“O que nós estamos a verificar é que, mais uma vez, o resultado das eleições não é garantido porque existem mil e uma formas de pôr em causa o quadro institucional. Isto porque o quadro institucional é frágil, a Constituição tem falta de clareza e, portanto, o protagonismo pessoal prevalece.
Infelizmente, na Guiné-Bissau, o nosso Presidente não nos deu, digamos, o necessário para que nós pudéssemos fazer a transformação estrutural. Portanto, estamos a viver um período em que os países como a Guiné-Bissau estão a ficar cada vez mais para trás e os outros estão a avançar“.
Carlos Lopes, RDP-África. Entrevista ao Jornalista Waldir Araújo