PRIMEIRO-MINISTRO NOMEIA LÍDER DO PAIGC CONSELHEIRO ESPECIAL E COORDENADOR DO GABINETE DE APOIO ÀS REFORMAS

10/07/2019 / OdemocrataGB / One comment

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O Primeiro-ministro, Aristides Gomes nomeou o líder do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), Domingos Simões Pereira como o seu Conselheiro Especial e igualmente Coordenador do Gabinete de Apoio às Reformas, com os direitos e regalias inerentes ao cargo.

A nomeação de Domingos Simões Pereira para o cargo do Conselheiro Especial do Primeiro-Ministro  consta do despacho n° 04/2019, datado de 8 de Julho a redação do Jornal O Democrata teve acesso. 

“Revelando-se crucial e pertinente o apetrechamento do Gabinete do Primeiro-Ministro com capacidades técnicas adequadas por forma a responderem às exigências que o contexto nos impõe no quadro da implementação do programa do governo da X Legislatura que decorre dos princípios e orientações constantes do Plano Operacional Estratégico “Terra Ranka”, informa o despacho assinado pelo chefe do executivo, Aristides Gomes para justificar a nomeação do líder do PAIGC, partido vencedor das eleições legislativas de março, como o seu Conselheiro Especial e Coordenador do Gabinete Estratégico de Apoio às Reformas.

Simões Pereira foi indicado pelo seu partido para chefiar o executivo na qualidade do vencedor das eleições legislativas, mas o Presidente da República cessante, José Mário Vaz, recusou o nome indicado pelos libertadores alegando os “poderes conatitucionais”  tendo sugerido ao partido a indigitação de outro nome. 

Em entrevista concedida à agência Lusa recentemente, José Mário Vaz, explicou que não nomeou Domingos Simões Pereira, para o cargo de Primeiro-ministro, porque a coabitação não seria boa para nenhum dos dois, nem para o país.

“Foi essa a preocupação tendo em conta a situação do povo, do país, os desafios, senti que a coabitação entre os dois não seria boa nem para mim, nem para ele, nem para o país. A política significa servir os outros, estamos aqui para servir o país, se não estamos aqui para servir o país e estamos para conflitos permanentes, significa que não vale a pena”, afirmou Chefe de Estado, durante a entrevista.

Por: Assana Sambú

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