COVID-19: MANUSEAMENTO DE DINHEIRO PREOCUPA AUTORIDADE BANCÁRIA NA GUINÉ-BISSAU NA PROPAGAÇÃO

Bissau, 31 mar 2020 (Lusa) – O manuseamento de dinheiro pelos guineenses é uma “preocupação maior” para a diretora executiva da Associação de Bancos do país, Ausenda Cardoso, que o considera como potencial fator de propagação do novo coronavírus.
“Sem dúvida, que o manuseio de dinheiro é um fator de risco”, observou Ausenda Cardoso, diretora executiva da Associação Profissional de Bancos e Estabelecimentos Financeiros da Guiné-Bissau (APBEF).
Para minimizar o risco, o Banco Central dos Estados da África Ocidental (BCEAO) ordenou aos cinco bancos comerciais da Guiné-Bissau para aumentarem o aprovisionamento das suas caixas automáticas de levantamento de dinheiro, para evitar que os clientes recorram aos balcões, disse Ausenda Cardoso.
“Foram feitas negociações com as empresas de emissão de moeda eletrónica no sentido de reduzir os custos das transações e encorajar as populações a uma maior utilização dos meios de pagamento digitais. Aqui, na Guiné-Bissau temos o Orange Money e o Mobile Money”, acrescentou a responsável.
Rómulo Pires, diretor do Banco da África Ocidental (BAO), líder do mercado bancário guineense, disse à Lusa que a medida sugerida pelo BCEAO “até é aceitável”, mas lembrou que, no caso do seu banco, dos cerca de 50 mil clientes, apenas cerca de 12 mil têm cartão multibanco.
A Guiné-Bissau tem uma população de cerca de 1,8 milhões de pessoas.
Com a entrada em vigor do estado de emergência decretado pelas autoridades, Rómulo Pires disse que o BAO tem tido maior procura dos clientes, com muitos a tentarem levantar o seu dinheiro, o que faz com que as máquinas também se ressintam e algumas vezes ficam sem liquidez, notou.
Outra preocupação que Rómulo Pires relatou à Lusa prende-se com o aumento do número de pessoas nos balcões, nomeadamente nos últimos dias, com o pagamento do salário dos funcionários públicos, o que, frisa, levou o BAO a impor a que só entrem as pessoas que estão a ser atendidas, fazendo aumentar filas de espera.
Rómulo Pires admite que as filas fazem aumentar o possível contacto entre as pessoas.
O responsável também considera que tem havido problemas com o acesso dos colaboradores aos bancos, em virtude das limitações de circulação de pessoas e viaturas.
O diretor do BAO disse que teve dificuldades para chegar hoje ao banco, no centro de Bissau, vindo da sua residência, nos arredores da capital guineense, ao ter sido mandado parar, pela polícia, por cinco vezes na mesma estrada.
Rómulo Pires defendeu que se devia analisar melhor que medidas impor à população, dando o exemplo de que o confinamento social faz com que as pessoas fiquem em casa, mas nos quintais, porque, disse, não podem ficar dentro das casas “dado o calor que se faz sentir” na Guiné-Bissau.
“Não é por acaso que o médico dá medicamento diferente para criança e outro para adulto. É medido conforme o peso do paciente”, declarou Pires, para quem a Guiné-Bissau devia adotar as suas medidas de acordo com a realidade do país “e não fazer o que outros países estão a fazer”, notou.
Até ao momento, a Guiné-Bissau tem oito casos confirmados da covid-19.
O número de mortes em África subiu para 173 nas últimas horas, com os casos confirmados a ultrapassarem os 5.000 em 47 países, de acordo com as mais recentes estatísticas sobre a doença no continente.
O novo coronavírus, responsável pela pandemia da covid-19, já infetou mais de 791 mil pessoas em todo o mundo, das quais morreram mais de 38 mil.
Dos casos de infeção, pelo menos 163 mil são considerados curados.
Depois de surgir na China, em dezembro, o surto espalhou-se por todo o mundo, o que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar uma situação de pandemia.
Conosaba/Lusa

Guiné-Bissau: “A liberdade de imprensa está ameaçada”

Vários profissionais da comunicação social na Guiné-Bissau têm sofrido ameaças contra a integridade física. Sindicato vai apresentar queixa junto das autoridades do setor.

    
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Nos últimos tempos, as agressões verbais e físicas têm sido frequentes contra os jornalistas na Guiné-Bissau. Alguns casos envolveram inclusive figuras políticas. Em entrevistas e conferências de imprensa de políticos e dirigentes, os jornalistas têm sido atacados por militantes e simpatizantes dos partidos e até por altos responsáveis do país.

A rádio privada Capital FM, sedeada em Bissau, viu, num curto espaço de tempo, os seus profissionais serem chamados à Justiça ou agredidos.

Guinea-Bissau Thema Pressezensur | Serifo Tawel Camará, JournalistSerifo Tawel Camará: “Não sei qual era a intenção dessas pessoas”

Serifo Tawel Camará, da Capital FM, conta à DW África que foi vítima de agressão por homens armados, “não identificados” e com uniformes da polícia. “Apareceram e atacaram-me logo à porta da rádio, não sei qual era a intenção dessas pessoas”, recorda.

A intimidação contra os jornalistas da Rádio Capital não é de agora, segundo Camará. “Na semana passada foi notificado Sabino Santos, no Ministério Público, e no dia seguinte foram notificados dois profissionais da Rádio Capital, Adão Ramalho e Ansumane Só.”

Outro caso registado na semana passada é o de Iaia Samá, jornalista da Rádio Cidade FM, que, através de um post no Facebook, informou que “por razões de ameaças à integridade física, deixará, por enquanto, de apresentar o programa ‘Bom Dia Cidade'”, um espaço de interação com os ouvintes sobre os assuntos do país.

Sindicato vai contactar autoridades

A presidente do Sindicato Nacional dos Jornalistas e Técnicos da Comunicação Social (SINJOTECS), Indira Correia Baldé, não tem dúvidas de que “a liberdade de imprensa e de exercício da profissão está ameaçada”.

O SINJOTECS promete encetar contactos com o Ministério do Interior e a Polícia Judiciária “para reportar os factos e ver como é possível reverter estas ameaças que os profissionais da comunicação social estão a enfrentar no momento”.

O decano da comunicação social guineense, Lamine Djata, diz que “é uma tentativa vã” pretender calar os jornalistas.

“A liberdade de imprensa pertence aos jornalistas. Não vejo a forma de as pessoas imiscuírem na sua aplicação prática sem serem jornalistas”, afirma. Djata acredita que essa é certamente uma “guerra perdida, porque nunca a classe jornalística perdeu uma guerra deste tipo”.

Guinea-Bissau Thema Pressezensur | João Umpa Mendes, Journalist und UniversitätsprofessorJoão Umpa Mendes diz que jornalistas devem continuar a desempenhar o seu papel

Para o jornalista e professor universitário João Umpa Mendes, com toda a pressão sobre os profissionais da comunicação social, há um ponto positivo a realçar: “Há uma coisa que eu vejo como resultado de alguma evolução. Quando os jornalistas são chamados às instâncias judiciais, isso mostra que é essa a postura que deve ser observada”, defende.

Umpa Mendes não quer acreditar que haja, salvo algumas exceções, colegas que escrevem premeditadamente artigos ou peças “para prejudicar essa ou aquela figura”. Por fim, defende que os órgãos de comunicação social devem continuar a desempenhar o seu papel, “independentemente das pressões, e fazer também com que as pessoas que tentam fazer essas pressões compreendam que os jornalistas estão só a fazer o seu trabalho”.

Condições precárias

Para além das ameaças, o exercício jornalístico na Guiné-Bissau é caraterizado por falta de condições de trabalho. Há dificuldades dos órgãos de comunicação social até para cumprir com o básico, para que os jornalistas sejam mais livres no seu desempenho profissional.

A liberdade também é condicionada por censura nos órgãos públicos para atender a orientações políticas. Em setembro de 2017, os funcionários da televisão pública guineense subscreveram uma petição para exigir o fim da censura na única estação televisiva do país.

  • FONTE DW

MINISTRO DE COMÉRCIO PROMETE MEDIDAS DURAS CONTRA QUEM VIOLAR ESTADO DE EMERGÊNCIA

O ministro de Comércio, Artur Sanhá, prometeu tomar medidas duras contra quem violar “o estado de emergência” declarado pelo Presidente da República, Úmaro Sissoco Embaló, e comercializar a castanha de caju sem alvará ou vender aos produtores arroz impróprio para o consumo humano.

A posição de Artur Sanhá foi tornada pública esta segunda-feira, 30 de março de 2020, depois da reunião mantida com as diferentes associações que intervêm na fileira de cajú. Para fazer valer a sua medida, anunciou que solicitará ao Ministério do Interior para disponibilizar homens que farão acompanhamento dos trabalhos dos delegados do Ministério do Comércio no terreno e ameaçou prender quem resistir ou violar as ordens do governo, mesmo que a sua decisão venha efetivar-se depois na sua demissão.

Artur Sanhá informou, no encontro com a imprensa, que o governo não anunciou até agora a data para o início oficial da campanha de comercialização da castanha de cajú, nem fixou o preço indicativo do produto, porque está a ponderar devido ao novo Coronavírus (Covid-19) que assola o mundo desde dezembro de 2019, mas prometeu que medidas estão a ser tomadas para que a presente campanha de comercialização do produto da maior exportação do país não se comprometa.

O governante apelou aos guineenses a cumprirem rigorosamente o decreto presidencial que fixa “o Estão de emergência”, na sequência de Covid-19, e denunciar eventuais infratores, tendo lembrado que a doença (a pandemia) é capaz de matar muitas pessoas em apenas 24 horas. Artur Sanhá defendeu por isso que a campanha de cajú  não seja forçada e que as pessoas respeitem as medidas preventivas e de combate ao Covid-19 que o executivo está a tomar.

Sobre as medidas que o governo tomará para compensar eventuais prejuízos aos produtores, Sanhá confessou que o executivo não está em condições de compensar eventuais prejuízos nem comprar a castanha aos produtores.

Em relação à especulação de preços dos produtos da primeira necessidade na sequência do novo Coronavírus, Artur Sanhá pediu às Associações de Comerciantes, de importadores, de grossistas e à dos retalhistas no sentido de colaborarem na agilização das medidas do executivo.

“Não temos dúvidas que estamos perante uma guerra fria para desacreditar o governo e colocá-lo em choque contra o povo. Esta é a nossa quarta reunião e seria bom que todo mundo soubesse que o que estamos a praticar vai contra a nossa própria pessoa”, aconselhou.

Na sequência das sucessivas reuniões, Artur Sanhá informou que manteve encontros com os importadores de arroz, açúcar, de farinha, Associação de panificadores e os importadores de medicamentos para poder ter um inventário da capacidade de stock e garantiu que, na sequência dos resultados fornecidos pelas organizações ligados ao comércio, o governo trabalhará para minimizar as consequências do novo Coronavírus-Covid-19.

Por: Filomeno Sambú

Foto: F.S      

 

Fonte: O democrata.

Prevenção contra Coronavírus

Não permita que o Medo, Pânico ou a Negligência te entregue ao Coronavírus. Sair sem necessidade pode te levar a isso. Fique em Casa.

O Cronovírus anda de pessoa à pessoa. Não consegue viver para fazer estragos(matar) fora do ser humano. Evita a contaminação, lavando sempre as mãos bem com sabão.

Beba sempre água para evitar que sua garganta fique seca.

Garganta húmida leva o vírus directamente para o estômago, aí morre, por força de sucos gástrico produzidos pelo estômago.

Evite lugares onde haja muita gente. Afaste-se de alguém que tosse.

Recomendações médicas de Prevenção contra Coronavírus//ANG

CAMPANHA DE CAJU SERÁ ABERTA SÓ DEPOIS DO FIM DE ESTADO DE EMERGÊNCIA» ÚLTIMA HORA: SITUAÇÃO DA CAMPANHA DE CAJU+COVID-19

O Ministério do Comércio em representação do Governo e todos Operadores, etc, chegaram a um acordo no que diz respeito a apresentação do preço da campanha de caju e abertura da referida campanha, que só irá ser anunciada e aberta depois do fim de estado de Emergência decretado no país por causa da Pandemia de COVID-19, que tem o fim previsto para o dia 11 de Abril.
O acordo acima supracitado, visa preservar os possíveis reações emocionais que a abertura da campanha poderá trazer junto da população neste momento muito delicado do COVID-19, onde não é permitido a aglomeração de pessoas como forma de prevenir o vírus.
Fonte: Mint.Comr.

ACORDO DE PESCA ENTRE GUINÉ-BISSAU E SENEGAL, 1978 – 2020: DEFESA DO INTERESSE NACIONAL EM QUESTÃO

As relações de amizade e cooperação entre a Guiné-Bissau e o Senegal foram edificadas por vários acordos bilaterais que, do ponto de vista político, traduziram a vontade política de solidariedade e cooperação entre dois vizinhos próximos, que partilham a história e os patrimónios culturais comuns.

Porém, do ponto de vista económico, muitos destes protocolos bilaterais foram e continuam a ser prejudiciais para os interesses do nosso país. O Acordo de Pesca entre a Guiné-Bissau e o Senegal é um exemplo de um instrumento de cooperação que fere o interesse nacional, aportando significativas desvantagens à economia nacional, aos armadores nacionais ou com bandeira nacional e, quiçá, a política de boa gestão dos recursos haliêuticos.

Este facto configura um sério desafio para os propósitos de construção e preservação de um relacionamento exemplar com o Senegal e coloca uma questão as autoridades nacionais: Como defender os interesses nacionais nas relações com o Senegal, corrigir os erros do passado e as desvantagens existentes, e recolocar cooperação bilateral em bases mutuamente profícuas?

O acordo de pesca que rege a cooperação neste domínio entre a Guiné-Bissau e Senegal, desde os primórdios da independência, não serve os interesses nacionais do ponto de vista económico, sendo caracterizado como um protocolo que serve mais os interesses de cariz político do que comercial ou da boa gestão dos nossos recursos.

Impõe-se, pois, a sua urgente revisão, denunciando primeiramente o actual ou a sua não renovação, e negociar um novo Acordo num paradigma alicerçado na defesa do interesse nacional e na reciprocidade de vantagens económicas, beneficiando o país e os armadores nacionais em relação aos armadores estrangeiros, contrariamente ao que tem acontecido.

O Senegal e a Guiné-Bissau assinaram em 1978 um Acordo no domínio das pescas, renovado sucessivamente durante décadas através de vários protocolos bilaterais, que o mantiveram em vigor até a data presente. De referir que os protocolos de acordo assinados têm a duração de 1 ou 2 anos de validade, sendo último assinado em 2018 (se a memoria não me falha), devendo terminar em Dezembro deste ano.

Segundo uma fonte do Ministério das Pescas, no que respeita as vantagens, “é preciso dizer que os referidos protocolos têm mais um cariz político que comercial, pois para a Guiné-Bissau não traz vantagens nenhumas. Falando de reciprocidade de vantagens, pode-se dizer que não existe, pois só a frota pesqueira senegalesa ou com licença do Senegal é que tem acesso às águas da Guiné-Bissau, o contrário não se verifica, porque não existe uma frota nacional que poderia, neste caso de reciprocidade de vantagens, pescar nas águas do Senegal”, disse.

A mesma fonte adianta ainda que “a maioria das exigências previstas no protocolo não são respeitadas pelo Senegal, como por exemplo, a obrigação de utilização dos seus navios de investigação para fazer pesquisas nas nossas águas e ainda a formação de técnicos guineenses nos estabelecimentos de formação no Senegal.

Tudo isso, aliado a não observância da disposição do acordo que prevê o fornecimento de dados de captura realizadas pelas frotas com licenças emitidas pelo Senegal, beneficiárias dos direitos de acesso às nossas águas para as actividades de pesca”. Este facto coloca em risco os propósitos de controlo dos esforços de pesca e de conservação da biomassa, elementos fundamentais na boa gestão dos recursos haliêuticos tendo em vista a sustentabilidade.

No que toca as tarifas pagas pelos armadores senegaleses, a nossa fonte revelou que “que são irrisórias se comparadas com o que paga um armador nacional que afrete um navio estrangeiro e que se sujeita ao investimento em terra, conforme a legislação em vigor, sendo que da parte do senegal, nenhum investimento está previsto”.

Assim, segundo explica, não se pode compreender que uma embarcação de pesca senegalesa pague uma licença de pesca mais barata que uma embarcação afretada por uma sociedade com licença nacional. “A título de exemplo, uma embarcação de pesca com 230 TAB (Tonelagem da Arqueação Bruta) e 345 GT (Tonelagem Bruta), para o segmento de peixe, o valor das suas licenças anuais para o Senegal e Guiné-Bissau no caso de afretamento, são respectivamente as seguintes:

i) Para um navio de bandeira do Senegal: 93.600 FCFA (valor da licença por TAB) X 230 TAB = 21.528.000 FCFA

ii) Para um navio de bandeira guineense: 84.000 (valor da licença por GT) X 345 GT = 28.980.000”, revelou.

Apesar da embarcação utilizada pela empresa nacional ser estrangeira afretada, a nossa fonte sublinhou que não se justifica ter uma tarifa superior às embarcações do Senegal, pois também são estrangeiras e, esse diferencial dos valores das licenças está ligado ao factor de multiplicação aplicado para os dois casos, sendo TAB para o Senegal e GT para Guiné-Bissau, o que faz com que os valores para os nacionais sejam mais caros para este caso em concreto.

O Senegal tem aproveitado deste Acordo para emitir licenças para pescadores estrangeiros que vêm pescar nas águas nacionais com a bandeira senegalesa. A realidade de vender o que é nosso e a falta de informação sobre os dados da captura efectuadas, constituem um sério atentado ao interesse nacional e configuram a insustentabilidade desta cooperação, sendo imperiosa reedificá-la em novos moldes.

Não se entende porque esta situação perdura a mais de quatro décadas, sendo óbvio que este acordo, sucessivamente renovado, não traz vantagens para o nosso país. O que é que a Guiné-Bissau tem feito nas reuniões das Comissões Mistas Bilaterais, previstas no acordo?

Ao concluir, a nossa fonte referiu que “é necessário tomar medidas no sentido de rever o acordo actual e renegociar sob novas bases, tendo em conta a disponibilidade das quotas existentes”.

Por: Nautaran Marcos Có

DEPUTADO DO PAIGC INFETADO DE CORONAVÍRUS EM BISSAU ESTÁ RECUPERANDO GRADUALMENTE

DEPUTADO DO PAIGC INFETADO DE CORONAVÍRUS EM BISSAU ESTÁ RECUPERANDO GRADUALMENTE


“COVID-19/ESCLARECIMENTO: O deputado do PAIGC pelo círculo 24, Hussein Farhat, está infectado com o Covid-19 e a ser devidamente acompanhado. Está bem e a melhorar. Tal como os príncipes Carlos de Inglaterra e Alberto do Mónaco e outras individualidades. Proteja-se. Fique em casa.”
A equipa de Notabanca faz votos que o deputado se recupere mais rapidamente a saúde para que possa retomar a sua vida quotidiana em prol da nação guineense.

Deus é pai. Coragem deputado!

Notabanca; 30.03.2020

Covid-19: África com 148 mortes e quase 5 mil casos

O número de mortes causadas pela covid-19 em África subiu para 148 com o número de casos acumulados a aproximar-se dos 5.000 em 46 países, segundo as estatísticas mais recentes sobre a pandemia.

De acordo com o Centro para a Prevenção e Controlo de Doenças da União Africana (CDC África), no total estão contabilizados 4.760 casos e 146 mortes em 46 países.

Nestes dados não estão ainda contabilizadas as duas mortes anunciadas, no domingo, em Angola, e que eleva para 20 os países africanos com registo de vítimas mortais associadas ao novo coronavírus.

Há ainda 335 doentes recuperados.

O norte de África é a região com registo de mais casos e mortes associadas à doença, contabilizando 1.922 infeções, 105 mortes e 223 doentes recuperados. Na África Austral, há 1.346 infetados, quatro mortos e 31 pessoas conseguiram recuperar. A África Ocidental regista 861 casos de infeção, que resultaram em 22 mortes e 66 recuperações.

Nos países lusófonos, Angola confirmou sete casos de infeção pelo novo coronavírus, tendo registado as duas primeiras mortes associadas à covid-19, Cabo Verde regista seis casos e uma morte, Moçambique confirmou oito, o mesmo número que a Guiné-Bissau.

Na Guiné Equatorial, que integra a Comunidade de Países de Língua Portuguesa, as autoridades confirmaram 14 casos positivos de infeção pelo novo coronavírus.

Dos países lusófonos, apenas São Tomé e Príncipe não tem qualquer caso confirmado.

O Africa CDC indicou que dos 55 países e territórios membros da União Africana, 24 decretaram o encerramento total das fronteiras, 10 suspenderam os voos internacionais e 14 impuseram restrições a viagens ou à entrada de estrangeiros provenientes de determinados países.

A maioria dos estados-membros decretou quarentena obrigatória para os viajantes oriundos de países de risco.

O novo coronavírus, responsável pela pandemia da covid-19, já infetou mais de 700 mil pessoas em todo o mundo, das quais morreram mais de 33 mil.

Depois de surgir na China, em dezembro, o surto espalhou-se por todo o mundo, o que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar uma situação de pandemia.

noticiasaominuto.com

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