CENTRAIS SINDICAIS SUSPENDEM GREVE NA FUNÇÃO PÚBLICA GUINEESE


As duas centrais sindicais do país, a União Nacional dos Trabalhadores da Guiné (UNTG) e a Confederação Geral dos Sindicatos Independentes da Guiné-Bissau (CGSI-GB) suspenderam a greve de 15 dias úteis, projectada para os dias 08 à 26 do corrente mês, devido a intervenção da nova ministra da Função Pública, Fatumata Djau Baldé.

Segundo um documento entregue hoje à ANG, as duas centrais sindicais justificaram a suspensão da greve com o facto de a ministra ter-se deslocado a sede da UNTG-CS, acompanhada do Secretário-geral do Ministério da Função Pública pedindo aos sindicalistas para darem uma moratória para permitir a criação de condições objectivas para instituir uma Comissão Negocial sobre os pontos constantes no pré-aviso apresentado pelas duas centrais sindicais.

Na missiva, UNTG e CGSI-GB apelam a ministra a constituição de uma equipa encarregue de, no prazo de 15 dias, encetar uma negociação para debruçar sobre os pontos em revindicação, sobretudo, os tendentes a fazer valer a implementação das leis.
Exortaram ainda a titular da Função Pública e Modernização do Estado a apresentar um cronograma para discussão.
Conforme o documento, as duas Centrais sindicais se reservam o direito de voltar a greve, caso os interesses dos servidores públicos não sejam resolvidos.
Apelam à todos os associados, em particular, aos servidores públicos e trabalhadores em geral a se manterem firmes e determinados a volta das suas estruturas sindicais, porquanto ser o único caminho para obter a dignidade, respeito sócio laboral, em defesa dos seus interesses legítimo.
As duas centrais reivindicam, entre outros o pagamento de salário aos funcionários contratados e aumento do salário mínimo nacional de 50 mil para 100 mil francos CFA.
Seria a nona vez que a Função Pública observaria greves seguidas, desta feita para 15 das úteis em vez das de três dias semanais observadas durante quase dois meses.Notabanca; 08.07.2019

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