PROFESSORES EM GREVE NA ULG NÃO TÊM VÍNCULO COM A UNIVERSIDADE”, diz pró-reitor

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A Universidade Lusófona da Guiné (ULG) considerou de ilegal a anunciada greve dos cinco professores demitidos, porque não afecta o normal funcionamento das aulas no mesmo estabelecimento do ensino.

De acordo com a direcção da universidade, os professores em causa não fazem parte do quadro de docente da universidade, porque foram retirados os horários devido a cessação dos contractos.    

Em conferência de imprensa esta terça-feira (26/11) para responder o facto, o pró-reitor da Universidade, Nilton Soares Sousa Neto, disse ficar assustado com as afirmações que dão conta que os docentes estão em greve de 5 dias por se tratar das pessoas fora do sistema.

“Ontem, nós fomos assaltados na media por uma afirmação que a universidade está em greve e, eu me assusto com esta informação que é posta nos meios da comunicação por algumas pessoas que se dizem representantes de um sindicato que não fez nenhuma assembleia para reivindicar que possa ter greve” diz para depois adiantar que “ nunca vi um sindicato que não está legalizado de pessoas, que não são docentes da casa e que querem alegar acções colectivas em acções pessoais e não fazem parte dos quadros constituintes de docentes da universidade”.

Na mesma ocasião, o Assessor Jurídico da Universidade, Banor Fonseca, disse que os docentes demitidos não têm direito a reclamação por ter cessado o vínculo com a escola e também não estão inscritos na segurança social.

“Esses docentes não são trabalhadores aqui, todos os trabalhadores desta universidade estão inscritos na segurança social e, maior parte deles são funcionários públicos e outros são funcionários das outras empresas e estão inscritos na segurança junto das suas instituições, considerou”.

Banor considera de perturbação de normal funcionamento da instituição a reivindicação dos grevistas por estarem a perturbar os outros que não quiseram aderir a greve.

“Aqueles que aderiram a greve vieram para instituição perturbando os outros que não quiseram aderir” reclamou.

Segundo constatação da Rádio Sol Mansi, as aulas estão a funcionar normalmente na universidade e os alunos e docentes estavam nas salas de aulas.

Ainda a Direcção da Universidade da Guiné disse que os docentes que foram demitidos estavam a trabalhar no regime de contratação e não têm vínculo com a instituição.

Por: Quina Nhaté