VOLUNTÁRIOS DA CRUZ VERMELHA ESTUDAM MECANISMOS PARA PREVENIR POSSÍVEIS CALAMIDADES

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A Cruz Vermelha, através do departamento de catástrofes, iniciou, esta quarta-feira (26), uma acção de formação aos sessenta (60) voluntários sobre a Prevenção e Gestão de Catástrofes Naturais e Humanos nas Zonas Expostas de maior Vulnerabilidade de Inundação e Tempestade

Esta iniciativa visa sensibilizar as populações sobre as inundações e tempestade que recorrentemente acontecem na Guiné-Bissau e em especial as periféricas húmidas e com pouco conhecimento em como reagir para prevenir catástrofes.

Na sequência da tempestade que assolou a Guiné-Bissau, no dia 27 de Julho de 2018, que causou a distribuição de centenas de casas e infra-estruturas sociais.

Perante esta situação, o presidente Nacional da Cruz Vermelha da Guiné-Bissau (CVGB), Sadna Na Bita, considerou a região de Bolama Bijagós, Bafatá, Biombo e Sector Autónomo de Bissau (SAB) como zonas mais vulneráveis para a calamidade.

“Avaliação feita destaca-se que a região de Bolama Bijagós, Bafatá, Biombo e Sector Autónomo de Bissau são as regiões com forte índice de probabilidade de calamidade uma vez que as pessoas constroem as casas nas zonas húmidas sem nenhuma árvore que o protege”, revelou o presidente da Cruz Vermelho da Guiné-Bissau.

No ano passado no dia 27 de Julho de 2018, cerca de duas  mil famílias, num total de 11.541 pessoas, foram afectadas pelo mau tempo, que provocou três mortes e a destruição de 420 habitações no bairro Militar, Antula, São Paulo Gabuzinho.

Na Bita disse ainda que esta formação visa reforçar a capacidade dos voluntários que estarão na segunda fase de intervenção da cruz vermelha sobre catástrofes naturais têm vindo a perturbar a sociedade guineense nos últimos tempos.

“No presente ano aconteceu em Binar, na região de Oio, por isso é preciso trabalhar para evitar a esta situação”, aconselha.

Um dos voluntários, Umaro Bubo Camara, apela o governo para abraçar esta iniciativa a fim de ajudar as comunidades com altos riscos de catástrofes naturais.

“Este tipo de iniciativa que o Estado devia abraçar com duas mãos que irá beneficiar as pessoas mais carenciados que precisam ser sensibilizadas em como construir as casas para evitar os danos”, sustenta.

A formação de dois dias organizada pela Cruz Vermelha da Guiné-Bissau (CVGB) com o apoio da Federação Internacional da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho (FICV-CV) vista prevenir possíveis calamidades no país.

A Guiné-Bissau continua a ser um dos países de risco “muito elevado” a Catástrofe natural, ocupando o lugar número 19 do ranking mundial segundo os dados do ano 2018.

Por: Elisangila Raisa Silva dos Santos / Marcelino Iambi

Imagem: Marcelino Iambi

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