Bissau,08 Nov 21(ANG) – Os chefes de Estado e do Governo da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental(CEDEAO), reafirmam suas exigências de libertação imediata e incondicional do ex-Presidente Alpha Condé, da Guiné-Conacri.
A exigência consta nas recomendações finais da 3ª Cimeira Extraordinária dos chefes de Estado e do Governo da CEDEAO, realizada no Domingo, dia 7, em Acra(Gana)., sobre a situação no Mali e na Guiné Conacri.
Alpha Condé, que presidia a Guiné-Conacri desde 2010 foi derrubado em setembro passado e preso por membros do Grupo das Forças Especiais do Exército do país, liderado pelo tenente-coronel Mamady Doumbouya, que justificou o golpe como uma ação para criar as condições para o Estado de Direito.
O comunicado informa que os chefes de Estados da CEDEAO tomaram a nota dos últimos desenvolvimentos na Guiné Conacri nomeadamente a adoção da Carta de Transição, nomeação de um primeiro-ministro civil e a formação de um Governo de Transição.
A conferência encoraja as auroridades de transição à assumirem rapidamente um cronograma detalhado de actividades à implementar no quadro de transição visando criação de condições para a realização de eleições, conforme a decisão da Cimeira Extraordinária dos chefes de Estado e do Governo da CEDEAO realizada no passado dia 16 de setembro.
De acordo com o comunicado, a conferência decide manter a suspensão da Guiné Conacri de todas as instâncias da CEDEAO bem como interdição de viagens das autoridades de transição e o cancelamento das suas contas bancárias e dos membros das suas famílias até o restabelecimento da ordem constitucional.
Os chefes de Estado e do Governo da CEDEAO, nomeou, o Mohamed Ibn Chambas, como seu enviado especial para a Guiné-Conacri.
Em relação a situação no Mali, a conferência manifesta sua preocupação face a que considera de deteorização da situação de segurança naquele país, em consequência das incertesas políticas.
Aconselhou as autoridades de Transição para aumentarem esforços para o melhoramento das condições de segiurança, principalmente nas zonas afectadas.
Apelou a execução de um mandato mais rebusto e ofensivo e o reforço de capacidades operacional das Forças de Manutenção da Paz da ONO no Mali(MINUSMA).
Ao nível político, o Presidente da CEDEAO informou a conferência sobre a notificação oficial das autoridades de transição sobre as suas incapacidades em respeitar a data limite de transição que é até fevereiro de 2022.ANG/ÂC//SG