GOVERNO GUINEENSE FIXA A 375 FRANCOS CFA O PREÇO BASE POR QUILOGRAMA DA CASTANHA DE CAJÚ

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O governo da Guiné-Bissau fixou o preço de referência para comercialização da castanha de cajú para o ano agrícola 2020 a trezentos e setenta e cinco (375) Francos CFA por quilograma junto do produtor, anunciou o ministro de Comércio e Artesanato, António Artur Sanhá.

Na sequência desta decisão, o ministério das finanças fixou a base tributária a setecentos (700) dólares por tonelada da castanha de cajú a exportar.

O anúncio oficial do preço aconteceu esta terça- feira, 28 de abril de 2020, na presença das estruturas do ministério do comércio e dos representantes da Associação Nacional de Agricultores (ANAG) e ROPPA, da Agência Nacional de Caju (ANCA),  Câmara de Comércio, Indústria, Agricultura e Serviços (CCIAS),  Câmara de Comércio (CDC), bem como dos representantes das associações que intervêm na fileira de cajú.

Na sua comunicação, Artur Sanhá considerou o preço de “justo e equilibrado”, e diz que enquadra-se “nos condicionalismos da presente conjuntura mundial”.

O ministro do Comércio e Artesanato enfatizou que  é preciso encarar como realidade mundial inevitável, a atual situação de “grande contenda” caraterizada pelo “dilema humanitário-económico, que todos temos que saber sofrer, e sermos solidários na sua prevenção e no seu combate”

“Com isso, queremos dizer que as medidas restritivas da liberdade de circulação e de confinamento em quarentena são todas incompatíveis com a natureza da campanha da castanha de caju”, frisou.

Lembrou, por isso, que dadas essas circunstâncias,  o executivo levou tempo a ponderar em consultas permanentes com todos os atores que atuam na fileira do produto  de maior exportação do país e a base da economia nacional.

De lembrar que a castanha de cajú é o principal produto comercial que representa 93% das receitas de exportação da Guiné-Bissau e cerca de oitenta por cento (80%) é encaminhada para Índia.