PGR ACONSELHA MAGISTRADOS A NÃO PERMITIREM CONIVÊNCIAS PARTIDÁRIAS SE INTERVIESSEM NAS SUAS ATIVIDADES PROFISSIONAIS

O novo Procurador-Geral da República (PGR) reafirmou hoje que a sua prioridade será a luta contra a corrupção e crime organizado sem ter em conta transgressores preferidos na Guiné-Bissau.

Fernando Gomes que falou terça-feira na cerimónia de entrega de Gabinete de trabalho pelo seu antecessor, disse que “ninguém está acima da lei”.

O novo PRG advertiu aos magistrados que a população guineense deposita neles toda a esperança de ver florescer um novo padrão ético no trato da coisa pública, acrescentando que no âmbito das suas atribuições constitucionais os magistrados têm o dever de não faltar aos anseios da sociedade que é o combate à impunidade e corrupção no país.

Aconselhou aos magistrados a não permitiram que as conivências partidárias ou preferências pessoais se interviessem nas suas atividades profissionais.

Fernando Gomes considerou de maldade e calúnias as insinuações contra a sua pessoa por alguns órgãos de comunicação social guineense nos últimos dias por indivíduos que nunca fizeram nada para a Guiné-Bissau.

Por sua vez, o ex PGR Ladislau Clemente Fernando Embassa agradeceu a todos os funcionários do Ministério Público pelo empenho e colaboração mantido durante o seu mandato, e pediu-lhes para manterem o espírito de coesão, predisposição e respeito  “porque as pessoas passam, mas a instituição fica”.

Salientou que o MP, sendo uma instituição importante para a saúde da democracia, tem como papel de defender o interesse do Estado, da colectividade e os direitos fundamentais dos cidadãos.

Fernando Gomes foi nomeado na semana passada por um Decreto Presidencial.

Gomes é advogado de profissão e doutorado em direito Internacional, Criou, foi primeiro Presidente da Liga Guineense dos Direitos Humanos, Ministro da Função Pública e Trabalho, entre 2008 e 2011, depois titular da pasta do Interior até ao golpe de Estado de abril de 2012, no qual o regime de Carlos Gomes Júnior foi deposto pelo General na reserva, António Indjai. upção e crime organizado sem ter em conta transgressores preferidos na Guiné-Bissau.

Notabanca; 05.05.20202