”SERVIÇO MILITAR OBRIGATÓRIO PARA ALUNOS INDISCIPLINADOS OU EM ABANDONO ESCOLAR”


“Depois do excesso de faltas, depois dos processos disciplinares e dias de suspensão, depois dos pais que não são pais, depois das CPCJ, depois dos internamentos, depois de tudo falhar, o que fazer a parasitas alunos que completam 18 anos e ficam libertos da obrigatoriedade da escola, em Portugal.
Sim, parece um pouco louco, mas será tão disparatado assim? Por que não tornar o serviço militar obrigatório para alunos indisciplinados ou que abandonem a escola e desprezam os milhares de euros que a sociedade investiu neles para os tornar uma mais valia?

Há quem tenha uma imagem do regime militar como um regime de educação à base da violência física e psicológica. Tirando os excessos de alguns, o serviço militar é uma estrutura funcional que consegue dotar os nossos militares de elevados padrões morais e de conduta.Muitas vezes o que falta a estes alunos é estrutura e estrutura é algo que está no ADN dos nossos militares.Estes jovens precisam de ser destruídos e reerguidos de novo, precisam de rasgar com o passado e receber uma nova visão da sociedade, um novo rumo para si. Precisam de conhecer as vantagens de uma hierarquia, uma autoridade, percebendo que o coletivo é muito mais importante que o individual.Quando tanto se fala em cursos profissionais, seria assim tão descabido dotar estes alunos/militares de um ofício durante o seu “internato” militar.A sociedade deve funcionar como uma entidade coletiva e quando tudo falha, antes que a criminalidade seja a rotina, convém “raptar” certos jovens e só deixá-los sair com as divisas no ombro, tornando malandros em homens de “H” grande.Fica a proposta para a quem quiser implementar, mas já que este Ministério da Educação gosta tanto de pensar fora da caixa, flexibilizando isto e aquilo, até que ponto não fará sentido ensinar/aprender dentro de quartéis militares?As escolas agradeciam… A sociedade também…”Acha que o mesmo percurso seria para a Guiné-Bissau?Notabanca; 24.11.2019 Publicada por notabanca 

PRIMEIRO-MINISTRO DE PORTUGAL ANTÓNIO COSTA ESPERA “ESTABILIDADE” NA GUINÉ-BISSAU

O primeiro-ministro português disse hoje que espera que a Guiné-Bissau encontre o seu “caminho de estabilidade democrática e de paz entre todos”, recordando que esses valores se devem estender a todo o espaço lusófono.
É muito importante que se tenham realizado eleições, que tenham decorrido sem incidentes e os votos que faço é que a Guiné-Bissau possa encontrar um caminho de estabilidade democrática e de paz entre todos”, afirmou o primeiro-ministro em declarações aos jornalistas em Paris.
António Costa visitou manhã a sede da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), em Paris, reunindo-se com a sua diretora, Audrey Azoulay, e os embaixadores dos países da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP).
“É muito importante que hoje em dia todo o espaço da língua portuguesa seja espaço de liberdade, democracia e respeito pelos direitos humanos”, disse ainda o governante português.
António Costa esteve em Paris não só para assinalar a promulgação do Dia Mundial da Língua Portuguesa pela UNESCO, mas também para uma homenagem pública ao artista Manuel Cargaleiro que recebe hoje a Ordem de Mérito Cultural da Câmara Municipal de Paris, a medalha Grand Vermeil – a maior distinção que a cidade pode atribuir e que já foi recebida por outros portugueses como Manoel de Oliveira.
No domingo, mais de 760.000 guineenses foram chamados às urnas para eleger o novo Presidente da Guiné-Bissau entre 12 candidatos.
A votação decorreu entre as 07:00 e as 17:00 (mesma hora em Lisboa).
A Comissão Nacional de Eleições anunciou que os resultados provisórios serão divulgados nas próximas 72 horas.
Conosaba/Lusa

Bispo de Bissau: PRÓXIMO PR DEVE TRABALHAR PARA QUE CADA PALAVRA PRONUNCIADA VÁ EM DIRECÇÃO DA PAZ

O Bispo da diocese de Bissau, Dom Camnaté na Bissign, pede os candidatos à Presidência da República (PR) a respeitarem a decisão do povo expressa nas urnas. Para o Bispo os políticos devem mostrar a maturidade política igual a vontade do povo

O apelo do bispo foi ouvido, hoje (24), momentos depois de proceder a votação, no bairro de Cuntum. Segundo o bispo, em cada eleição o povo mostra o seu espirito patriótica e demonstra que acredita na democracia.

O bispo disse ter certeza absoluta que a atitude dos candidatos à PR e os partidos que os apoiam vai mostrar que estão na “universidade” pela forma como o povo demonstrou a sua vontade pacificamente nas urnas.

“Na democracia o povo guineense aceitou estar na sala de aulas e já está na universidade, então, não acredito que vai haver um candidato que vai querer ser considerado um analfabeto na democracia”.

Dom Camnaté disse ainda que segundo o desejo do povo, o próximo PR deve fazer o povo ficar satisfeito para que cada palavra pronunciada e cada gesto realizado vão em direcção da paz e do bem-estar do povo guineense”.

“O povo votou hoje e como sempre em massa significa que quer viver em Paz. Na Bíblia a paz significa reconciliação com Deus, reconciliação consigo mesmo e com o irmão e ainda reconciliar com a natureza e além disso significa todos os bens que um ser humano precisa para conseguir um bem-estar que o faz feliz”.

O Bispo lembra ainda que o povo está a escolher uma pessoa que irá realizar o sonho dos guineenses de viver em paz e de evoluir em progresso e em prol do bem-estar de todos.

Por: Elisangila Raisa Silva dos Santos

RADIO SOL MANCI

Observadores da UA: “A COMUNIDADE INTERNACIONAL ESTÁ HABITUADA AO CIVISMO DO POVO GUINEENSE NO PROCESSO ELEITORAL”

24/11/2019 / OdemocrataGB / No comments

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O chefe da missão dos observadores da União Africana, Hejoaquim Rafael Branco, afirmou este domingo, 24 de novembro de 2019, que a comunidade internacional está habituada ao comportamento de elevado civismo de guineenses na votação, sobretudo quando o povo é chamado a decidir o futuro do país.

Rafael Branco falava em Bissau numa das mesas de votação. Realçou que o povo guineense está a mostrar civismo e uma verdadeira acalmia no processo e espera, por isso, que esse ambiente continue até ao final do dia.

Hejoaquim Rafael Branco informou que a União Africana tem observadores em todo o território nacional, incluindo as ilhas porque tem uma componente fixa de longo tempo e estará no país até ao final do mês de dezembro.

Branco garantiu, no entanto, que no período da noite a sua equipa consolidará as observações, para depois analisar, estruturar e prestar na terça-feira declarações sobre o processo.

Por: Aguinaldo Ampa

Foto: Marcelo Na Ritche

Porta voz da CNE reitera decurso normal de votação em todo o território nacional


Bissau,24 Nov 19(ANG) – A porta voz da Comissão Nacional de Eleições(CNE) disse que o processo de votação está a decorrer com normalidade, em todo o território nacional, sem  incidentes dignos de registo.

Felisberta Moura que falava hoje no segundo briefing com à imprensa sobre o balanço do processo de votação, disse que continua a registar uma afluência massiva às urnas, acrescentando que isso lhes encoraja muito e que estão convencidos de que a  taxa de participação deste pleito será positiva.
“Quero mais uma vez, em nome da Comissão Nacional de Eleições, agradecer aos órgãos de comunicação social e a Célula de Monitorização das Eleições por estarem a fazer um brilhante trabalho informativo, esclarecedor e pedagógico, no quadro das operações de votação”, elogiou.
Instada a falar do incidente ocorrido na povoação de Djabicunda, região de Bafatá, leste do país, Fesisberta Moura respondeu que foi uma situação de votos antecipados.
“As pessoas votam antecipadamente e esses  votos são transferidos para  o local onde serão  contados . Portanto, os votos foram transferidos para o local os fiscais de uma das candidaturas entendeu que havia uma situação de introdução de votos dentro das urnas”, explicou.
A porta-voz da CNE disse que esse fiscal acabou por ser esclarecido porque constatou-se que os referidos nomes já foram descarregadas no caderno eleitoral, frisando que na altura suspendeu-se a votação porque não havia condições tendo em conta que haviam  pessoas a fazer pequenos barrulhos que impossibilitam a continuidade dos trabalhos, mas que tudo já foi retomado.
Entretanto, a maioria das mesas de voto já se encerraram em conformidade com a lei Eleitoral que determina que a votação começa as sete da manhã  e deve terminar as 17 horas de Bissau.
Após o fecho inicia o processo de contagem dos votos na presença de delegados da CNE e de representante de todos os candidatos.
Assistem ainda a votação para além de forças de defesa e segurança, magistrados do Ministério Público espalhados por todo o país em missão de acompanhamento do processo eleitoral para eleição de novo Presidente da República para um mandato de cinco anos. ANG/ÂC//SG

Publicada por ANG

PRESIDENCIAIS DEVEM SERVIR PARA VIRAR DE PÁGINA PARA PAÍS ENCONTRAR NORMALIDADE, DIZ DOMINGOS SIMÕES PEREIRA

O candidato às presidenciais guineenses do Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) Domingos Simões Pereira disse hoje que as eleições devem servir para virar a página para a Guiné-Bissau encontrar a normalidade constitucional.

Que estas eleições sirvam para um virar da página, que a Guiné-Bissau encontre a normalidade constitucional e a partir dessa normalidade constitucional possa construir a paz, a estabilidade e o desenvolvimento”, afirmou aos jornalistas Domingos Simões Pereira, depois de ter votado perto da sua residência em Bissau, no bairro de Luanda.
Domingos Simões Pereira apelou também aos guineenses para exercerem o seu direito de voto e a sua obrigação cívica.
Conosaba/Lusa

MAIS DE 760 MIL ELEITORES ESCOLHEM HOJE O PRESIDENTE NA GUINÉ-BISSAU

Mais de 760 mil eleitores são hoje chamados a votar nas eleições presidenciais na Guiné-Bissau, escolhendo entre 12 candidatos quem irá suceder a José Mário Vaz, que se recandidata ao cargo.
A Comissão Nacional de Eleições (CNE) da Guiné-Bissau garantiu na sexta-feira que estão reunidas as condições para que a votação para as presidenciais decorra “com tranquilidade” e “sem sobressaltos”.
Segundo a CNE, estão inscritos para votar 761.676 eleitores. As urnas abrem às 07:00 e encerram às 17:00 (mesma hora em Lisboa).
Durante o dia, 6.500 elementos das forças de segurança e defesa vão garantir a segurança da votação.
A campanha foi marcada pela nomeação, por parte do Presidente, de um novo Governo, que foi recusado pela comunidade internacional e que exigiu a José Mário Vaz uma gestão mais limitada sob a ameaça de imposição de sanções.
A Comunidade Económica dos Estados de África Ocidental (CEDEAO) ordenou o reforço das forças internacionais (Ecomib) destacadas num país que tem sido palco de grande instabilidade política nos últimos anos.
Esta decisão, bem como a pressão internacional, acabou por marcar discursos de alguns candidatos durante a campanha, que tentaram exacerbar um sentimento anti-comunidade internacional, incluindo ameaças de expulsar do país as forças estrangeiras e acusações de ingerência nos assuntos internos do país.
A campanha ficou ainda marcada na reta final pelo anúncio de um acordo entre vários candidatos contra Domingos Simões Pereira, apoiado pelo Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), no poder.
Esse acordo foi anunciado à Lusa pelo Presidente cessante, José Mário Vaz, que se candidata como independente, e confirmado por Umaro Sissoco Embaló, apoiado do Movimento para a Alternância Democrática (Madem G15, principal partido da oposição), em declarações aos jornalistas em Cabo Verde e prevê o apoio ao candidato que passe a uma eventual segunda volta, prevista para 29 de dezembro, contra Domingos Simões Pereira.
Conosaba/Lusa

MAIS DE 100 POLÍCIAS TOGOLESES REFORÇAM SEGURANÇA NAS ELEIÇÕES NA GUINÉ-BISSAU

Mais de 100 polícias do Togo chegaram a Bissau entre sexta-feira e hoje para ajudar a garantir a segurança das eleições presidenciais de domingo, disse à Lusa fonte governamental.
“Cento e quarenta polícias do Togo chegaram ontem [sexta-feira] e hoje para ajudarem a garantir a segurança das eleições presidenciais”, confirmou fonte do Ministério do Interior guineense.
A cimeira de chefes de Estado e de Governo da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), realizada no passado dia 08 no Níger, decidiu reforçar a segurança no país, depois de o Presidente cessante e candidato às presidenciais, José Mário Vaz, ter demitido o Governo liderado por Aristides Gomes e nomeado um outro.
A CEDEAO, que tem mediado a crise política no país desde 2016, condenou a decisão de José Mário Vaz e reforçou que só reconhece o Governo de Aristides Gomes, que tomou posse em junho, na sequência das legislativas realizadas em 10 de março.
A organização regional tinha inicialmente previsto reforçar a presença militar da força de interposição no país, a Ecomib, o que provocou fortes reações de condenação por parte dos partidos da oposição e alguns candidatos independentes às presidenciais de domingo.
Os 140 polícias vão integrar o Estado-Maior Conjunto, criado pelo Ministério do Interior para garantir a segurança das eleições, que inclui a Polícia de Ordem Pública, Guarda Nacional, Forças Armadas, Polícia Judiciária, Ecomib, bombeiros, Interpol e representantes da Missão Integrada da ONU para a Consolidação da Paz.
Mais de 760.000 guineenses escolhem no domingo, entre 12 candidatos, o próximo Presidente da Guiné-Bissau.Conosaba/Lusa