Campanha eleitoral: ABSTENÇÃO PREOCUPA DOMINGOS SIMÕES PEREIRA QUE ESPERA GANHAR NA PRIMEIRA VOLTA DAS ELEIÇÕES

11/11/2019 / OdemocrataGB / No comments

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O candidato à presidência da Guiné-Bissau Domingos Simões Pereira está preocupado com o nível de abstenção que defende deve ser combatido, mas espera vencer as eleições do próximo dia 24, logo na primeira volta.

“O povo é que decide. Eu penso que, por aquilo que nós temos visto, há uma grande determinação do povo em resolver tudo à primeira volta. Agora há um grande desafio, que é reduzir o nível da abstenção”, afirmou Domingos Simões Pereira, candidato apoiado do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), numa breve em Canchungo, norte da Guiné-Bissau.

Domingos Simões Pereira falava aos jornalistas antes de iniciar mais um comício da campanha eleitoral.

Em relação à abstenção, o candidato mostrou-se confiante pelo trabalho de sensibilização em curso.

“Penso que é o próprio povo que está determinado em reduzir o nível dessa abstenção”, considerou Domingos Simões Pereira.

De acordo com a Comissão Nacional de Eleições, a abstenção, nas últimas eleições, as legislativas realizadas em março, situou-se na ordem de 15,3%. Dos 761.676 inscritos, exerceram direito de voto 645.085 pessoas.

Sobre a campanha eleitoral, Domingos Simões Pereira referiu estar a decorrer “muito bem”, destacando ser “uma festa da democracia” com mobilização e participação do povo nas localidades que já visitou.

O político reuniu-se hoje com alguns chefes tradicionais de algumas aldeias das quais ouviu preocupações e pedidos caso venha a ser eleito.

À Lusa respondeu sobre o que pensa ser o papel dos líderes tradicionais no futuro da Guiné-Bissau.

“Eu entendo que é fundamental que se deva ter em conta o enquadramento do poder local, o poder tradicional na estrutura da organização do Estado, porque senão é uma sequência que se parte em algum sítio”, defendeu Domingos Simões Pereira.

O candidato frisou ainda que o poder tradicional é eleito pelo povo nas bases, daí ser “um complemento do poder do administrativo mais moderno”.

In lusa

foto: PAIGC