COMISSÃO POLÍTICA DE APU-PDGB EM ESPANHA APOIA DOMINGOS SIMÕES PEREIRA

Última Hora: A comissao política de APU PDGB em Reino de Espanha depois de consultar todas as suas bases e estructuras de partido membros,militantes e simpatizantes do partido sobre actual situaçao socio política de Pais.
a)- Direcçao superior de comissao política em Barcelona.
b)- Estrutura de base de
partido em Madrid.
c)- Estrutura de base se partido em Lanzarote.
d)- Estrutura de base de partido em Lerida.
e)- Estrutira de base de partido em ilhas Canarias.
f)- Estrutura de base de partido em Bilbao.
Atraves de um sufragio de votos decidiram unanimemente o seguinte:
Irao apoiar a candidatura de Eng. Domingos simoes Pereira (DSP) na segunda volta presidencial como único candidato que pode garantir a nossa estabilidade governartiva do País e com grande sentido de estado. A partir de hoje tornamos público a nossa posiçao de defender a soberana nacional para contribuir para a paz e estabilidade do Povo Guineense.

Viva APU PDGB!!
Viva a Guine Bissau
Unidade Luta e Progresso.

Peregrinação a Cacheu 2019: BISPOS DA IGREJA CATÓLICA PEDEM AOS GUINEENSES PARA ESCOLHEREM CANDIDATO C

Peregrinação a Cacheu 2019: BISPOS DA IGREJA CATÓLICA PEDEM AOS GUINEENSES PARA ESCOLHEREM CANDIDATO CAPAZ DE SALVAGUARDAR INTERESSE DO POVO

Os três Bispos da igreja católica  na Guiné-Bissau pediram aos eleitores para fazerem uma boa escolha na segunda volta das eleições presidenciais, agendadas para o próximo dia 29 de dezembro, no candidato que será capaz de salvaguardar o interesse do povo guineense.

O apelo dos líderes da comunidade católica guineense foi tornado público pelo bispo auxiliar de Bissau, Dom José Lampra Cá, durante a homilia na Santa Missa que marcou o encerramento da peregrinação [6 e 7 dezembro 2019] na cidade de Cacheu, norte da Guiné-Bissau, sob o lema “Batizadu i inviadu! Suma Maria, nô ianda djunto tras di Jesus”.

Perante milhares de fiéis católicos, o reverendíssimo Bispo Dom Lampra Cá, ladeado pelos Bispos Dom José Camnaté Na Bissign e Dom Pedro Zili, apelou ainda à união dos guineenses, ao civismo durante o próximo escrutínio “para que o país possa retomar a normalidade de vida e seguir o caminho do desenvolvimento a semelhança de outros países”.

“Para que isso aconteça, a escolha deve ser feita com muita responsabilidade por cada cidadão eleitor guineense”.

Sobre o lema escolhido para a peregrinação 2019, explicou que a primeira parte do lema é baseado no ano missionário extraordinário, tendo lembrado que o Baptismo é uma nova identidade parecida com Deus na criação através de Jesus Cristo.

Recorda-se que a peregrinação Mariana ao Santuário de Nossa Senhora de Natividade de Cacheu [construído em 1590] realiza-se anualmente com uma marcha orientada de orações e cantos por uma distância de 7 quilómetros e seguida de adoração ao Santíssimo. A tradição da peregrinação àquela cidade remonta ao ano 1984 sob orientação do primeiro Bispo da Guiné-Bissau, Dom Settimio Arturo Ferrazzetta.

Por: Carolina Djeme

Foto: C.D

TERRA RANKA: Guiné-Bissau e Guiné-Conakri assinam acordo

A Guiné-Bissau e a Guiné-Conakry, assinaram este sábado, um acordo para compra e venda da energia elétrica a ser produzida pelas barragens hidroelétricas de Kaletá e Souapiti na Guiné-Conakry, que fornecerão energia limpa e barata à Guiné-Bissau na ordem de 50 MW.

Da parte da Guiné-Bissau, rubricou o acordo Adriano Gomes Ferreira (Atchutchi) PCA/EAGB e, pela Guiné-Conakry, assinou Bangaly Konaté DG/EDG.Motivo de regozijo para o Governo de Aristides Gomes, representado no ato pelo Ministro dos Recursos Naturais e Energia, Engo. Issufo Baldé.

Para ele, o dia de hoje é um dia de satisfação para a população dos nosso país que, assim passará a tirar imensos ganhos a partir dessa energia elétrica que se espera, até finais de 2020, entrará no nosso território, através de um linha de interconexão de 218 Km, transportando uma tensão elétrica de 225/30 kv e, pasando por 4 subestações de transformação da energia elétrica já em fases de instalação em Ndam-Tete/Bissau, Mansoa, Bambadinca e Saltinho.

O custo tariffário inicial situa-se na ordem de 10.7 centimos dolar americano por kWh de energia.
Assistiram também a ato da assinatura deste acordo, o Alto Comissário da OMVG Lansana Fofaná e o Embaixador da Guiné-Conakry em Bissau.

SR. DINIS’ SONHA VOLTAR PARA PORTUGAL MAS COM O CORAÇÃO DIVIDIDO APÓS 57 ANOS DE GUINÉ-BISSAU

João Dinis chegou à Guiné-Bissau em 1963 para combater na guerra colonial e nunca mais voltou. Hoje diz que quer regressar a Portugal, mas com o coração dividido porque “57 anos de Guiné não se esquecem com facilidade”.
Este português, prestes a fazer 78 anos, recebe a Lusa no seu restaurante, numa das principais avenidas de Bafatá, na zona leste da Guiné-Bissau, a cerca de 140 quilómetros da capital, e para onde mudou o negócio há dez anos.
O ‘Sr. Dinis’, como é conhecido, não apenas em Bafatá, mas também em Bissau, justifica a mudança com a necessidade de dinamizar o negócio porque a zona onde tinha o restaurante “começou a ficar degradada”, “sem movimento” e “ninguém lá ia”.
Com uma vida dedicada aos negócios, João Dinis explica que começou por comprar uma escola de condução em Bafatá, no início de 1968.
Antes, trabalhou em Bissau, primeiro como funcionário da Administração do Porto e depois como instrutor de condução.
“Cheguei a ter os dois empregos, trabalhava na Administração do Porto de noite e na escola de condução de dia”, conta.
Sobre os tempos da guerra colonial, o português explica que pertencia ao Batalhão 313, companhia 49, instalada em Cacine, na região de Tombali, no sul. Mais tarde juntou-se ao “pelotão de cavalaria, que tinha a missão de abrir as estradas”, num percurso que implicava abrir caminho por vários locais e que “levou 13 meses a percorrer”.
Questionado por que decidiu ficar na Guiné-Bissau depois da independência, o português oriundo de Alvorninha, Caldas da Rainha, diz que foi desafiado por um amigo, “o Augusto”, quando faltava um dia para acabarem a comissão de serviço e voltarem para Portugal.
“Ainda lhe disse ‘estás maluco? agora que falta um dia’, mas depois palavra foi palavra, conversa foi conversa e decidimos ficar na Guiné, mas com o objetivo de ir para França, que seria mais fácil”, conta, lembrando, no entanto, que “esse plano nunca foi concluído”.
Na altura, João Dinis era solteiro. Só casou em 1971, quando foi de férias a Portugal. A sua companheira desde então, Célia, de 65 anos, é a responsável pela cozinha do restaurante Ponto de Encontro, assim chamado por inspiração no nome de um programa da SIC.
O português explica que estava em Lisboa quando viu nesse programa “uma menina da Guiné à procura do pai, que queria conhecer” e “que conseguiu encontrar ao fim de tantos anos”. Comovido com a “história bonita” da jovem guineense, decidiu dar ao restaurante o nome do programa.
João Dinis e a mulher tiveram um outro restaurante em Gabu, a 190 quilómetros de Bissau, onde viveram entre 1972 e 1976.
Agora em Bafatá, são “os petiscos”, que incluem pratos guineenses como a galinha cafriela, que atraem os clientes, sobretudo estrangeiros “que trabalham em projetos ou em ONG [organizações não-governamentais]”, a maioria portugueses e franceses.“Cá não é fácil aparecer uma pessoa da Guiné que venha almoçar ou jantar com a família”, lamenta.
Os clientes que tem “vão dando para as despesas”, mas, queixa-se, só de eletricidade paga 130.000 francos CFA (quase 200 euros) por mês. “É muito caro, mas é preciso manter o negócio”, diz.
Sobre quantos portugueses vivem em Bafatá, diz que “não são mais dos que quatro ou cinco” mesmo a morar ali. Os outros, vão “trabalhar nos projetos e depois vão”.
Segundo dados do gabinete da secretária de Estado das Comunidades, vivem na Guiné-Bissau cerca de 2.500 portugueses, embora alguns dividam a sua vida entre o país e Portugal e outros países europeus.
Residem maioritariamente na região Bissau-Biombo (73%), mas também na região Norte (Cacheu e Oio) e Leste (Bafatá e Gabu), trabalhando sobretudo nas áreas do comércio e retalho, construção civil, logística e distribuição e cooperação e desenvolvimento.
Quem entra no restaurante do ‘Sr. Dinis’ facilmente percebe a ligação a Portugal, porque basta chegar ao balcão para ver a bandeira, pendurada no centro da parede.
Dos tempos passados na Guiné-Bissau, o que recorda com mais tristeza é a morte do filho, aos 25 anos, por falta de assistência médica adequada. Foi há seis anos e a morte aconteceu na viagem de avião quando o filho estava a ser transferido para receber tratamento em Portugal.
Depois deste episódio, lembra, as outras duas filhas, mais velhas e a residirem em Portugal, garantiram-lhe que nunca mais voltam “a meter os pés na Guiné-Bissau”.
João Dinis percebe, mas mostra-se triste por não ter ninguém que dê continuidade aos negócios que tem há décadas na Guiné-Bissau.
Sobre o seu regresso ao país onde nasceu, hesita, ri-se, mas responde: “É o meu sonho”.
“É certo que ainda estou um bocadinho preso à Guiné, atendendo ao negócio que tenho cá”, diz, para logo depois dar conta do sentimento de coração dividido entre os dois países: “São 57 anos de Guiné, que não se esquecem com facilidade”.

O impacto das alianças na segunda volta das eleições presidenciais da Guiné-Bissau

Apesar do esforço dos partidos em fazer alianças, analistas advertem que transferência de votos não deve ser “automática”.

    
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O cenário político da Guiné-Bissau está a configurar-se para a disputa da segunda volta das eleições presidenciais, marcada para 29 de dezembro. Domingos Simões Pereira, o candidato do  Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) enfrentará nas urnas Umaro Sissoco Embaló, apoiado pelo Movimento para Alternância Democrática (MADEM-G15).

Enquanto se negoceiam alianças, os observadores estão céticos quanto a uma transferência automática de votos.

Bild-Kombo Domingos Simões Pereira und Umaro Sissoco EmbalóDomingos Simões Pereira, do PAIGC, e Umaro Sissoco Embaló, apoiado pelo MADEM-G15

O analista político Suleimane Cassamá acredita que as alianças políticas que estão a ser desenhadas não terão o efeito desejado. Para ele, a ideia de transferência de votos não é automática. “Não se pode pensar que vamos apoiar o fulano e [ele] já terá os votos dirigidos. Isso não vai acontecer.”

Os grupos de jovens que estiveram com José Mário Vaz e Carlos Gomes Júnior na primeira volta anunciaram apoio a Simões Pereira. Por sua vez, Gomes Júnior e Nuno Nabiam – dois candidatos derrotados na primeira volta – anunciaram que estarão ao lado de Sissoco Embaló na reta final das presidenciais.

Debates no APU-PDGB

A aliança entre Nabiam e Sissoco Embaló está a tornar-se um capítulo à parte na disputa por aliados. A aproximação entre os dois políticos não terá sido bem aceite por muitos membros da Assembleia do Povo Unido – Partido Democrático da Guiné-Bissau (APU-PDGB), partido de Nabiam. O partido poderá pronunciar-se em breve para se distanciar da atitude do seu líder.

Um integrante do APU-PDGB revelou à DW África que o apoio de Nabiam a qualquer um dos candidatos à segunda volta “deveria ter sido decidido pelos órgãos do partido”.

)Nuno Nabiam, do APU-PDGB

Para o analista Cassamá, Nabiam não conseguiu convencer o seu próprio partido a apoiar a sua candidatura na primeira volta, então “dificilmente isso ocorrerá com uma candidatura diferente”.

O acordo que consolidou a aliança entre Nabiam e Embaló foi assinado no Senegal, na terça-feira (03.12). Nuno Nabiam é o líder do APU-PDGB, partido que representa a quarta força no Parlamento e integra o atual Governo do PAIGC.

Discurso e mobilização

O analista político Bacar Camará opina que o discurso e a capacidade de mobilização dos candidatos serão fatores determinantes para a vitória na segunda volta.

“A capacidade de gerar uma narrativa que crie expetativa e repudie aquilo que se introduziu na nossa democracia: uma ameaça de fragmentação social e da nossa convivência pacífica, que é o argumento étnico-religioso.”

Na terça-feira, a Comissão Nacional de Eleições (CNE) definiu por sorteio que o boletim de voto da segunda volta terá Simões Pereira na primeira posição e Sissoco Embaló na segunda.

BAD anuncia 6,9 mil milhões em ajuda para países vulneráveis em África

Os países mais pobres do continente africano vão receber 7,6 mil milhões de dólares (cerca de 6,9 mil milhões euros) em ajuda financeira internacional, anunciou hoje o Banco de Desenvolvimento Africano (BAD).

Neste sentido, os doadores do Fundo Africano de Desenvolvimento (ADF, na sigla em inglês) decidiram hoje, na África do Sul, garantir 7,6 milhões de dólares para “acelerar o crescimento económico nos países mais pobres de África e ajudar a tirar milhões de pessoas da pobreza”, refere o BAD em comunicado divulgado na capital económica sul-africana.

Segundo o banco, trata-se da décima quinta reposição realizada pelo ADF (ADF-15), que representa um aumento de 32% em relação ao ciclo anterior.

“É um forte sinal de confiança no Fundo, que é a janela de concessão do Grupo do Banco Africano de Desenvolvimento”, lê-se na nota.

O ADF-15 abrange o período 2020-2022 e vai apoiar os países mais vulneráveis no continente africano “combatendo as causas principais da fragilidade, fortalecendo a resiliência e integrando questões transversais”, salienta a nota, acrescentando que “prestará atenção especial à igualdade de género, mudança climática, setor privado e promoção da boa governação.”

O investimento anunciado será direcionado especificamente para regiões como o Sahel, que terão um aumento de 23% nos recursos do ADF no próximo período, salienta o BAD.

Nos próximos três anos, acrescenta, o Fundo ampliará as suas intervenções com projetos “ousados e profundamente transformadores”, com destaque para o? Desert to Power’, que visa transformar a região do Sahel “na maior zona de produção solar do mundo, com uma capacidade de geração solar de 10.000MW e 250 milhões de pessoas conectadas à rede elétrica.”

Como parte da iniciativa, o Projeto de Eletrificação Rural de Yeleen, no Burkina Faso, deve dar acesso a eletricidade a 150.000 famílias, enquanto que o Projeto Djermaya, no Chade, gerará 10% da capacidade de energia do Chade, destaca aquela instituição financeira africana.

O Fundo Africano de Desenvolvimento compreende 32 estados contribuintes e beneficia 37 países.

De acordo com o BAD, a reposição dos recursos do Fundo é efetuada a cada três anos e entre os beneficiários contam-se “países com taxas de crescimento mais elevadas, virados para novos mercados emergentes e estados frágeis que necessitam de apoio especial para a prestação de serviços básicos”.

O comunicado destaca que desde 2010, o Fundo Africano de Desenvolvimento do BAD melhorou o acesso à eletricidade para 10,9 milhões de pessoas; forneceu infraestruturas e insumos agrícolas a 90 milhões de pessoas – incluindo 43 milhões de mulheres; melhorou o acesso a mercados e ligações entre países para 66,6 milhões de pessoas; reabilitou mais de 2.300 km de estradas transfronteiriças e melhorou o acesso à água e saneamento para 35,8 milhões de pessoas no continente africano.

Todavia, o banco não especificou os países alvo das ações descritas.

NAOM

O secretário de estado da comunidade Bacai Sanha, afirma que a sua fidelidade e o compromisso com o candidato do seu partido é irreversível

Por Nicolau Gomes Dautarim

O governante reagiu aquilo que considera de desinformação postas a circular nas redes sociais, em como teria apoiado o candidato do MADEM-G15.

Bacai Sanha disse que uma das suas fotografias publicadas ao lado dos dirigentes dos MADEM G-15, sentiu o dever de desmitir categoricamente qualquer tipo de ligação ou apoio a essa formação política ou seu candidato, afirmando que foi apenas um gesto simples de cortesia, por ter encontrado com eles num mesmo espaço e teve a amabilidade dos os cumprimentar.

Sanha disse que a sua fidelidade e seu compromisso com o PAIGC e o seu presidente DSP é irreversível e está comprometido em ajudar a eleger o arquiteto do projeto Pa Tchom Fria i Pa Terra Ranka e de certeza absoluta que no dia 29 de dezembro os guineenses terão um presidente competente e capaz de unir a sociedade, vincou o governante.