIGC) –  Ministra da Administração Territorial e Gestão Eleitoral:

Nasceu no dia 07 de Novembro de 1959, em Bissau. Fez a licenciatura em Línguas e Literaturas Modernas – Variante de Estudos Portugueses, pela Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa (Portugal). Doutorou-se em Letras (Literatura de Língua Portuguesa) pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (Brasil). Foi Reitora da Universidade Amílcar Cabral e Investigadora Sénior do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisa (INEP). Ex-Ministra da Educação Nacional – junho 1997 a fevereiro 1999. Ex-Ministra da Saúde – março de 2004 a novembro de 2005. Em 2014 foi chamada a exercer a função da ministra de Educação no governo de Eng. Domingos Simões Pereira. Voltou a ser chamada para ocupar a pasta de Administração Territorial e Gestão Eleitoral. Deputada da nação e dirigente do PAIGC, onde ocupa atualmente a posição da segunda vice-presidente.

Adiatu Djaló Nandinga (PAIGC) –  Ministra das Pescas: 

Nasceu no dia 06 de novembro de 1958, em Canchungo. Licenciou-se em Ciências Políticas pela Universidade de Havana (Cuba), em 1976/1982. Fez o curso de Gestão, Administração Económica e Financeira no Centro Internacional de Formação (OIT), em Turim (Itália), em 1996/1998. Fez igualmente o curso de Gestão de Qualidade no Centro Universitário de Tecnologia Alimentar PISCA TAWAY, em New Gersey, Estados Unidos da América, em 2000/2001. Desempenhou várias vezes funções ministeriais desde 2004, no executivo liderado por Carlos Gomes Júnior. Em 2008/2010, assumiu a função da Ministra dos Negócios Estrangeiros e Cooperação Internacional. Em 2014, Conselheira de Assuntos Políticos e Diplomáticos do Presidente da República, José Mário Vaz. Ocupou a pasta da Defesa Nacional do governo de Eng. Carlos Correia e no executivo de inclusão de Aristides Gomes ocupou a pasta das Pescas e voltou a ser chamada para a mesma função. Dirigente do partido libertador e eleita deputada da nação nesta legislatura, actualmente é a quarta vice-presidente do PAIGC. 

Suzi Barbosa  (PAIGC) –  Ministra dos Negócios Estrangeiros e Comunidades:  

Nasceu no dia 05 de Julho de 1973. Licenciada-1992/1996, em Relações Internacionais, especializou-se em Diplomacia Africana, pelo Instituto Superior de Gestão e Economia de Lisboa – Portugal. Fez vários cursos em diferentes áreas. Foi analista de Crédito e Risco do Banco Espírito Santo e Comercial (Portugal). Foi gerente de Relações Públicas–Grupo Cordial Hoteles. Em 2014, gerente do Grupo Capé. Foi distinguida com o prémio ‘Humanitário Pan-Africano’ no domínio da Liderança Social e Advocacia de Género [Pan African Award on Social Leadership & Gender Advocay], tornando-se primeira personalidade guineense a receber uma distinção nesta categoria, em 2017. Chegou a desempenhar a função da Secretária de Estado da Cooperação Internacional e Comunidades no executivo de Eng. Carlos Correia, em 2015. Eleita deputada da nação na nona legislatura e voltou a ser eleita deputada nesta legislatura. Dirigente do partido libertador e especialista em diplomacia africana. Desta vez foi chamada para desempenhar a função da ministra dos Negócios Estrangeiros e Comunidades.   

Luís Melo (PAIGC) –  Ministro da Defesa Nacional e Combatentes da Liberdade de Pátria:

Nasceu a 12 de maio de 1958, em Bissau. Formou-se na Administração Pública, em 1985. Foi professor da escola da Administração Pública no antigo CENFA. Participou várias vezes no governo, dirigindo várias pastas governamentais a nível de Secretarias de Estado, entre 1981 e 1987. Entre 1997/2000 foi deputado da nação e membro da Comissão Especializada para os Assuntos Económicos da ANP e posteriormente Secretário da Comissão. Foi Vogal do Conselho de Administração das Empresas Guine Telecom e Guinetel. E chegou a desempenhar a função do Secretário-geral do Ministério do Interior, entre 2008/2009. Foi Conselheiro do Primeiro-ministro para as áreas da defesa e segurança, entre 2014/2016. Membro do Comité Central do PAIGC e actualmente presidente do Conselho Nacional de Jurisdição. E até a sua nomeação para a pasta da defesa no executivo formado pela maioria parlamentar desempenhava a função do presidente da Câmara Municipal de Bissau. 

Juliano Augusto Fernandes (APU) –  Ministro do Interior:

Natural da Guiné-Bissau a 24 de Outubro de 1959. Mestre em ciências jurídicas pela faculdade de Direito de Lisboa. Teve várias formações de capacitação em Bissau e no estrangeiro nos domínios de: alerta rápida e medidas preventivas; Fiscalização aduaneira; Ordenamento e gestão de recursos naturais em África subsaariana; técnicas de elaboração de Leis; gestão orçamental. Professor de Direito na Faculdade de Direito de Bissau. Advogado de profissão e membro da direção de ordem de advogados, Vice-presidente da ONG Pro-cidadania. Consultor independente e especialista em matéria jurídica, tendo feito trabalhos de consultorias para diversas instituições nacionais e internacionais. Coordenou o programa de Acesso à Justiça, financiado pelo PNUD. Foi Ministro Conselheiro jurídico e político do Presidente Kumba Yalá e posteriormente ministro da Comunicação Social (2003). Procurador-Geral da República (1993/94). Membro fundador de Assembleia do Povo Unido – Partido Democrático da Guiné-Bissau, onde ocupa a função do Secretário-geral. Chamado agora ao governo em representação do seu partido.

Geraldo João Martins (PAIGC) –  Ministro da Economia e Finanças:

Nasceu na Guiné-Bissau. Fez a Pós-Graduação em Economia na Universidade de Londres (Inglaterra). Mestre em Gestão e Políticas Públicas pela Universidade de Londres (Centro de Estudos Financeiros e de Gestão), em Inglaterra. Licenciado em Direito pela Faculdade de Direito de Bissau. Mestre em Ciências Químico-física pela Universidade Estatal da Moldávia. Especialista Principal em Desenvolvimento Humano e Gestor de  Programas no Banco Mundial (Washington DC em Missão Residente em Dakar). De 2001 a 2003 foi ministro da Educação, Ciência e Tecnologia. Foi um dos dirigentes do Partido da Convergência Democrática (PCD). Editou duas obras literárias, um romance “Mil Pedaços de Amor” e outra uma obra de reflexão sobre a política “Desilusão – Governação, Exercício Político, durante a nona legislatura”. Foi titular da pasta da Economia e Finanças no executivo de Eng. Domingos Simões Pereira, em 2014, e do Eng. Carlos Correia, em 2015. Martins voltou a ser nomeado para o mesmo cargo no executivo liderado por Aristides Gomes. Aderiu aos libertadores durante o nono congresso, onde foi candidato a deputado na lista dos suplentes no círculo eleitoral 27, em Bissau.

Iaia Djalό (PND) –  Ministro do Comércio e Indústria:

Natural de Boé, região de Gabú. Estudou no Ensino Superior Politécnico de Kaduna- em Nigéria. É Administrador e Gestor de Projetos. Trabalhou no Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), como Administrador Adjunto de Operações durante 15 anos. Foi ministro dos Negócios Estrangeiros, da Cooperação Internacional e das Comunidades, em 2000/2001. Foi vice-presidente da Assembleia Nacional Popular, durante a VII Legislatura e diretor-geral do Instituto Nacional de Segurança Social. Foi nomeado em 2014 como Conselheiro Especial de Assuntos Políticos do Presidente da República, José Mário Vaz. Ocupou o cargo do Ministro da Justiça e dos Direitos Humanos no governo de inclusão liderado por Aristides Gomes. Voltou a ser chamado para desempenhar desta vez a função do ministro do Comércio e Indústria. Presidente do Partido da Nova Democracia (PND), uma formação política que criou depois de ter deixado o Partido da Renovação Social (PRS).    

Dautarin Monteiro da  Costa (PAIGC) –  Ministro da Educação Nacional e Ensino Superior:

Nasceu no dia 29 de Novembro de 1981. Licenciou-se em Sociologia no Instituto Superior de Ciências do trabalho e da Empresa – Instituto Universitário de Lisboa, em 2008. Fez o Mestrado em Sociologia  – ramo Investigação. Especialista com mais de dez anos de experiência profissional em intervenção social e educação. Gestor do Conhecimento e Parcerias no Programa “Ianda Guiné! Djuntu” – Financiado pela União Europeia e executado pelo Instituto Marquês Valle Flôr. Consultor e Professor Universitário e até a data da sua nomeação exercia a função do director do programa da Aldeia de Crianças SOS da Guiné-Bissau, desde o ano 2016. Coordenou vários projetos para diferentes instituições internacionais e nacionais no país, como também fez trabalho de consultoria para o Banco Mundial, no âmbito da implementação do SABER (Systems Approach for Better Education Results). Considerado como técnocrata e especialista em assuntos da educação. É a primeira vez que participa num governo na qualidade de militante do PAIGC.

Fatumata Djau Baldé (APU) –  Ministra da Administração Pública e Modernização de Estado:

Nasceu no dia 01 de Maio de 1964, em Canchungo, região de Cacheu. É formada em Contabilidade e Mestre em Estudos legais pela ‘Atlantic International University. Fez formações em diferentes domínios, sobretudo na área de planificação de projetos e na gestão de riscos operacionais nas instituições de microfinanças. Activista de direitos humanos e dedicada na luta contra a prática de excisão feminina através da Organização Não Governamental – Comité Nacional para o Abandono de Praticas Tradicionais Nefastas à Saúde da Mulher e Criança. Presidente do Comité e também membro da direcção executiva do Comité Inter Africano para Abandono das Práticas Tradicionais Nefastas à Saúde da Mulher e Criança. Foi presidente do Instituto da Mulher e Criança, entre 2000/2001. Desempenhou várias vezes funções ministeriais e inclusive chefiou a pasta dos Negócios Estrangeiros e das Comunidades. Foi chamada desta vez para o executivo formado pela maioria parlamentar em nome de APU-PDGB, onde ocupa a função de terceira vice-presidente.          

Ruth Monteiro (MP) –  Ministra  da Justiça e dos Direitos Humanos:

Natural de Bissau e fez a licenciatura em Direito pela Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa (1985). É Jurista, Advogada e Consultora. Fez exercício de advocacia de 1988 a 2010 em Portugal, Consultora das Nações Unidas para análise sobre as necessidades de formação e diagnósticos dos constrangimentos funcionais do Ministério da Justiça, Ministério do Interior e Ministério da Defesa. Foi Assessora do Director do Gabinete de Estudos do Ministério da Justiça e Chefe de Gabinete do Ministro da Justiça. Consultora da União Europeia para a elaboração da Lei orgânica dos Ministérios e Secretarias de Estado da Guiné-Bissau, entre 2011-2012. É uma das caras novas a assumir a função ministerial no novo governo de Aristides Gomes, onde foi chamada para ocupar a pasta da Justiça e dos Direitos Humanos. Dirigente do Movimento Patriótico (MP), é presidente do Conselho Nacional de Jurisdição e membro da Comissão Política Nacional do mesmo partido.

Magda Nely Robalo Silva (PAIGC) –  Ministra  da Saúde Pública:

Indisponível!

Cadi Seidi (PAIGC) –  Ministra da Mulher, Família e Proteção Social:

Nasceu em Komo, Região de Tombali, a 9 de novembro de 1966. Fez a licenciatura em Medicina Geral com o diploma da elevada distinção, na Faculdade de “Giron” e “Júlio Trigo Lopez” em Cuba, entre 1987 e 1993. Especializou-se em Pediatria, no ano 1996 em Cuba. Fez a Pós-Graduação em Neurologia Pediátrica, em Cuba,  em 1996. Fez a formação em Gestão Hospitalar, em China, no ano 2010. Médica militar, atingir a patente de Tenente Coronel. Foi Diretora do Hospital Principal Militar “Amizade China – Guiné-Bissau”, em 2011. Desempenhou a função da titular de pasta da Defesa Nacional no executivo de Eng. Domingos Simões Pereira e ocupou a pasta de Saúde no governo de Eng. Carlos Correia. Militou-se no partido de Cabral para exercer a política  durante o nono congresso, onde foi candidata a cargo de deputada na lista de efectivos. E voltou a merecer a confiança dos libertadores para dirigir o ministério da Mulher, Família e Proteção Social. 

Nelvina Barreto (PUN) –  Ministra de Agricultura e Florestas:

Nasceu em Bolama a 27 de Outubro de 1963. Estudou Direito na Faculdade de Direito de Lisboa. Graduou-se em Gestão de Projetos através da Open University. Foi coordenadora do Projeto de Apoio ao Ensino Básico-Firkidja, financiado pelo Banco Mundial. Coordenadora do Projeto de Desenvolvimento Dirigido pelas Comunidades – PDDC, financiado pelo Banco Mundial. Consultora do NDI-National Democratic Institute, em programas de formação dos membros da ANP e de outras entidades estatais. Responsável da Carteira de Projetos e de Programas do Banco Africano de Desenvolvimento, em Angola. Coordenadora da MIGUILAN – organização de mulheres guineenses na Guiné-Bissau e na Diáspora. É membro fundador do Partido da Unidade Nacional – PUN em 2002, onde desempenhou a função da Secretária-geral e neste momento é vice-presidente do Partido. Participa pela primeira vez num executivo em nome do seu partido.

Issufo Baldé (PAIGC) –  Ministro de Recursos Naturais e Energia:

Natural de Sonaco e nasceu no dia 20 de Janeiro de 1956. Fez formação superior em Engenharia electrónica na Bulgária. Tem experiência de 30 anos na área de eletricidade, tendo ocupado vários serviços na EAGB, com destaque para o serviço de director comercial, chefe de serviço de cobrança, de controlo e fiscalização da EAGB. Em novembro de 2011 recebeu formação em estudo tarifário para a electricidade e água, em Tunísia. Em Outubro de 2017 recebeu formação sobre princípios de mercado regional de eletricidade dos países da CEDEAO, Abidjan. Foi Diretor-Geral da EAGB de 2015 a 2016. Membro do Comité Central e membro da Comissão Permanente do Sector Autónomo de Bissau do PAIGC e é a primeira vez que assume a pasta ministerial na lista do seu partido.

Osvaldo Abreu (PAIGC) –  Ministro das Infraestruturas, Habitação e Desenvolvimento Urbano:

Nascido no dia 03 de Julho de 1963. É licenciado em Engenharia Civil, pelo Instituto Superior Técnico da Universidade Técnica de Lisboa. Fez o Mestrado em Avaliações do Imobiliário pela Escola Superior de Avaliações Imobiliárias de Lisboa. Perito Avaliador Imobiliário credenciado pelo Ministério das Finanças de Portugal desde 1994.  Dispõe de vastos conhecimentos teórico-práticos em termos de execução de projetos, direção e fiscalização de obras de engenharia civil. Técnico e autor de vários projetos de edifícios de habitação e equipamentos, quer em termos de arquitetura quer em termos das especialidades próprias de engenhaia civil. E antes da sua nomeação, exercia a função do diretor-geral das Infraestruturas. Foi convidado pelos libertadores (PAIGC) para ocupar a pasta das Infrasestruturas, Habitação e Desenvolvimento Urbano. 

SECRETÁRIOS DE ESTADOS:

Quité Djata (PAIGC) – Secretária de Estado do Ambiente e Biodiversidade:

Nasceu a 27 de maio de 1958, em Mansoa, região de Oio, norte do país. Formou-se em Agronomia pela Universidade Karl Max /Leipzig, na Alemanha. Fez a Pós-Graduação na área de Desenvolvimento Rural, em 1990/1991. Foi responsável do Programa de Participação Comunitária do Projeto “PADIR”. Trabalhou igualmente no Projeto “PROCOFAS”, Projeto de Mudança de Comportamento no domínio de Água e Saneamento. Foi assistente técnico de um Projeto Pós-Conflito financiado pelo Banco Mundial. Foi Coordenadora do Programa Nacional do Comité Nacional para Abandono das Práticas Nefastas na Guiné-Bissau. Secretária de Estdo do Ambiente no governo inclusivo dirigido por Aristides Gomes. Militante e dirigente do partido libertador (PAIGC) e voltou a merecer a confiança do seu partido para ocupar a mesma função. 

Samuel Dinis Manuel (APU) –  Secretário de Estado dos Transportes e Comunicações:

Nasceu no dia 09 de Outubro de 1972, em Mansoa. Licenciado em Economia e Mestrado em Gestão de Empresas, pela Academia Tecnológica de Estado na Federação Russa (Varonhez), em 2005. Professor Universitário e presidente da Comissão Paritária de orientação e Avaliação de Trabalhos Académicos para Universidade católica da Guiné-Bissau. Secretário Permanente do Conselho Científico da Universidade Lusófona da Guiné e Investigador Associado no Instituto Nacional de Estudos e Pesquisa (INEP), desde 2009. Exerceu a função do director-geral de Assuntos Sociais e Cantinas Escolares, 2012 a 2014. Dirigente de APU-PDGB e membro efetivo da Comissão Permanente. É Secretário Nacional do Partido para área Económica bem como presidente do Conselho de Administração da APU – PDGB. É a primeira vez que participa num governo a convite do seu partido para ocupar um dos pelouros mais cobiçados, que é o de Transportes e Telecomunicações.

Malam Bacai Sanhá Júnior (PAIGC) – Secretário de Estado das Comunidades:

Nasceu no dia 19 de Agosto de 1971, no setor de Empada, região de Quinara. Licenciado em economia pela Universidade de Havana, Cuba, em 1994. Certificado em estatísticas de empresas, Lisboa 1996 e certificado em Empresariado delivrado pelo PNUD entreprise África a SODIDA, Dakar em 2003. Consultor no gabinete de estudos Afritech Consulting, de 2001 a 2005. No mesmo gabinete, realizou vários estudos de mercado para a implantação de uma rede móvel em Moçambique e o estudo para harmonizar o sistema alfandegário na CEDEAO, em Cabo Verde. Desempenhou função de Assessor económico do falecido Presidente da República, Malam Bacai Sanhá, de 2009 a 2010. Em 2011, diretor-geral do Gabinete de Promoção de Investimento para o Desenvolvimento da Guiné-Bissau. De 2012 a 2014, Conselheiro Económico do Primeiro-ministro de Transição, Rui Duarte de Barros. Foi deputado da nação na lista do PAIGC na nona legislatura é igualmente um dos estreantes, no governo a convite do seu partido (PAIGC).

Dionísio do Reino Pereira (PAIGC) –  Secretário de Estado da Juventude e Desporto:

Nasceu na Ilha de Orango Grande (Bubaque) a 30 de dezembro de 1985. Licenciou-se em Ciências da Computação, em 2012, e em 2015 fez mestrado em Geologia, ambos pela Universidade Federal do Ceará (Brasil). Professor na Universidade Lusófona da Guiné, entre 2014 a 2018. Trabalha como consultor em diversos projetos do governo guineense: Reforma e Modernização da Administração Pública da Guiné-Bissau, Modernização do registo Civil, Criação de Mapas Interativos (Geo Database). Até a sua nomeação desempenhava a função do Assessor do Primeiro-ministro para área de Juventude e Emprego. Formou-se na escola política do PAIGC, onde é militante desde 2004. Em 2017, eleito Secretário-geral da Juventude Africana Amílcar Cabral. Membro do Bureau Político e do Comité Central, como também faz parte da equipa da Coordenação do Cadastro dos militantes e simpatizantes do PAIGC. Vai ao governo pela primeira vez para dirigir o pelouro da Juventude e Desporto.

José Djô (PAIGC) – Secretário de Estado do Orçamento:

Nasceu a 17 de dezembro de 1958, em Bissau. Obteve o diploma de Contabilidade Financeira no State University of New York, em Delhi Delhi, Nova Yorque, Estados Unidos da América. Funcionário do Ministério das Finanças. De 1999/2002, assessor para a área de Tesouro. De 2005 a 2007, nomeado Secretário de Estado de Tesouro. De 2008 a 2009, nomeado novamente Secretário de Estado de Tesouro. Foi vice-presidente do Conselho de Administração da Assembleia Nacional Popular. Em junho de 2014, nomeado para ocupar a função do Secretário de Estado do Tesouro no governo de Domingos Simões Pereira e no do Eng. Carlos Correia ocupa a mesma função. Foi eleito deputado de 2008 a 2014 (oitava legislatura) pela lista do PAIGC, no círculo eleitoral de Safim. Desta vez vai para a pasta de Secertária do Estado do Orçamento. 

Suleimane Seidi (PAIGC) –  Secretário de Estado do Tesouro:

Nasceu no dia 10 de agosto de 1963, no setor de Quebo, região de Tombali. Mestrado em Ciências Económicas pelo Instituto Superior da Economia e Comércio de DONETSK-Ucrânia (Ex-URSS), em 1984/1989. Quadro Sénior do Ministério das Finanças. Fez a Pós-graduação em Fiscalidade Internacional entre 1991/1992, pelo Instituto de Finanças Públicas de TAIWAN (R.O.C), em colaboração com o “The Suthern Methodist University of Califórnia, USA”.Desempenhou várias funções a nível do Ministério da Economia e Finanças. Foi diretor-geral das Alfândegas, como também chegou a ocupar a função do diretor-geral das Contribuições e Impostos, entre 2010/2014. Ex-Comissário da Comissão Bancária da UEMOA para a Guiné-Bissau, entre 2015/2017. Desempenhou a função do Secretário de Estado do Tesouro no executivo de Aristides Gomes. Militante e dirigente do PAIGC e é novamente chamado pelo seu partido para desempenhar a mesma função.

Anaximandro Zylene Casimiro Menut (PAIGC) –  Secretário de Estado da Gestão Hospitalar:

Nasceu no dia 23 de Julho de 1980. Formado em administração de Empresas pela Universidade Federal de Alagoas, Brasil. Fez o curso de extensão sobre Planeamento Estratégico pela Universidade Federal de Alagoas, Brasil. Possui conhecimentos e experiência em gestão com ênfase na gestão dos programas de saúde e VIH/SIDA. De 2014-2017, Secretário executivo do Conselho Nacional de luta contra Sida da Guiné-Bissau e que estava sob a dependência direta do Primeiro-Ministro e do Ministro da Saúde. Gerente de projetos JUNIOR’S CONSULTORIA (2006-2007). Monitor da disciplina de pesquisa de mercado (voluntário) Universidade Federal de Alagoas – UFAL Brasil. Até a sua nomeação desempenhava a função do Conselheiro do Primeiro-ministro, Aristides Gomes, para a área social e vai pela primeira vez ao governo em nome do PAIGC. 

Garcia Bifa Bideta (APU) –  Secretário de Estado do Ensino Superior e Investigação Científica:

Nasceu no dia 16 de Abril 1983, em Nhacra, região de Oio. Fez a licenciatura em Ciências de Educação na Universidade Lusófona da Guiné (ULG), entre 2004 e 2010. Fez o mestrado em Sociologia pela Universidade do Porto (Portugal) – Especialização em Políticas Educativas na Guiné-Bissau. É docente na Universidade Lusófona da Guiné, Escola Nacional de Administração e Universidade Jean Piaget. De 2017/2019, director do Serviço da Divisão da Política da Educação e Formação no Instituto Nacional para o Desenvolvimento da Educação – INDE. Coordenador Pedagógico de Harmonização dos Programas do Ensino Secundário, 2016/2019. Consultor da PLAN (Estudo sobre obstáculos a escolarização das meninas, crianças com deficiência em marginalizadas). É dirigente de APU-PDGB e é a primeira vez que participa num governo em representação do seu partido. 

Catarina Taborda (PCD) –  Secretária de Estado do Turismo e Artesanato:

Indisponível!

Júlio Cesar Nosolini (PAIGC) –  Secretário de Estado de Gestão Eleitoral:

Formado em Jornalismo e Cinema pela Universidade Federal Fluminense (Brasil), em 1989. Possuiu igualmente a formação de frequência em Engenharia de Produção de Matérias, no Brasil, em 1984, pela Universidade Federal Fluminense de São Carlos. Formação Profissional em Gestão de Projetos de 2010 a 2012. Foi presidente da Comissão do Programa de Cooperação na Agricultura com o Brasil “Fome Zero”. Foi 2º vice-presidente da Comissão Técnica Multissectorial de Apoio ao Recenseamento Eleitoral ao Gabinete Técnico de Apoio ao Processo Eleitoral. Consultor e Gestor de Projetos em Organismos Internacionais sediados na Guiné-Bissau. Militante do PAIGC e é a primeira vez que toma parte num governo a convite do seu partido para dirigir a Secretaria de Estado de Gestão Eleitoral. 

Mário Saiegh (PAIGC) –  Secretário de Estado da Segurança e Ordem Pública:

Nasceu em Pecixe, sector de Caio, a 19 de janeiro de 1961. Formou-se na “Filosofia Marxista Leninista” de 1981 a 1983, pela Escola Superior de Política Ernest Telma em Erfurt, antiga República Democrática Alemã. E concluiu o segundo ano de Direito pela Faculdade de Direito de Bissau, em 1985. Frequentou o curso de segurança privada em Portugal na Escola de formação profissional da SONASA, em Lisboa. Foi chefe do departamento central de pessoal e formação de quadros do ministério do Interior, entre 1988 a 1990. Co-Fundador da empresa SONASA-GB, uma empresa luso-guineense de segurança e sanidade. Proprietário da empresa de segurança “MASA SEGURANÇA”. Conselheiro do Primeiro-ministro, Aristides Gomes, para área da defesa e segurança. Começou a atividade política em 1975, ingressando nos pioneiros “Abel Djassi”. Em 2014 (nona legislatura) foi eleito deputado da nação na região de Cacheu. É a primeira vez que participa num governo em representação do seu partido.

Tomásia Manjuba (PAIGC) –  Secretária de Estado do Plano e Integração Regional:

Nasceu a 22 de Novembro de 1960, em Bafatá. Obteve o diploma de Economia e Finanças no Instituto de Economia e Finanças de MINSK BIELO RUSSIA (ex URSS). Especializou-se em Contabilidade Financeira. Funcionária do Ministério da Indústria e posteriormente das Finanças. De 2002 a 2003, Inspectora-geral das Finanças. Secretária de Estado de Tesouro, Orçamento e Assuntos Fiscais do Governo de Transição, 2003/2004. Desempenhou a função da Secretária de Estado de Orçamento e Assuntos Fiscais no governo do Eng. Domingos Simões Pereira e no governo de Eng. Carlos Correia em 2015. Militante do PAIGC e mereceu de novo a confiança do seu partido para ocupar a pasta do Plano e Integração Regional.

Antόnio Quirino Bubacar Spencer Embalό (PAIGC) –  Secretário de Estado da Cultura:

Nasceu em Bissau a 10 de novembro de 1978. Licenciado em Sociologia pelo Instituto Superior de Ciências do Trabalho e da Empresa – ISCTE, PORTUGAL em 2006. Fez Marketing Social e Políticas de Inserção de Empresas. Gestor do Projeto “Apoio aos Produtores de Caju da Guiné-Bissau” – Bafatá, Biombo e Bolama e Coordenou vários projetos. Foi Consultor para elaboração da Política Nacional da Família, onde trabalhou com várias organizações internacionais e instituições nacionais. Membro co-fundador e Gestor das áreas do Teatro e realizações de Eventos Culturais da Cooperativa Corubal. Conselheiro agrícola da organização holandesa SNV de maio de 2012 a janeiro de 2015. De dezembro de 2015 a novembro de 2016, presidente da Comissão Nacional Organizadora do Carnaval. Também é a primeira vez que participa no governo em representação do PAIGC. 

João Mário Baticã Ferreira (UM) –  Secretário de Estado da Comunicação Social:

Nasceu em Cacheu no dia 24 de Junho de 1964. Frequentou o 3º Ano de Engenharia Civil no I.S.T, Lisboa entre 1988e 1993. Licenciado em Sociologia pela U.A.L de Lisboa em 2000. Foi assessor do Ministro dos Negócios Estrangeiros, Cooperação Internacional e das Comunidades e diretor de Gabinete do Secretário de Estado da Cultura, Juventude e Desporto (2004-2005).Diretor da Aldeia de Crianças SOS de Gabú, 2006-2007. Diretor Nacional Adjunto e Gestor dos Recursos Humanos e Desenvolvimento Organizacional (HR&OD) das Aldeias de Crianças SOS, 2009. Membro da Comissão Política Nacional da União para a Mudança (UM), em 2001. Eleito deputado da Nação na nona legislatura e foi membro do Conselho de Estado. Atualmente, é 2° Vice-presidente da União para a Mudança. Vai ao governo pela primeira vez para gerir a pasta da Comunicação Social.

Armindo João Handem (UM) –  Secretário de Estado dos Combatentes da Liberdade da Pátria:

Licenciado em Ciências de Engenharia Electrónica e Automatismos pela universidade de Clermont-Ferrand, em França. Mestrado em Ciências de Engenharia Electrónica e Automatismos pela Faculdade das Ciências da Universidade de Bordeaux (França), entre 1980 a 1986. Engenheiro electrónico com mais de 30 anos de experiência em engenharia electrónica e de telecomunicações. Foi professor da física aplicada na escola técnica de Créteil, em Paris (França). Consultor independente e trabalhou com diversas organizações e instituições. Foi Secretário de Estado do Comércio, Turismo e Artesanato. Desempenhou também o cargo do Secretário de Estado da Comunicação Social no governo de transição, entre 2013 a 2014. Actualmente, Secretário Permanente da União para Mudança e foi indicado pelo seu partido para dirigir a Secretaria de Estado dos Combatentes da Liberdade da Pátria.

Por: redaçao

julho de 2019

Fonte: OdemocrataGB

COOPERATIVA ESCOLAR SÃO JOSÉ INAUGURA NOVO EDIFÍCIO DE 18 SALAS DE AULAS E UM BLOCO ADMINISTRATIVO


A Direção Executiva da Cooperativa Escolar São José já dispõe de um novo edifício escolar construído de raiz com dois pisos, dezoito salas de aulas, sala de professores e um bloco administrativo.
Trata-se da escola “São José de Mindará”, que já teve paredes de bambu coberto de palha e iniciou as aulas em 1987. Hoje, completamente renovada, ainda, com luz e água.A Cooperativa Escolar São José é uma instituição do ensino privado harmoniza  três centros escolares, nomeadamente; Mindará, Jericó e Cuntum. E, leciona de pré-escolar (jardim infantil) à 12º ano de escolaridade.

A cerimónia da inauguração do edifício foi realizada ontem e contou com a presença do representante do ministério da Educação Nacional, Voluntários da Fundação João XXIII de Portugal entre outros parceiros da escola.
No ato, o diretor da escola afirmou que, o referido edifício “não passa de um lugar de educar, ensinar e apreender.”  Pelo que, esclareceu, “o sistema Educativo, o ensino e a aprendizagem, não dependem de um lugar luxuoso, pobre, países mais ricos ou menos ricos, mais sim, a ambição de querer aprender e ser perseverante em busca dos conhecimentos seja aonde for.”Confere o discurso de Raúl Daniel da Silva na integra:

Raúl Daniel da Silva

Sua Excia Sr. Ministro da Educação Nacional e do Ensino Superior;Reverendíssimo Padre Joaquim Luís Batalha, Presidente de Conselho de Administração da Fundação João XXIII Casa do Oeste, Irmãos e Jovens Portugueses nossos visitantes;Reverendíssimo Pároco; Irmãos e irmãs da Paróquia Santo Antônio de Bandim, em particular as Irmãs e as Educadoras de Jardim de Infância Bolanha.Ilustres Convidados e Professores da CESJ;É com muita honra que a Direção da CESJ, vos acolhe neste espaço, para mais uma inauguração de um novo edifício, agradecer a todos, pela generosidade de nos honrar com a vossa presença;Digo, a inauguração de um novo edifício e não de uma nova escola, sem sombra de dúvidas, este lugar não passa apenas de um edifício sugerido que se transforme numa escola, o lugar de Educar, ensinar e apreender.Muitas pessoas poderiam perguntar-se porque afirmo que é inauguração de um edifício e não de uma escola ɁPara pessoas atentas, e para mim em particular, descobri que uma escola não um edifício alto, baixo,bonito ou seja como for, mas sim, quando se tem a consciência esclarecida das atividades que se almejam desenvolver neste espaço e saber valorizar com a determinação  ação  planificada  em prol dos seus destinatários.No primeiro parágrafo da historial de São José, testemunhamos que este espaço outrora, desempenhou o papel duma escola, ainda em condições muito precária com as paredes em querintins, mais tarde, substituída com as paredes de adobe se foi possível formar muitas crianças, hoje senhores e senhoras, excelentes Quadros e Funcionários, servindo este País nas distintas instituições públicas e privadas.Com esta verdade, queremos lançar um importantíssimo apelo aos futuros utentes deste edifício, um espaçototalmente modificado, a não se deixarem influenciar pela sua beleza ou aparência.Aos Pais e Encarregados de Educação, o nosso apelo,ajudar a esclarecer os vossos filhos, de que o sistema Educativo, o Ensino e a aprendizagem, não depende de um lugar luxuoso,pobre, países mais ricos ou menos ricos, mais sim, a ambição de querer aprender e ser perseverante em busca dos conhecimentos seja aonde for.Aos professores propomos atitude da ética profissional, isto é, assumir os seus compromissos e aceitar trabalhar com   o amor paternal, reconhecido como Educador em primeiro lugar, só depois transmissores dos conhecimentos na qualidade do mestre e orientador pedagógico imitando assim São José com menino no braço, sinal de caridade e  de amor que se dá sem limites.Com este princípio, este edifício que hoje inauguramos, poderá ser designado uma escola, caso contrário seria apenas um lugar de armazenamento das crianças e não uma escola que se pretende.                              II

 No folheto historial, deixamos bem explicita a idéia e o objetivo de surgimento de escola primaria São José de Mindara em 1987, foi de acolher as crianças em idade escolar e sem matriculas nas escolas públicasoutrora insuficiente para o atendimento de todas as crianças em idade escolar.Esta realidade está bem patente ainda hoje nas nossas tabancas e quase em todas as Regiões.  Vimos tabancas com centenas de crianças sem salas de aulas, sem os professores.Por outro lado, vimos muitas crianças que são obrigadas a deslocar e percorrer vários quilômetros a pé a procura de uma sala de aula com professor.Cooperativa Escolar São José, desejava   continuar a fazer face a esta situação e cumprir com os objetivos inicialmente traçados,  mas  com as limitações financeiros, não será fácil,  optou então com a sua equipa Técnica  pedagógica, apoiar as iniciativas comunitárias apesar das dificuldades,mesmo assim, os Jovens voluntários das escolas comunitárias, são assistidas com seminário de formação e o seguimento no terreno através das comissões de estudos intensivos aos sábados, e são apoiado também nas avaliações e exames finais.Neste quadro de parceria temos a nossa frente estes Jovens voluntários de tabancas de Seção de Binar Setor de Bissorã, Região de Oio que aspiram tornar-se bons professores.Para além das tabacas acima referenciadas, temos as solicitações das tabancas de outras regiões por exemplo de Cantanhez Sul do País, com o qual tivemos oportunidade de fazer um intercâmbio, visitas de estudos com os alunos de ambas as escolas no mês  de Abril e Maio de 2019.É com  muita pena , lamentamos, de não podermos atender todas as solicitações de parceria com as escolas comunitárias das  tabancas, por faltas de condições financeiros para fazer face as despesas.                              IIISenhor Ministro da Educação Nacional e do Ensino Superior, na qualidade do nosso servidor, temos a recomendar-lhe o seguinte:1 – O Senhor foi nomeado num Sector Social, num contexto muito complexo, e com muitos problemas, Este Setor,necessita de soluções não só urgentes, como também exige tomadas das decisões refletidas e acertadas.Aconselhamos a ter coragem e confiar em Deus, reflete o nosso Lema: Sem Mim, Nada Podereis Fazer; portanto,não contes com a tua própria força, mas confiante no poder de Deus, tudo se resolve.1.1 –    O Senhor Tem a sua frente a primeira batata quente, salvação ou a nulidade parcial do ano letivo findo 2018-2019. que fazer Ɂ1.2 –  Sabe-se que ainda não foi resolvido a situação de greve no Sector do Ensino público, e já é tempo de preparativos para o início de um novo ano letivo 2019 – 2020.  Que fazer Ɂ1.3 – Senhor Ministro, aconselhamos a não deixar ser influenciado pelas decisões Políticas, exorto abertura ao diálogo franco com os Sindicatos dos professores, e se possível convocar o Conselho Diretivo alargado em busca de melhor Solução do final deste ano 2018-2019 e o início do novo ano letivo 2019-2020.Ter sempre em conta que um ano letivo são os dias contabilizados e aproveitados.                                                               IV2 – Aos SINDICATOS dos professores imploro, do fundo de coração seguinte, mudar o formato das reivindicações dos Vossos direitos, refletir e optar para um novo formato que estabelece equilíbrio, respeitando também os Direitos das Crianças à escola, evitando que as crianças continuem a ser principais vítimas das vossas reivindicações.Não Temos em nossas mãos as Soluções de Todos os Problemas do Ensino, mas perante estes problemas temos as nossas mãos.Sem Mim Nada Podereis Fazer.  disse Jesus. Obrigado a Todos.Bissau, 11 de Julho de 2019Raul Daniel da Silva. 

Restam 250.000 chimpanzés no continente africano

Apenas 250.000 chimpanzés vivem atualmente no continente africano, repartidos por 21 Estados, quando há 10 anos eram cerca de dois milhões, em 25 países, assegurou à agência Efe a diretora adjunta do Instituto Jane Goodall, Laia Dotras.

Este “muito drástico” declive populacional é provocado “sobretudo pela perda do habitat”, devido à exploração de madeira e recursos minerais”, com destino a países ocidentais, segundo Dotras.

Entre esses recursos figura um mineral usado na microeletrónica, telecomunicações e indústria aeroespacial, que nos últimos anos se converteu num material estratégico pela aplicação nestes fins.

A estes riscos há que somar a caça furtiva, uma atividade que, de acordo com a especialista, pode considerar-se “uma das maiores crises de biodiversidade” da era atual.

A situação, na sua opinião, é “crítica” e, se não forem tomadas medidas urgentes, estes animais “não tardarão a desaparecer”.

Para evitar a extinção definitiva destes primatas em perigo é “essencial educar e fazer entender os problemas socioambientais locais” e poder, assim, trabalhar eficazmente na proteção do ambiente para “assegurar a sustentabilidade a longo prazo”, defendeu.

O trabalho passa por incentivar o desenvolvimento sustentável em diferentes regiões africanas, por forma a garantir o bem-estar da população local, gerindo ao mesmo tempo de forma correta os recursos naturais para melhorar o estado de conservação, tanto dos chimpanzés como do seu habitat.

“A pobreza e o desconhecimento induzem muitos africanos a usar os recursos do seu meio ambiente de forma insustentável”, asseverou Dotras.

Assim acontece com o corte e queima de bosques, pelo que “muitas zonas ficam quase desertas e a terra já não se pode aproveitar para cultivar”.

Daí a importância da formação e educação ambiental das populações africanas para a conservação do ambiente e, portanto, dos chimpanzés, sustentou.

interlusofona.info

BIOGRAFIA DE JOACINE KATAR MOREIRA, 1.ª CANDIDATA AFRODESCENDENTE – CABEÇA DE LISTA À ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA PORTUGUESA

Joacine Katar Moreira nasceu na Guiné-Bissau em 1982, é feminista e activista negra. Possui um Doutoramento em Estudos Africanos e é Investigadora do Centro de Estudos Internacionais do ISCTE. Licenciada em História Moderna e Contemporânea – vertente de Gestão e Animação de Bens Culturais e mestre em Estudos do Desenvolvimento, a sua perspectiva é interdisciplinar, trabalhando em simultâneo sobre questões de género, das violências e da política em geral, as questões do Desenvolvimento, das intervenções sociais e internacionais e dos movimentos cívicos. 
É presidenta e mentora do INMUNE –Instituto da Mulher Negra em Portugal, que luta contra a invisibilização e o silenciamento de mulheres, jovens e meninas negras na História e no tempo presente e tem participado activamente no debate público sobre o racismo, o colonialismo e a Escravatura em Portugal.

Publicada por CONOSABA DO PORTO

Cadogo Jr: “ACEITO O DESAFIO DE CANDIDATAR-ME ÀS ELEIÇÕES PRESIDENCIAIS COMO INDEPENDENTE”

13/07/2019 / OdemocrataGB / No comments

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O ex-primeiro-ministro, Carlos Gomes Júnior, anunciou este sábado, 13 de julho de 2019, que aceita o pedido dos movimentos juvenis para se candidatar às eleições presidenciais agendadas para 24 de novembrodo ano em curso e prometeu lançar para breve o seu manifesto.

Gomes Júnior fez esta comunicação durante um encontro organizado pelos diferentes movimentos de apoios a sua candidatura às presidenciais, numa das unidades hoteleiras da capital Bissau e que juntou centenas de jovens e dirigentes de várias formações políticas bem como personalidades individuais e ex-governantes que foram manifestar seu apoio e solidariedade.

Na sua comunicação proferida em crioulo e portugês, Carlos Gomes Júnior disse que levou muito tempo a reflectir sobre os pedidos que recebera de vários movimentos e personalidades que estão desapontados com a situação do país e querem Carlos Gomes Júnior de volta ao cenário político, sobretudo para se apresentar às eleições presidenciais.

“Depois de cogitação e hesitações, aqui está o vosso Cadogo de volta! Caros compatriotas, quero, através desta cerimónia, comunicar que Carlos Gomes Júnior (Cadogo fidju) aceitou o vosso desafio e será candidato às próximas eleições presidências. Mas quero ser muito claro como sempre fui na minha vida, e transparente, para vos afirmar que desta vez é diferente. Desde que cheguei a atual direcção do PAIGC desconhece a presença do Cadogo em Bissau! Por isso serei um candidato independente, um candidato do povo da Guiné-Bissau. Um candidato de todos os partidos da Guiné-Bissau. Um candidato da juventude e um candidato das mulheres guineenses”, assegurou o político e ex-presidente do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) durante 12 anos.

“A minha candidatura será independente, livre, nacional e suprapartidária e pertença das mulheres e homens deste país que se queiram unir num movimento para abrir novos horizontes e um rumo solidário para a Guiné-Bissau.  E acreditem em mim, comigo faremos deste país, um grande país”, prometeu o ex-candidato as presidenciais deposto por um golpe militar em 2012.

Presente na cerimónia, Francisca Vaz, a antiga líder político e actual activista político e social, disse na sua comunicação que Carlos Gomes Júnior foi injustiçado nesta terra, mas mesmo assim aceitou o desafio de regressar ao país para se candidatar às eleições presidenciais, por isso apelou às mulheres, aos jovens, homens e todos cidadãos guineenses que não querem que o país regride que apoia em Carlos Gomes Júnior no dia 24 de Novembro.

Por: Assana Sambú

EDUCAÇÃO: Novo ministro guineense conta com Portugal para “refundar ou reabilitar” sistema educativo

O novo ministro da Educação da Guiné-Bissau, Dautarim da Costa, disse à Lusa que conta com Portugal para a “refundação ou reabilitação” do sistema educativo do país, que considerou estar num processo acelerado de degeneração.

FOTO: ©D. Costa
Formado em Sociologia no ISCTE, em Lisboa, Dautarim da Costa, 38 anos, antevê uma relação estreita com Portugal, tendo em conta as semelhanças entre os sistemas do ensino dos dois países e também o interesse comum que os dois estados têm no desenvolvimento da língua portuguesa.

“Tem a questão da língua portuguesa, o nosso sistema é muito parecido ao sistema português, nós conseguimos comunicar, naquilo que são as dinâmicas do sistema educativo, de uma forma muito facilitada com o sistema português”, observou o ministro guineense.

Dautarim da Costa, até aqui quadro sénior das Aldeias SOS na Guiné-Bissau, disse à Lusa constatar a existência de “uma predisposição natural” entre a Guiné-Bissau e Portugal, devido aos interesses dos dois países em almejar o desenvolvimento dos seus povos.

“Creio que Portugal vai ser um parceiro importante. Agora nós é que temos que ter a capacidade, a nível do ministério, de conceber as oportunidades, conceber ideias que possam gerar as oportunidades que nós precisamos”, sublinhou Dautarim da Costa.

Entre as áreas que poderão merecer destaque na cooperação imediata com Portugal, o governante guineense apontou a gestão e administração do sistema educativo, melhorias na prática pedagógica, monitorização e avaliação do sistema, tudo na perspetiva de refundação ou de reabilitação do próprio sistema, defendeu.

Dautarim da Costa considera que, tal como Portugal, vários parceiros estão dispostos a apoiar a Guiné-Bissau, a questão, frisa, é que o próprio país é que não tem sabido conceber políticas e estratégias de atração e absorção de apoios disponíveis.

“Às vezes, falta é a capacidade de coordenarmos e articularmos as oportunidades que vão surgindo”, declarou o ministro, salientando ser crucial que os parceiros tenham a noção de que os guineenses “sabem exatamente o que querem”.

Em relação ao funcionamento imediato do sistema educativo, Dautarim da Costa elege como prioridade “a salvação do ano letivo”, na sequência de várias greves dos professores, situação que tem dificultado o cumprimento integral dos conteúdos programados para os alunos.

Devido às greves, dos 180 dias letivos previstos, os alunos das escolas públicas apenas tiveram, efetivamente, cerca de 70 dias de aulas.

O plano de salvação do ano consiste em identificação dos conteúdos essenciais de cada disciplina, garantir a sua implementação, aferir como foram administrados e desta forma proceder à avaliação final dos alunos, declarou Dautarim da Costa.

Tudo isso terá que ser feito sem pôr em causa o próximo ano letivo, que o ministro pretende que comece antes do mês de outubro.

A outra missão imediata, disse o ministro, é estabelecimento de “outra forma de relacionamento” com os sindicatos dos professores. Lusaà(s) 7/12/2019 09:32:00 da tarde

MOVIMENTO DOS CIDADÃOS CONSCIENTES E INCONFORMADOS – COMUNICADO DE IMPRENSA

Em virtude da escandalosa nomeação de treze (13) conselheiros e sete (07) assessores do Primeiro-ministro, decretado em Despacho n° 048/2019, de 10 de Julho, assinado pelo mesmo, Aristides Gomes; considerando o carácter nepotista, clientilista e anti-ético do referido despacho e em salvaguarda dos superiores interesses da nação, o MCCI vem por este meio:

1. Insurgir a este acto inadmissível e atentatório aos valores da ética e boa governação do PM Aristides Gomes em criar uma espécie de governo paralelo ao que resulta da coligação do PAIGC e seus aliados;

2. Atendendo que o acto denuncia uma gritante incoerência entre a qualificação, competência e experiência das nomeações face aos postos enunciados, o que demonstra uma cultura de amiguismo e nepotismo, sem contar com insuportável encargo que constitui às finanças do país, como se não bastassem os trinta e um (31) membros que fazem o governo por ele liderado, exigir que o PM proceda à revogação do denunciado despacho, em nome da necessária mudança no modo ético de governar para o bem do povo guineense.

Bissau, 12.07.2019
Povo i ka lixo!
O Movimento

Fonte: Braima Darame

Declarações de NUNO na BIAM – Vazamento da reunião secreta do APU PDGB

Ouçam Nuno Gomes Nabiam

https://youtu.be/mlZ7xA2gfio

NUNO NA BIAM, PAIGC TENE SO UN LEMA, SIBU PANTAL I IKOKO, ITA PANTAU BUTA KUME KOKO

Ouvimos a sua besteira, a dizer que sem APU o PAIGC não ia governar e que somos eguistas. Que falta de respeito!

Nuno, o PAIGC só lhe deu oportunidade, senão nunca o teu partido chegaria ao poder e nem terá um unico Diretor Geral. Os apuanos devem ter vergonha na cara e agradecer o grande favor que o PAIGC lhe fez.

Pensas que ser Primeiro Vice da ANP é para o partido com 5 deputados? Ou estar no governo com pastas importantes é coisa de “Bana Bana”?

Esperemos que tenha a coragem de vomitar aqui em Bissau essa sua declaração.

Achas que o PAIGC vai te apoiar nas presidências? O que faríamos com o nosso DSP? É melhor pedir desculpa e dizer obrigado ao PAIGC.

PAIGC RAÇA BANANA
PAIGC RAÇA TCHEBEM

Por PAIGC De imortal Amílcar Lopes CabralPosted by FALADEPAPAGAIO at 8:42 da tard