GRUPO “P’5” ENCORAJA NOMEAÇÃO URGENTE DE NOVO PRIMEIRO-MINISTRO GUINEENSE

24/05/2019 / OdemocrataGB / No comments

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As organizações da Comunidade Internacional (União Africana, CPLP, CEDEAO, União Europeia e as Nações Unidas)  encorajaram esta sexta-feira, 24 de maio, a nomeação urgente de um novo Primeiro-ministro e a consequente formação de novo governo. 

A posição destas organizações internacionais que formam o chamado P5  foi tornada pública através de uma declaração conjunta das referidas organizações a que a redação do Jornal O Democrata teve acesso. O P5 defende ainda a marcação da data de eleições presidenciais devem acontecer ainda em 2019.

“A União Africana, CPLP, CEDEAO, União Europeia e as Nações Unidas reiteram a sua vontade de continuar a acompanhar os líderes políticos da Guiné-Bissau a resolverem o impasse atual. Reiteramos também a nossa determinação coletiva de continuar a apoiar e ajudar o novo governo e o povo nos seus esforços para consolidar a sua democracia nascente a promover a paz e a prosperidade”, lê-se na nota.

Considerando que as eleições legislativas de 10 de março na Guiné-Bissau foram consideradas credíveis e transparentes, o grupo exorta todos os partidos e atores políticos à respeitarem os resultados eleitorais “como uma expressão da vontade soberana do povo da Guiné-Bissau”. 

“Exortamos todos os atores políticos a abdicarem dos seus interesses privados ou partidários e a trabalharem em conjunto e de maneira construtiva para o bem do país. Com esse fim, notamos o clima de tensão resultante de desacordos sobre a eleição dos membros da Mesa da Assembleia Nacional Popular”, adverte o grupo na sua declaração conjunta, para de seguida apelar ainda todos os atores relevantes a se empenharem num diálogo construtivo para encontrar uma solução para o atual impasse, a fim de finalizar a constituição da mesa da Assembleia Nacional Popular. 

O grupo mostrou-se preocupado sobre o facto de, mais de 60 (sessenta) dias após a realização das eleições legislativas não foi nomeado ainda  um novo primeiro-ministro com base nos resultados das eleições.

Por: Assana Sambú

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