Covid 19: BASTONÁRIO DA ORDEM DOS ENFERMEIROS DISSE QUE NÃO EXISTEM MATERIAIS APROPRIADOS PARA LUTA

O Bastonário da Ordem dos Enfermeiros da Guiné-Bissau, Alberto Oliveira Lopes, disse que ainda não existem materiais apropriados para face ao coronavírus e que os profissionais estão ser aconselhados a trabalhar com os materiais usados no combate ao Ébola.
Falando à Rádio Sol Mansi (RSM), esta sexta-feira (10), Alberto Oliveira Lopes adverte que os materiais usados no combate ao Ébola desde 2015 poderão estar fora do prazo.
Oliveira Lopes disse ainda que os enfermeiros não foram bem capacitados em relação a forma de lidar com os casos da Covid 19.
“O governo faz esforços mas ainda continuam a faltar materiais e formação do pessoal de saúde”
Alberto Oliveira Lopes sustenta que as pessoas ainda continuam a entrar ao país. Para ele, a solução seria seguir as pessoas que entram no país e que de seguida serão colocados em isolamento e só depois poderão ter contacto com outras pessoas.
O Bastonário da Ordem dos Enfermeiros, Alberto Oliveira Lopes, disse ainda que é chega a hora das pessoas acreditarem que o coronavírus é uma realidade no país. Às autoridades são pedidas a colocarem no isolamento as pessoas confirmadas com a Covid 19.
“A população está a ser induzida a dúvida porque todos os caos confirmados ainda continuam em suas casas e um outro foi confirmado que os sintomas foram de paludismo. Mas quero pedir a população para continuar a prevenir porque não acreditado significa negar que existe morto no país porque vimos o número de mortes nos países muito mais desenvolvidos do que a Guiné-Bissau”.
Os casos do Coronavírus continuam a aumentar no país. E amanhã (10) termina o Estado de emergência decretado no país. As medidas de isolamento social não estão a ser respeitadas em quase todo o país.
As viaturas privadas agora substituem viaturas públicas que levam pessoas de Bissau ao interior camuflando com o livre transito emitido pelo ministério do interior. Em Bissau, alguns bares e restaurantes ainda continuam a funcionar.
É ignorada a medida que permite circulação apenas das 07 às 11 horas (da Guiné-Bissau). De aeroporto a Bissalanca e Biombo, as viaturas continuam a circular como se nada tivesse acontecido.
Texto & Imagem: Elisangila Raisa Silva dos Santos/radiosolmansi com Conosaba do Porto