Campanha eleitoral

        Governo providencia meios para órgãos públicos de Comunicação Social
Bissau, 08 nov 19 (ANG) – O Secretário de Estado de Comunicação Social disse que está a fazer um esforço enorme para que o governo disponibilize fundos para os órgãos públicos para assegurar a cobertura da campanha eleitoral para todos os candidatos em pé de igualdade.

Em entrevista exclusiva esta sexta-feira à ANG, João Maria Baticã Perreira defendeu que os órgãos públicos têm que ter suas independências para poder fazer a cobertura da campanha de uma forma imparcial, colocando todos os candidatos no mesmo patamar de direitos, independentemente de suas condições financeiras.
“ É verdade que, por questão de princípio, tudo o que queremos é manter a plena isenção e imparcialidade na cobertura jornalística da campanha eleitoral”, frisou João Maria.
Informou que a sua instituição em colaboração com os Diretores-gerais dos órgãos públicos estão a trabalhar um projecto de orçamento de modo a que no início da próxima semana possam  avançar com essa proposta para o Tesouro Público, a fim de se disponibilizar fundos para a cobertura da campanha eleitoral.
Disse que  espera que a situação fique  desbloqueada para que os órgãos públicos possam  fazer a cobertura da campanha.
Por outro lado, João Baticã Pereira afirmou que recentemente assinou um memorando de entendimento com a Secretaria de Estado do Cinema,Audiovisual e Multimédia de Portugal , que contempla a assistência técnica da parte de Portugal, a troca de informação e de conteúdos audiovisuais.
“ Houve algumas inovações que empreendemos ao novo memorando de entendimento: a rádio e televisão portuguesa ofereceu-se para, num acordo tripartido que certamente vai ter que envolver um dos parceiros, pode ser a União Europeu, assegurar  a conservação dos arquivos tanto da Rádio Difusão Nacional (RDN) como da Televisão da Guiné-Bissau (TGB), a digitalização desses arquivos e futuramente na estruturação desses dois órgãos”, revelou.
Baticã Pereira informou que durante a sua estada em Portugal reuniu também com Conselho de Administração da RDP e RTP e da Agência Lusa, tendo havido abertura  dos conselhos de administração da rádio e televisão para apoiar  os órgãos de comunicação social guineense no que diz respeito a formação. 
Acrescentou que que por parte da Agência Lusa foi identificado um problema do acordo que existia mas que remonta dos anos 90, e que neste momento estão a preparar um “projecto de acordo” para apreciação do governo , visando  a  assinatura de um acordo de cooperação no domínio da capacitação.
“A Agência Lusa hoje, é uma agência muito facetada, tem a parte de multimédia que não tinha na altura e isto tudo vai entrar no pacote de futuro acordo que vamos assinar para formação dos nossos técnicos da comunicação social”, garantiu.
A campanha eleitoral para às presidenciais de 24 de novembro começou desde dia 2 de corrente e até então governo não disponibilizou meios para cobertura eleitoral aos órgãos de comunicação social públicos nomeadamente Agência de Notícias da Guiné (ANG),o  Jornal Nô Pintcha, a Televisão da Guiné-Bissau (TGB) e Rádio Difusão Nacional (RDN).
ANG/DMG//SG

LGDH – Liga Guineense dos Direitos Humanos

Tentativas de instrumentalização política!

A confirmação oficial de tentativas de instrumentalização das forças de defesa e segurança, como arma de arremesso político, para a execução de decretos presidenciais manifestamente ilegais e absurdos, tornadas públicas hoje pelo próprio Presidente da República Dr. José Mário Vaz, num comício popular, consubstanciam numa afronta a democracia e valores que o enformam.

Nos últimos anos, as forças de defesa e segurança assumiram posturas de neutralidade face as disputas político partidárias, provando o caráter republicano que lhe é inerente, apesar de várias tentativas de as implicarem na definição do rumo político do país.
É triste, vergonhoso e lamentavel acompanhar a confissão pública de pressões indevidamente exercidas contra as forças de defesa e segurança da parte de quem tem a obrigação constitucional de apoiar e encentivar as suas completas submissões ao ditames da lei.
Não nos resta outra alternativa a não ser agradecer e felicitar, a lealdade, a coragem e forte compromisso com o país e as suas instituições democráticas, demostrado pelas forças de defesa e segurança.
Que Deus abençoe os guineenses!
Que a paz, democracia e direitos humanos perpetuem na Guiné-Bissau!

ANP CONDENA TENTATIVAS DE ALTERAÇÃO DA ORDEM CONSTITUCIONAL QUE VISA ADIAR ELEIÇÕES


A Assembleia Nacional Popular (ANP) condenou as tentativas do Presidente da República de alterar a Ordem Constitucional com a finalidade de adiar as Eleições Presidenciais prevista para  24 de Novembro em curso.
A posição do Parlamento guineense consta num comunicado à imprensa à que a ANG teve acesso no qual repudiou o procedimento do Presidente da República cessante de demitir o governo legítimo liderado por Aristides Gomes e de nomear Faustino Imbali para o cargo de um novo primeiro-ministro, uma vez que a data marcada para a realização das eleições já está quase.
“A margem de Constituição da República e demais leis, o procedimento de José Mário Vaz constitui anormalidade política com consequências imprescindíveis para as instituições da República da Guiné-Bissau e  igualmente uma perturbação à paz social”, refere o documento.

Na deliberação, a ANP reafirma o seu total apoio ao governo de Aristides Gomes e encoraja-o a prosseguir para a realização das Eleições Presidenciais no dia 24 do corrente mês.
No documento ANP felicitou as forças de Defesa e Segurança por terem mantido longe dos assuntos políticos e manifestou a sua satisfação face a posição da Comunidade Internacional de tudo fazer para concretizar as Eleições Presidenciais no país.
A ANP louvou ainda a Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) por ter mantido a sua decisão de pôr fim à tentativa de coação ao governo constitucional e de a bloqueio da sua actividade.
Apelou os deputados no sentido de não perderem de vista as suas funções constitucionais de representantes do povo e de fiscalizadores da legitimidade.
 ANP ainda apelou a população em geral e aos guineenses, em particular, para se manterem  calmos e serenos,  no sentido de reforçar a confiança política nos seus legítimos representantes e nos governantes. 

 Notabanca; 08.11.2019
Publicada por notabanca

Tibna Sambe Nauana, deixou hoje as fileiras da APU-PDGB para aderir ao Projecto de Candidatura de Domingos Simões Pereira as Presidenciais de 24 Novembro

Foi recebido pelo Secretário Nacional Adjunto do PAIGC, Adriano Ferreira Atchutchi, na companhia de Muniro Conte e Humberto Gomes, da Directoria Nacional da Campanha do DSP e Moises Sow, activista do PAIGC no Circulo 26.

Tibna Sambe Nauana foi um dos dirigentes superiores do PRS nos anos 2000, tendo ocupado altos cargos como Ministro do Interior e Secretário de Estado da Cooperação. Membro fundador da APU a nova “aquisição do DSP” goza de grande influência, derivado do seu activismo social a favor das comunidades, sobretudo refugiados e deslocados.

PAIGC – I Força di Povo!

CEDEAO REFORÇA FORÇA MILITAR E ADVERTE JOMAV CONTRA “GOLPE DE ESTADO”

08/11/2019 / OdemocrataGB / No comments

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A CEDEAO decidiu hoje reforçar a força militar na Guiné-Bissau e advertiu o Presidente de que qualquer tentativa de usar as forças armadas para impor um ato ilegal será “considerada um golpe de Estado”.

No comunicado final da cimeira extraordinária realizada hoje em Niamey, no Níger, os chefes de Estado da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) decidiram “reforçar a Ecomib para permitir fazer face aos desafios que se colocam antes, durante e depois das eleições, nomeadamente com o reforço dos efetivos e do mandato” da missão.

No documento, recordam que o Presidente guineense, José Mário Vaz, é “um Presidente interino” desde 23 de junho, quando terminou o seu mandato, e que “todos os seus atos devem ser subscritos pelo primeiro-ministro, a fim de lhe conferirem legalidade”.

A CEDEAO considera, por isso, “que qualquer recurso às forças armadas ou às forças de segurança para impor pela força qualquer ato ilegal será considerado como um golpe de Estado e levará à imposição de sanções a todos os responsáveis”.

No comunicado, a organização regional reitera que reconhece Aristides Gomes como primeiro-ministro e voltou a exigir a demissão do chefe do Governo nomeado pelo Presidente, Faustino Imbali, o que já aconteceu.

In lusa

Bissau: Primeiro-ministro Faustino Imbali pede demissão

Faustino Imbali renuncia ao cargo de primeiro-ministro, a poucas horas de terminar o prazo dado pela CEDEAO para a demissão do Governo. Imbali acusa a organização de ingerência. Contingente da Ecomib vai ser reforçado.

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Faustino Imbali, o primeiro-ministro nomeado pelo Presidente cessante José Mário Vaz na semana passada, renunciou ao cargo esta sexta-feira (08.11). O político do Partido de Renovação Social (PRS) escreveu uma carta de demissão ao chefe de Estado, criticando a opção da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) de não reconhecer o seu Governo.

“Ao adotar esta posição, a CEDEAO usurpou os poderes dos cidadãos da Guiné-Bissau e ditou que todos os outros aspetos da nossa democracia parlamentar e semipresidencial devem ser suspensos, em flagrante violação da nossa Constituição, visando promover e aplicar o objetivo mal formado e mal informado da CEDEAO”, afirma Imbali na carta a que a DW África teve acesso.

A CEDEAO considera que os decretos presidenciais que nomearam Imbali e o seu Governo são ilegais, porque o mandato de José Mário Vaz terminou em junho. A organização reconhece apenas o Governo de Aristides Gomes, saído das eleições legislativas de 10 de março, que se manteve em funções apesar da nomeação de Faustino Imbali como primeiro-ministro.

Ecombib, ECOWAS-Friedenstruppe in Guinea-Bissau und 2 Gruppen von 15 PAIGC-Dissidenten

CEDEAO anunciou esta sexta-feira um reforço do contigente da Ecomib

Imbali diz que Ecomib é “força de ocupação”

Esta semana, forças da polícia e da Ecomib, a força militar da CEDEAO na Guiné-Bissau, reforçaram a segurança no Palácio do Governo. E Faustino Imbali critica o facto de ter sido impedido de trabalhar.

Imbali acrescenta que “a Ecomib, com a cumplicidade de alguns altos responsáveis de defesa e segurança, transformou-se numa força de ocupação da CEDEAO”.

O primeiro-ministro demissionário revela ainda que, “a fim de ocupar os gabinetes” para os quais os membros do seu Governo “foram legalmente mandatados, o […] Governo considerou várias opções. A maioria dessas opções, porém, trazem consigo um alto risco para a vida dos nossos cidadãos”.

“Após cuidadosa meditação cheguei à conclusão de que, como líderes, devemos privilegiar o diálogo”, conclui Imbali. Deixa ainda um apelo ao Presidente José Mário Vaz para “reformular a história política desta nação e negar às forças estrangeiras a chance de desestabilizar e zombar” da Guiné-Bissau.

CEDEAO reforça mandato da Ecomib

Na quarta-feira, a CEDEAO deu ao Governo de Faustino Imbali um prazo de 48 horas para se demitir. E, esta sexta-feira, decidiu reforçar o contingente e o mandato da Ecomib, “para permitir fazer face aos desafios que se colocam antes, durante e depois das eleições”.

A organização avisa ainda o Presidente José Mário Vaz que “qualquer recurso às forças armadas ou às forças de segurança” para impor um ato ilegal “será considerado como um golpe de Estado e levará à imposição de sanções a todos os responsáveis”.

Assistir ao vídeo09:23

José Mário Vaz: “Não me arrependo de nada”

A posição consta do comunicado final da cimeira extraordinária da CEDEAO, realizada esta sexta-feira em Niamey, capital do Níger, onde se debateu a atual situação política na Guiné-Bissau.

O Presidente nigerino, Issoufou Mahamadou, um dos sete chefes de Estado presentes na cimeira, alertou que “estamos perante uma situação de desestabilização do país com riscos reais de guerra civil”.

“O Governo constituído pela maioria parlamentar e cujo programa foi aprovado pela Assembleia Nacional a 15 de outubro de 2019, é exonerado por um Presidente da República cujo mandato expirou, mas que se mantém em funções na sequência do consenso da classe política validado pela nossa organização”, disse Mahamadou.

Jean-Claude Kassibrou, presidente da Comissão da CEDEAO, reforçou a necessidade de se “evitar uma guerra civil, assegurando simultaneamente a continuação do processo eleitoral já em curso, para preencher o vazio constitucional.”

O chefe de Estado da Guiné-Bissau não participou na cimeira. José Mário Vaz ficou no país a fazer campanha para as eleições presidenciais de 24 de novembro.

“O povo está tranquilo”

Fora de Bissau, no interior do país, há um “ambiente normal” de campanha eleitoral e “o povo está tranquilo”, afirma o correspondente da DW África Iancuba Dansó.

A população está dividida quanto à intervenção da CEDEAO na crise política guineense. Segundo o correspondente da DW África, há cidadãos que consideram que a organização está a interferir demais nos assuntos internos da Guiné-Bissau, que é um Estado soberano. No entanto, outros guineenses louvam o esforço da CEDEAO na estabilização do país.

E há um apelo constante de muitos populares, que “consideram que os militares não se devem meter neste clima político que se vive na Guiné-Bissau”.

DSP Presidente – De passagem por Bafatá, o próximo presidente da república da Guiné-Bissau, Domingos Simões Pereira, é recebido com euforia pelo povo.

O Povo de Mafanco recebe o próximo Presidente da República da Guiné-Bissau, Domingos Simões Pereira, de braços abertos!
O momento é de festa da democracia!

Na chegada a Gabu, crianças recebem o próximo Presidente da República da Guiné-Bissau com muita festa. “DSP, DSP, DSP, DSP!” Força para seguir firme na luta! #Vota2

Em Pitche, Domingos Simões Pereira tem novos encontros com o povo. O povo incorpora a campanha do DSP como uma própria campanha. Isso porque DSP é o povo e o povo é DSP.

Tchon na fria pa Terra Ranka!