Dg do INSS: “NÃO É ACEITÁVEL QUE A SEGURANÇA SOCIAL CUBRA MENOS DE CINCO POR CENTO DA POPULAÇÃO”

30/09/2019 / OdemocrataGB / No comments

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O Diretor Geral do Instituto de Segurança Social (ISS), Camilo Simões Pereira, afirmou esta segunda-feira, 30 de setembro de 2019, que não é aceitável  o Instituto de segurança social ter uma cobertura de menos de 5 por cento de população, depois de mais de 40 anos de funcionamento desta instituição na Guiné-Bissau.

Camilo Simões Pereira teceu esta crítica na abertura do curso de quatro dias ligado à gestão social como causa nacional que visa a proteção dos cidadãos e diz que não é aceitável, num universo de mais de 20 mil empresas criadas no país, ter menos de 10 por cento delas inscritas no sistema de segurança social.

O novo responsável da instituição informou que os dados de cobertura do sistema de segurança social são preocupantes e serão ainda mais preocupantes se um dia o sistema não for capaz de atender os poucos que nele estão integrados, alertando que o curso de quatro dias que se iniciou é uma oportunidade de aprendizagem não apenas da gestão segura do sistema como também da absorção deexperiências vindas do exterior.

“A gestão de uma instituição de segurança social, por ser geracional, deve ser responsável competente e moderna, isto é, aqueles que tiverem o privilégio de serem colocados como gestores ou funcionários das instituições gestoras dos regimes da segurança social, devem sempre pautar as suas atuações na responsabilidade, competência e acima de tudo modernidade e gerir o presente e o futuro das gerações”, advertiu.

Por sua vez, Nuno de Castro, representante da Organização Internacional de Trabalho (OIT), espera que o apoio que Portugal e da OIT têm vindo a prestar à Guiné-Bissau facilite a ponte de ligação e de cooperação sul sul entre a Guiné-Bissau e Cabo-verde, o que considera ser muito importante no âmbito da execução de um leque muito amplo de experiências tanto de Cabo Verde  como de Portugal, para que se possa debruçar e ver como é que os processos de gestão financeira e desafios estão a ser enfrentados em Portugal, em Cabo-verde e em outras realidades. E à luz dessas experiências poder eventualmente refletir, numa perspetiva um bocadinho diferente, sobre a realidade guineense.

Por: Aguinaldo Ampa

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