A LGDH felicita o PAIGC, pela sua Vitória nas eleições legislativas do dia 10 de Março, e, deseja-lhe muitos sucessos na próxima governação, sobretudo, no cumprimento das promessas eleitorais .Felicita igualmente, todos os partidos políticos que participaram nesta festa democracia, com especial destaque, para aqueles que o povo confiou mandatos no parlamento. Com a publicação dos resultados definitivos pela CNE, o país encerra um ciclo de instabilidade politica e inaugura uma nova era, que deve dar primazia ao diálogo político permanente com todos os atores políticos, sociais e econômicos, com vista a resolução gradual e eficiente, dos difíceis e crônicos problemas sociais que afectam a população. Este não é o momento para amadorismo muito menos de diversão. A difícil situação conjuntural da Guiné-Bissau, convoca a todos sem exceção, para, cada um, em função das suas atribuições e competências, priorizar este país e seu povo sofredor. É absolutamente indispensável, o reforço da cooperação, interdependência e solidariedade institucional entre os órgãos de soberania, por forma a facilitar o diálogo e consensos políticos necessários em torno de grandes reformas que o país tanto necessita. Da parte da LGDH, há uma total abertura e disponibilidade, para trabalhar com as novas autoridades, em tudo quanto for do interesse dos cidadãos, sobretudo, a promoção e defesa dos direitos humanos na Guiné-Bissau. Que Deus abençoe este país e o seu povo!
O treinador da seleção moçambicana de futebol, Abel Xavier, integrou três jogadores que atuam em Portugal na pré-convocatória para o jogo da fase de qualificaçâo para a Taça das Nações Africanas (CAN19) com a Guiné-Bissau. Além de Zainadine Júnior (Marítimo), Witi (Nacional) e Geraldo (Amora), foram convocados mais seis jogadores que evoluem no estrangeiro: Mexer (Rennes. França), Reinildo (Lille, França), Domingues (Bidvest, África do Sul), Edmilson (Cape Town City, África do Sul), Reginaldo (Laçi FK, Albânia) e Ratifo (Pforzheim, Alemanha). No total, Abel Xavier chamou 32 jogadores, sendo que ainda serão afastados alguns da lista final que vai viajar para Bissau.
A partida do próximo dia 23 é referente à sexta e última jornada do grupo K de apuramento para a CAN19, que vai decorrer no Egito. Os ‘mambas’ precisam de ganhar para conseguir a qualificação, pois somam sete pontos e estão com menos um ponto do que os ‘djurtus’ e a Namíbia, que defronta a Zâmbia, última classificada com quatro pontos. Lista dos pré-convocados: – Guarda-redes: Guirrugo (Incomáti), Leonel (Songo) e Vítor (Costa do Sol). – Defesas: Zainadine Júnior (Marítimo, Portugal), Agenor (Songo), Chico (Ferroviário de Maputo), Mexer (Rennes, França), Ifren (Songo), Reinildo (Lille, França), Jeitoso (Ferroviário de Maputo), Edmilson (Cape Town City, África do Sul), Jorge (Costa do Sol), Mambucho (Ferroviário da Beira) e Manucho (Costa do Sol). – Médios: Amadou (Songo), Cremildo (Songo), Cambala (Songo), Witi (Nacional, Portugal), Nené (Costa do Sol), Nilton (Costa do Sol), Geraldo (Amora), Domingues (Bidvest, África do Sul), Jimmy (Songo), Nelson (Costa do Sol) e Raul (Costa do Sol). – Avançados: Dayo (Ferroviário da Beira), Isac (Costa do Sol), Luís Miquissone (Songo), Maninho (Ferroviário da Beira), Telinho (Songo), Reginaldo (Laçi FK, Albânia) e Ratifo (Pforzheim, Alemanha). Notabanca; 16.03.2019Publicada por notabanca
Guiné-Bissau participa, nos Emirado Árabe Unidos (Abu Dhabi e Dubai), nos Jogos Mundiais Special Olympics.
Hoje, o país conseguiu um feito notável: 2 medalhas de ouro nas provas de atletismo (Novos Países), ganhas pelas atletas Fidelia Cabral e Elizandra Gomes.
Seleção Nacional Special Olympics Guiné-Bissau participa nos Jogos Mundiais Special Olympics, Abu Dhabi 2019
A Special Olympics Guinea-Bissau (SOGB), fundado e admitido no movimento Special Olympics International em 2018, participa pela primeira vez nos Jogos Mundiais de Pessoas com Deficiência Intelectual.
Os Jogos realizam-se na cidade de Abu Dhabi (Emirates Árabe Unidos), entre os dias 14 a 22 de março.
A Special Olympics Guinea-Bissau tem por missão incentivar, desenvolver e apoiar a prática desportiva para cidadãos com deficiência intelectual, proporcionando-lhes as condições necessárias para que essa prática possa decorrer de forma continuada.
O World Games Abu Dhabi 2019 é o ano que a Special Olympics também celebra os 50 anos, e a Guiné-Bissau orgulha-se de estar presente entre as duzentas Nações presentes.
A Seleção Nacional está composta por nove pessoas:
Janice Aleluia Lopes Nunes – Diretora Nacional e Chefe de Missão
“Nós temos uma tradição na Guiné-Bissau de ter eleições pacíficas, e essa é a parte que corresponde ao comportamento popular. Os guineenses gostam da democracia, gostam da festa da democracia, gostam de participar em eleições, têm taxas de participação muito elevadas e têm uma grande adesão dos jovens a essas formas de representatividade”, disse à Lusa o antigo responsável da ONU.
Carlos Lopes falou à margem da Conferência “África em transformação: desenvolvimento económico em tempos de incerteza”, inserida no 1.º Ciclo Internacional de Conferências em Ação Humanitária, promovido pelo ISCTE – Instituto Universitário de Lisboa (IUL) e em que participou.
Ainda assim, o antigo responsável da ONU, que também é professor na Escola Nelson Mandela de Governança Pública da Universidade de Cape Town, África do Sul, considera que a alegria dos eleitores não é correspondida por parte dos políticos.
“Infelizmente, os nossos políticos líderes, muitas vezes não correspondem às espectativas. Há exceções, mas uma boa parte pensa que isto é uma espécie de batalha campal”, referiu o economista.
“Como não podem exercer essa batalha durante o período em que decorre as eleições, normalmente deixam isso para depois, e há uma grande dificuldade em respeitar resultados”, acrescentou.
Carlos Lopes acrescenta que, embora ineficiente, o processo eleitoral foi limpo, e aponta para as “suficientes garantias da observação internacional”.
Na opinião do economista, a deficiência na atualização atempada dos cadernos eleitorais, que afetou parte da população guineense, “não foi com más intenções nem com intuitos de manipulação”.
Questionado sobre a possibilidade destas diferenças afetarem a relação entre o povo guineense e a sua participação na vida política, Carlos Lopes diz existir “uma certa desilusão com o sistema político”.
“Há muita personalização e pouca institucionalização. As instituições devem fazer o seu trabalho, normalmente quer-se ter muito protagonismo pessoalizado. Acho que isso é mau, mas acho que é um reflexo um pouco da debilidade institucional do país”, concluiu.
Os resultados eleitorais das eleições legislativas de domingo indicam que o Partido Africano para a Independência da Guiné-Bissau e Cabo Verde (PAIGC) alcançou 47 mandatos, o Madem-G15 27, o Partido da Renovação Social (PRS) 21, a Assembleia do Povo Unido – Partido Democrático da Guiné-Bissau (APU/PDGB) 5, a União para Mudança (UM) e o Partido da Nova Democracia (PND), um deputado, cada um.
O PAIGC já anunciou um acordo de incidência parlamentar para governar com a APU/PDGB, UM e PND, pelo que deverá garantir apoio da maioria dos deputados eleitos.
O segundo e o terceiro partido, Madem e PRS respetivamente, celebraram igualmente um acordo parlamentar.
A Guiné-Bissau vive desde 2015 uma crise política, que teve início com a demissão de Domingos Simões Pereira, líder do PAIGC, do cargo de primeiro-ministro, depois de o partido ter vencido as eleições de 2014 com maioria.
Desde então foram nomeados vários primeiros-ministros.
Domingos Simões Pereira deverá ser indicado como primeiro-ministro, mas agora apenas com o apoio de uma maioria relativa. Lusa