Criada Comissão  de Inquérito para apurar  circunstâncias do rapto do deputado Marciano Indi

 

Bissau, 20 Jul 20 (ANG) – Os deputados na Nação votaram hoje a favor da criação da uma Comissão Parlamentar de Inquérito para averiguar as circunstancias em que ocorreu o rapto e espancamento do deputado Marciano Indi, asim como da morte do cidadão Demba Baldé e a detenção de Danilson Ferreira(Doka).

A referida Comissão é composta por nove (9) elementos, sendo que o Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), o Partido da Renovação Social (PRS), e o Movimento para Alternância Democrática MADEM-G15 terão nela dois representes cada, enquanto             que os restantes partidos terão uma cada.

A Comissão ora criada vai ser líderada pelo deputado da Bancada parlamentar do PAIGC, Lassana Seidi.

Num universo de 102, noventa e oito deputados votaram a a favor, zero contra e zero abstenção.

O Presidente da Assembleia Nacional Popular, Cipriano Cassamá disse que atribuição de dois elementos aos partidos  (PAIGC), (PRS),    e MADEM-G15 é  uma deliberação saida na reunião de conferência de líderes.

A segunda vice-presidente da Assembleia Nacional Popular, Adja Satu Camará críticou aos líderes das bancadas parlamentares dos partidos com assento no parlamento por não indicação do nome de uma mulher para fazer parte da referida Comissão de Inquérito.

O líder do parlamento, Cipriano Cassamá apresentou aos deputados  os nomes dos elementos que vão representar os partidos políticos com assento parlamentar  no Conselho de Estado, escolhidos pelo Presidente da República, Umaro Sissoco Embaló. ANG/LPG/AC//SG

 

Postado por ANG às 09:45:00

ALTA COMISSÁRIA PROMETE ALTERNATIVAS PARA AUMENTAR O NÍVEL DE USO DE MÁSCARAS NO PAÍS

Bissau 20 Jul (ANG) – A Alta Comissária para Covid-19 revelou que a sua instituição está a trabalhar na elaboração de programas que vão, não só sensibilizar a população sobre a necessidade de uso das máscaras, mas também ensinar as pessoas a usá-las.
Em entrevista exclusiva à Agência de Notícias da Guiné(ANG) Magda Robalo disse que estão a trabalhar para que haja mais máscaras disponíveis no mercado nacional para facilitar o processo de prevenção da Covid-19.
Disse que a combinação da sensibilização, educação e disponibilidade das máscaras é o que se precisa para ter uma maior aderência da população no uso de máscaras.
“A aderência da nossa população às medidas de prevenção nomeadamente o uso de máscaras faciais, tem sido muito aleatória e insuficiente, porque faltam mensagens de sensibilização e medidas que possam facilitar o acesso à elas “,disse.
Questionada sobre o porque do aumento de casos positivos e de mortes por Covid-19 no país, apesar da criação do Alto Comissariado para pandemia há mais de um mês ,Robalo disse que quando assumiu o cargo teve oportunidade de dizer que não ia ser fácil estancar a propagação do virus porque já existe a contaminação comunitária sobretudo em Bissau.
“E durante um mês da criação desta instituição era praticamente impossível estancar a propagação da pandemia”, reconheceu.
A Alta Comissária para Covid-19 referiu que durante esse periodo criaram estruturas, que permitiram fazer o ponto de situação, que permitiu perceber os progressos, mas também as dificuldades e saber onde é que o país se situa em termos de dados.
Afirmou que estão a trabalhar no cumprimento de medidas e está-se a corrigir estratégias para adaptá-las ao contexto mundial, uma vez que os números estão a subir e não é de se esperar que na Guiné-Bissau haja uma súbita interrupção das transmissões.
“Falando de recuperados, no inicio do mês de junho tínhamos cerca de uma centena e meia de recuperados de Covid-19. Hoje estamos a falar de mais de oito centenas, isto porque houve um trabalho interessante e profundo que se fez e se está a fazer, no sentido de identificar as pessoas que já estão com resultados negativos”, afirmou.
Aquela responsável sublinhou que têm o prazer de verificar que o número de casos positivos decresceu bastante e que vai continuar neste sentido, acrescentando que infelizmente também temos 25 mortos e está-se a fazer de tudo para que a mortalidade por Coronavirus seja mais a baixa possível.
Afirmou que valeu a pena a criação do Alto Comissariado para covid-19 mas diz que ainda é muito cedo para fazer balanço tendo prometido que na devida altura, vão ser avaliada a pertinência ou não da sua criação.
Falando da reabertura das Igrejas e Mesquitas do país, anunciados recentementne pelo Governo, Magda Robalo salientou que é o resultado de uma decisão ponderada que se tomou em relação aos locais de cultos.
“Porque era preciso distinguir a reabertura das mesquitas e igrejas com as realizações das cerimónias tradicionais nomeadamente os toca-chouros que congrega muito mais pessoas no mesmo espaço à volta de um defundo e leva três ou mais dias, o que não é o mesmo de uma missa que poderá durar uma hora ou duma reza que pode durar 15 minutos”, explicou.
Magda Robalo frisou que esta abertura não é definitiva uma vez que vão continuar a monitorar a situação, e se os dados lhes fizeram perceber que devem voltar atrás, vão de novo encerrá-las.
“Pareceu-nos bom utilizar os momentos de reza para sensibilizar a população ,ou seja, é uma oportunidade que foi perdida durante os primeiros quatro meses em que as igrejas e as mesquitas estiveram fechadas ,“disse.
Conosaba/ANG/MSC/ÂC//SG

GOVERNO LANÇA CAMPANHA DE INSPEÇÃO DAS OBRAS E ORDENAMENTO DO TERRITÓRIO

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O Ministro das obras Públicas, Habitação e Urbanismo, Fidélis Forbes, afirmou esta segunda-feira, 20 de julho de 2020, que a campanha nacional da inspeção das obras e ordenamento do território é mais do que um assumir de responsabilidade, como também representa um alerta geral e um  ̎forte sinal”  para o setor da construção civil, obras públicas e ordenamento de território.

Fidélis Forbes fez essa observação na abertura da primeira edição da campanha nacional de inspeção das obras e ordenamento do território. A primeira edição abrange apenas alguns bairros da capital Bissau e seis regiões do país, nomeadamente: Quinara,  Bafatá, Gabu, Oio, Cacheu e Biombo.

Os trabalhos limitar-se-ão  às cidades das seis  regiões  e setores com forte pressão e procura de terrenos urbanos para construção de diferentes tipos de imóveis.

Aos jornalistas, o governante sublinhou que o ato visa sensibilizar e reforçar o cumprimento de normas que regulam o setor da construção civil, obras públicas e ordenamento do território, como também garantir a redução de acidentes de viação e, consequentemente, a perda de vidas humanas.

Fidélis Forbes diz acreditar que a iniciativa é um exemplo de que é possível definir ações concretas para o setor, bem como traçar objetivos claros com grandes impactos na governação do setor e do bem-estar dos guineenses.

̎As determinações que vejo nas mulheres e homens aqui presentes dão-me a garantia de que se trabalharmos arduamente e juntos, o objetivo preconizado será alcançado ̎, notou.

O governante reafirmou o engajamento da sua equipa em trabalhar  para desenvolver  o seu ministério, garantir a segurança das edificações e o desenvolvimento ordenado e sustentável das infraestruturas e do equipamento social do país para que os objetivos definidos sejam alcançados .

O Ministro das obras Públicas, Habitação e Urbanismo revelou que na Guiné-Bissau, existe uma frequência anual de 0,4 ocorrências de sinistros com uma média anual de perda de vidas humanas de três pessoas, sublinhando que estes dados estatísticos estão muito longe de serem exaustivos ou reveladores da situação prevalecente. Contudo, alerta para uma situação preocupante de incumprimento, sem qualquer tipo de consequências, das leis e normas vigentes no setor da construção civil, obras públicas e ordenamento do território.

O titular da pasta do ministério das Obras Públicas e Urbanismo lembrou, contudo, do desabamento, em 2015, de um prédio de quatro pisos, na cidade de Canchungo, que vitimou nove pessoas,  para além de danos materiais.

̎Esse fenómeno é seguramente bem mais presente e visível na Avenida principal  da capital,  o desabamento da varanda do segundo piso de um prédio que resultou na morte de seis pessoas ̎, frisou.

Forbes reconheceu que o estado atual em que as coisas chegaram revela falta de segurança das edificações em todo o território nacional, o que torna necessário um esforço adicional de ações de inspeção. Por isso, o governo decidiu avançar com o plano para reforçar as ações de fiscalização no setor e garantir que as edificações e as obras não estejam em perigo.

̎Para reforçar as condições de segurança e preservar a vida dos nossos cidadãos, devemos ir ao terreno, aos diferentes bairros do Setor Autónomo Bissau, e às seis regiões do país identificadas, com forte pressão de procura de terreno urbano e de construção de diferentes tipos de imóveis ̎, alertou.

Por. Carolina Djemé

Fotos: C.D

PRINCIPAL HOSPITAL DA GUINÉ-BISSAU FORNECE REFEIÇÕES E DÁ MEDICAMENTOS GRATUITOS

O diretor do Hospital Nacional Simão Mendes, principal unidade médica na Guiné-Bissau, Agostinho Semedo, é por estes dias um homem “bastante contente”, porque o Governo passou a dar alimentação aos doentes internados e medicamentos gratuitos nas urgências.
Mas, Agostinho Semedo permanece preocupado com o comportamento dos utentes do hospital que ainda continuam a juntar-se no espaço quando acompanham os doentes.
Faz hoje dez dias desde que, por decisão do Governo, nenhum doente internado no Hospital Nacional Simão Mendes pode ter comida de casa.
Uma empresa foi contratada, através de concurso público, para fornecer quatro refeições (pequeno-almoço, almoço, lanche e jantar) aos doentes e ao pessoal médico de serviço no hospital.
A dona da empresa, a empresária guineense Paula Teixeira, contou à Lusa que o problema reside no numero excessivo de pessoas que acabam por estar no hospital quando os 26 colaboradores da sua empresa começam a levar as refeições para as enfermarias.
No contrato estabelecido com o ministério das Finanças, a empresa de Paula Teixeira tem de servir o máximo de 640 refeições diárias, mas pelas contas da empresaria e pelas informações que vai recebendo do pessoal do hospital, o número poderá ascender às 800.
A empresária afirmou que o contrato firmado com o Governo não prevê o fornecimento de refeições para tantas pessoas e espera que se encontre uma solução para o problema que disse ser criado pelo pessoal médico que está no hospital e também pelos acompanhantes dos doentes.
Já ao pequeno-almoço há pão com queixo e fiambre de peru para adultos, leite com chocolate para crianças, o lanche pode ser iogurte para crianças e uma peça de fruta para adultos e o jantar pode ser arroz doce e salada fria para diabéticos.
Tudo é balanceado por uma nutricionista que integra a equipa de Paula Teixeira, explicou a empresária, apontando para a especialista que corre a ampla cozinha do hospital dando recomendações na preparação das refeições.
Até aqui, tirando o número excessivo de pessoas, Paula Teixeira queixa-se também do facto de alguns doentes se mostrarem relutantes em tomar as refeições mais moles e sem sal, dada a sua dieta.
O problema só se resolve se lá estiver o médico, disse, entre sorrisos a empresária.
A experiencia com a empresa de Paula Teixeira é de um ano e, se tudo correr bem, o contrato será prolongado.
O diretor do Simão Mendes disse à Lusa estar “bastante contente” não só com o fornecimento de refeições aos doentes, como também pelo facto de o Governo isentar de pagamentos todas as consultas para crianças, todas as cirurgias e ainda fornecer medicamentos gratuitos nos primeiros socorros.
Brevemente, o hospital vai passar a ter um serviço próprio de lavagem da roupa de cama e de doentes, adiantou o diretor.
Agostinho Semedo compreende as preocupações da dona da empresa do catering e confirma que “há gente a mais no hospital”, mas garantiu a situação será resolvida brevemente.
Para já, Semedo não quer tomar medidas drásticas, como aquelas assumidas no passado em que não era permitida a presença de acompanhantes de doentes no hospital, mas também exortou a população a entender e aceitar as mudanças em curso.
“A disponibilização dos medicamentos gratuitos pode reduzir a presença das pessoas, mas isso tem que ser paulatinamente”, observou o diretor do Simão Mendes.
Semedo prometeu reforçar o desempenho do pessoal médico, com os enfermeiros e assistentes sociais a cuidarem dos doentes em vez dos familiares que os acompanham.
Conosaba/Lusa

REACÇÃO do ARISTIDES GOMES

A minha reacção às campanhas de má fé dos autores morais do Golpe de Estado…

Mais uma vez o BRAIMA CAMARA e o regime golpista voltam a atacar a minha pessoa. Desta vez, e infelizmente para eles, com operações doentias semelhantes a uma Baleia que acaba por dar a luz de um “rato esquema”. O Coordenador do MADEM G-15 ataca, outra vez, na base de tanto ódio, que não se deu ao cuidado de agir com clarividência necessária, para compreender alguns conceitos que vou inumerar em 10 pontos importantissimos e recomendáveis para um Deputado, um Lider de partido politico e por cima aspirante ao posto de PM. Gravissimo, quando uma personalidade dessa envergadura não queira aprender o seguinte:

1 – Como PM não poderia ter ordenado uma despesa, mesmo que ela fosse legal, através do meu Director de Gabinete. As minhas ordens nessa perspectiva são dadas, directamente, ao Ministro das Finanças.

2 – Se eu quisesse fazer algo de ilegal, neste caso roubar… não iria fazê-lo por uma carta, a ser despachada pelo Secretário de Estado e deixa-la nos arquivos.

3 – Caso pretendesse roubar o estado não teria solicitado uma autorização a um subordinado, neste caso aos serviços da Supervisão do Ministério, sob dependências de um outro subordinado meu.

4 – Na minha qualidade de PM não queria enviar a minha remessa por via informal. Sendo que se trata de meu dinheiro, não podia cair no mesmo erro de certos titulares de cargos políticos, violando as regras bancárias de transação. Sabe-se, aliás que algumas personalidades com responsabilidades enviam dinheiro sujo, por via ilegal, para bancos estrangeiros, sendo por isso alvo de investigação no estrangeiro, nomeadamente em Portugal.

5 – Para que conste, envio em apenso a Nota da Declaração do Banco onde està domiciliada a minha conta, a partir da qual fiz a transferência para custear os estudos e sustento anual da minha família no estrangeiro:

6 – Fi-lo, como sempre, de forma legal, obdecendo às regras instituídas pelo BCEAO e pela UEMOA, esta última, organização para a qual, em tempo devido e na qualidade do então Ministro da Economia e Plano, ajudei o meu país aderir. Assim sendo, não teria sido de bom tom eu estar à violar as respectivas regras

7 – Quero lembrar, novamente, ao Braima que um candidato ao posto de PM deve informar-se junto dos economistas e juristas. Até porque no seio do seu partido existem em abundância…, É só uma questão de revisitarem o Regulamento Numero 9 do BCEAO relativo a compra e transferência de divisas. Foi simplesmente o que fiz, pedindo autorização para transferir o meu dinheiro limpo para um país a França, onde circula uma outra divisa que não é o franco CFA. É assim que se faz na gestão bancária e financeira clássicas.

8 – Não se descobriu nada de anormal, contrariamente ao que os golpistas têm propalado. O dossiê em epígrafe estava devidamente arquivado no Ministério das Finanças e no ORABANK, podendo ser consultado a qualquer momento.

9 – Nao é por acaso qui fiz as minhas transferências por essa via legal, com registos no BCEAO. Tenho e terei sempre a preocupação ou obrigação de participar na construção de um Estado digno e respeitavel, no qual impera as Leis e Regras. Por isso, gostaria de sugerir, mais uma vez ao Braima Camara, enquanto postulante ao cargo de PM, a ler as últimas recomendações do FMI sobre o nosso sistema financeiro.Uma diretiva em que se recomenda a luta contra o branqueamento e o dinheiro sujo. Eu já fiz a minha parte, dando este exemplo.

10 – Um desafio: nunca enviarei dinheiro sujo para estrangeiro em voos, uma vez que, na minha ótica, o dinheiro limpo deve, sistematicamente, passar pelos bancos para serem submetidos a rastreio e obterem o label de transparência. É este o meu modus faciende, enquanto personalidade que tem desempenhado em diversas ocasiões funções de responsabilidade na Guiné-Bissau e tendo, por isso, a obrigação nobre de ajudar os concidadãos a compenetrarem-se do sentido de Estado e da cidadania.

Aristides Gomes, Primeiro-Ministr

EMBAIXADOR DA CHINA DIZ QUE DEIXA A GUINÉ-BISSAU COM “MUITA MELANCOLIA”

O Embaixador da República Popular da China na Guiné-Bissau, Jin Hong Jun, disse hoje, 17 de julho de 2020, que deixa a Guiné-Bissau com “muita melancolia” e satisfação de ter ajudado e feito todo o possível para reforçar os laços de amizade e de cooperação entre os dois países. 
O diplomata falava aos jornalistas à saída da audiência com o primeiro-ministro, Nuno Gomes Nabian, de quem foi despedir-se.
“Parto com a satisfação de ter contribuído no reforço de laços da amizade e de cooperação entre os dois povos. Digo com muita melancolia, porque pude visitar quase todas as regiões da Guiné-Bissau e fiz muitas amizades neste lindo país”, sublinhou Jin Hong Jun.
O Embaixador da China na Guiné-Bissau, que agora termina a sua missão de pouco mais de três anos no solo guineense, frisou que as relações entre Pequim e Bissau mantêm-se “muito boas”, e remontam desde os primórdios da luta de libertação nacional, tendo lembrado que o seu país ajudou a Guiné-Bissau a alcançar a independência.
“Depois da independência, nós sempre estivemos ao lado deste país para ajudá-lo a desenvolver-se,política e economicamente. Ao longo de muitos anos temos desenvolvido muitos projetos, nomeadamente, nos setores da educação e das infraestrutural … Enfim, áreas sociais”, sublinhou.
Jin Hong Jun fez referência ao palácio do governo, aos prédios dos antigos combatentes, em Antula, ao Palácio da Justiça, ao Estádio Nacional 24 de setembro e ao hospital Militar em Bissau, as Infraestruturas construídas com a ajuda do governo chinês.
Depois de ter recebido o diplomata chinês, Nuno Nabian reuniu-se com o embaixador de Cuba acreditado no país, Raul Silva. Os dois interlocutores analisaram, entre outros assuntos, a situação da cooperação entre Cuba e Guiné-Bissau, da Covid-19, da brigada de trinta e três médicos cubanos, em Bissau, e do último contingente de médicos cubanos que chegou ao país a 26 de junho do ano em curso para reforçar a capacidade de resposta dos técnicos nacionais na luta contra a pandemia do coronavírus.
Por: Filomeno Sambú
Foto: F.S
Conosaba/odemocratagb

MADEM-G15 E PRS SOLICITAM DEBATE DE URGÊNCIA SOBRE A SUPOSTA VENDA DOS ARMAZÉNS DO POVO

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As bancadas parlamentares do Movimento para a Alternância Democrática (MADEM G-15), do Partido da Renovação Social (PRS) e do Partido Nova Democracia (PND) pediram esta-sexta-feira, 17 de julho de 2020, um debate de urgência para a próxima sessão parlamentar na ANP sobre a suposta venda, por Aristides Gomes, dos Armazéns do Povo.

O debate de urgência solicitado pela nova maioria parlamentar foi anunciado aos deputados pelo presidente da Assembleia Nacional Popular, Cipriano Cassamá.

Em reação ao anúncio feito por Cipriano Cassamá sobre o assunto, o líder da bancada parlamentar do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), Califa Seide, exigiu a apresentação de elementos de prova para poder aceitar o agendamento, porque “é dos poucos aspetos que o regimento dá competência à conferência de líderes para discutir, sem apresentação de elementos de prova”.

Califa Seide defendeu que, para que esse assunto seja agendado e debatido, será preciso apresentar elementos de prova documentais sobre a venda ou arrendamento dos “Armazéns do povo” e outros elementos.

O líder da bancada do PAIGC deixou entender que na segunda-feira, os requerentes terão primeiro que apresentar as provas documentais  à conferência de líderes para análise e provavelmente só na terça-feira, 21 de julho, os deputados iniciarão os debates, se se justificar.

João Alberto Djatá, deputado do PRS, assegurou que até segunda-feira serão apresentados elementos ou indícios que provam que o ato terá sido praticado por Aristides Gomes e não serão apresentadoselementos de prova “como pediu o líder da bancada parlamentar dos libertadores”.

“Os elementos de provas documentais devem ser apresentados ao juiz, não aos deputados”, precisou.

O deputado de Assembleia do Povo Unido-Partido Democrático da Guiné-Bissau (APU-PDGB), UmaroConté, aconselhou que o assunto seja discutido assim que existirem provas ou elementos que comprovem a venda ou o arrendamento. Contudo, disse não estar contra o seu agendamento, mas sublinhou que “devemos assumir as nossas responsabilidades”.

Por sua vez, o deputado da bancada parlamentar do MADEM G-15, Braima Camará, que levantou essa questão na sessão anterior, disse que a exigência de provas que estão a ser feitas pelos deputados não respeita o princípio estabelecido à luz do regimento da ANP.

Acrescentou que antes da interpelação feita aos membros do governo, nenhum deputado apresentou elementos de prova sobre o mesmo assunto, mas prometeu juntar todos os elementos de prova, contrato assinado e o valor do arrendamento pago para 52 meses, porque “em nenhum momento faria uma denúncia se não existissem provas”.

Por. Aguinaldo Ampa

MORADORES DE ENTERRAMENTO NÃO AGUENTAM MAU CHEIRO DA FOSSA DO HOSPITAL MILITAR E AMEAÇAM 

Os moradores do bairro de Enterramento/Cupul ameaçam sair as ruas para protestar contra as más condições das  estradas, de acesso ao bairro, noticiou  hoje a rádio Sol Mansi que cita o porta-voz desses moradores.
Segundo Sol Mansi, Moro Dabó disse que estão cientes  de que com o “estado de emergência” em vigor não se pode fazer marchas de protestos, mas também que os moradores já não aguentam o mau cheiro da fossa do Hospital Militar.

Dabó criticou o silêncio dos deputados dos círculos 10 e 29 sobre esse assunto.

“Se chegar as campanhas eleitorais os políticos fazem muitas promessas, mas depois de estarem no poder esquecem-se. Neste momento, a única coisa que se houve na plenária é a deslocação da maioria, ninguém fala do troço do Enterramento e Cupul,” disse.

Moro Dabó alega que é difícil  pegar um taxi ou toca-toca no bairro de  Enterramento ou Cupul, porque   os proprietários decidiranm retirar os seus carros daquela via por causa de más condições da  estrada.

Acusa as autoridades competentes de falta de interesse para a resolução do problema da estrada de acesso ao enterramento.

Para se sair do isolamento, segundo Moro, foi lançada uma   campanha de angariação de fundos para reabilitação da referida estrada .

Notabanca; 17.07.2020

Publicada por notabanca à(s) 10:28

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GOVERNO DA GUINÉ-BISSAU APRESENTA ORÇAMENTO GERAL DE ESTADO AO CONSELHO PERMANENTE DA CONCERTAÇÃO SOCIAL

Bissau,15 jul 20 (ANG) – O Governo liderado apresentou hoje a proposta do Orçamento Geral de Estado (OGE) para o ano económico 2020/2021 aos membros do Conselho Permanente da Concertação Social.
Segundo a Rádio Difusão Nacional, o OGE para 2020/2021 é orçado em mais de 262 mil milhões de francos cfa e apresenta um défice de 101 mil miilhões de francos cfas.
No documento, citado pela RDN, os sectores de Saúde e Educação beneficiaram de um lígero aumento em termos percentuais em comparação com ano anterior.
Após o encontro de apresentação aos membros do Conselho Permanente da Concertação Social, o documento segue para aprovação em Conselho de Ministros na quinta-feira.
Entretanto, antes, o Primeiro-ministro, Nuno Gomes Nabian conferiu posse aos novos membros do Conselho Permanente da Concertação Social.
Conosaba/ANG/LPG/ÀC//SG

GOVERNO DA GUINÉ-BISSAU JÁ GASTOU 3,9ME NO COMBATE À PANDEMIA

Bissau, 14 jul 2020 (Lusa) – O Governo da Guiné-Bissau já disponibilizou cerca de 3,9 milhões de euros para o combate à pandemia provocada pelo novo coronavírus no país, disse hoje em entrevista à Lusa o ministro das Finanças guineense, João Fadiá.
“Para o combate à covid-19, até à data, o Ministério das Finanças já disponibilizou mais de 2,6 mil milhões de francos cfa [cerca de 3,9 milhões de euros], quer à extinta comissão interministerial, ao Ministério da Saúde, bem como ao Alto Comissariado”, afirmou João Fadiá.
Segundo o ministro guineense, parte desse investimento foi feito na estruturação e criação de condições para receber e tratar doentes infetados, principalmente no Hospital Nacional Simão Mendes, em Bissau, hospital de referência do país.
“Graças a um esforço coordenado do Governo foram criadas as condições mínimas para o atendimento e tratamento dos cidadãos infetados”, salientou.
Desde que foram detetadas as primeiras infeções pelo novo coronavírus no país, em março, a Guiné-Bissau registou quase 2.000 casos, incluindo 26 vítimas mortais.
No âmbito da melhoria do setor de saúde no país, foi também recuperada a fábrica de oxigénio do Hospital Nacional Simão Mendes, bem como o serviço de cozinha para fornecer comida aos doentes internados.
O Governo decidiu igualmente passar a distribuir alguns medicamentos de forma gratuita nos serviços de urgência, na pediatria, maternidade e bloco operatório.
“Todas as intervenções cirúrgicas, as análises à malária e glicemia, transfusões sanguíneas e oxigénio, passaram igualmente a ser gratuitas. Reduziram-se drasticamente outros custos para os utentes, nomeadamente, as análises clínicas que passaram a custar somente 2.000 francos CFA [cerca de três euros] e as radiografias 2.500 francos CFA [quase quatro euros]”, explicou o ministro.
João Fadiá disse também que foram investidos cerca de 150 mil euros em obras de manutenção naquela unidade hospitalar.
Segundo o ministro, aquele investimento só foi feito devido à criteriosa gestão das contas públicas, que “tem conseguido programar de forma eficiente as despesas prioritárias”.
Para isso, acrescentou, contribuíram também, além de recursos do próprio Estado, apoios orçamentais pontuais do Banco da África Ocidental para o Desenvolvimento, Banco Central dos Estados da África Ocidental e emissões de Títulos de Tesouro.
Os apoios do Banco Mundial, Banco Islâmico de Desenvolvimento e Fundo Mundial foram consignados diretamente às importações de produtos, materiais e equipamentos específicos de luta contra a covid-19″, disse.