DEPUTADO GUINEENSE DENUNCIA SUPOSTO TRÁFICO DE CRIANÇAS NAS ILHAS BIJAGÓS

O deputado da bancada parlamentar do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), Conduto de Pina, eleito no arquipélago dos Bijagós, disse que tem provas de um caso de suposto tráfico de crianças por parte de uma cidadã estrangeira, dona de uma escola na ilha de Bubaque. Numa intervenção no parlamento guineense, na semana passada, Conduto de Pina falou sobre o caso, e em declarações à Lusa explicou os contornos da situação que disse estar longe de ser um processo de adoção de crianças.

“Não se trata de adoções, porque adoção teria de passar por trâmites normais, constitucionais, até à produção de uma sentença por um tribunal. Ela não, ela faz subtração (de crianças)” observou o deputado, para de seguida afirmar que a autora do alegado crime, que neste momento se encontra em França, trabalha em Bubaque, mas tenta retirar crianças da ilha de Canhabaque, onde, disse, a maioria dos pais são analfabetos.

O deputado disse que por ter feito denúncias ao comportamento da autora daquilo que considera ser tráfico, pelo menos cinco crianças de Canhabaque tiveram de voltar para a Guiné-Bissau quando já se encontravam no Senegal.

“Na sexta-feira era para fazer embarcar cinco crianças a partir de um voo que partia do Senegal para a Tunísia e de lá para Antígua, Barbados, para depois poderem entrar na Europa”, afirmou Conduto de Pina.

Deste grupo, acrescentou o deputado, consta uma criança do sexo feminino que a autora do esquema tentou levar para a Europa, em 2019, a partir do Senegal com um passaporte daquele país, disse.

“A criança viajou até Marrocos, onde foi barrada. Ela regressou com a criança e tentou novamente este ano levar a mesma criança no grupo dos cinco. Não sei como é que ela vai fazê-las entrar se está tudo fechado na Europa Schengen”, referiu o deputado.

Conduto de Pina disse que desta vez e com a sua denúncia “o esquema abortou”, mas tem informações de que a mesma pessoa conseguiu, no passado, levar para fora da Guiné-Bissau três crianças das ilhas. Segundo o deputado, seriam crianças com idades entre os sete e os 17 anos.

Sobre a forma de funcionamento do que chama de “esquema bem montado”, Conduto de Pina indicou que a autora tem uma escola francesa na ilha de Bubaque, que depois transformou num orfanato, mas que, entretanto, se tornou um hotel, enfatizou.

“A forma como ela lida com as crianças leva os pais a entregarem os filhos à senhora”, observou Conduto de Pina, que acusa a mulher de estar a levar crianças para fora do país há mais de três anos.

O deputado exibiu à Lusa documentos, cópias de bilhetes de identidade e de passaportes das crianças alegadamente envolvidas no esquema, bem como papéis que seriam declarações dos pais a autorizar a viagem dos menores na companhia da mulher.

“Ao que consta, ela forja a autorização dos pais das crianças através de papéis escritos em inglês, francês e português. Vou agora tentar descobrir os pais biológicos das crianças, que supostamente são pessoas analfabetos”, afirmou Conduto de Pina.

Segundo disse, o parlamento vai mandar, brevemente, para as ilhas elementos de três comissões especializadas para averiguar a situação.

Em junho, fonte da Associação Amigos da Criança disse à Lusa que a Polícia Judiciária guineense, com o apoio da Interpol, intercetou em Marrocos seis raparigas, que estavam a ser levadas para um país asiático para prostituição. A associação acredita que situações do género acontecem “desde sempre”, envolvendo raparigas guineenses, que são aliciadas com promessas de trabalho em países vizinhos da Guiné-Bissau, Europa e Ásia, mas que parece agravar-se com a pandemia da covid-19.

Contactada pela Lusa, fonte da Polícia Judiciária guineense confirmou que o caso está a ser investigado.

O Democrata/Lusa

CHOVE SOLIDARIEDADE PARA COM RÁDIO CAPITAL DESTRUÍDAS EM BISSAU 


Antigos ministros, jornalistas, organizações da sociedade civil e partidos políticos da Guiné-Bissau manifestaram hoje indignação com o ataque contra a Rádio Capital FM, em Bissau, perpetrado por um grupo de homens armados e que destruiu a emissora.
Em comunicado divulgada na rede social Facebook, a Liga Guineense dos Direitos Humanos considerou o ataque como uma “vã tentativa de intimidar os profissionais” e exigiu ao “Ministério Público, através da Polícia Judiciária, a abertura de um inquérito urgente, transparente e conclusivo, com vista à identificação e consequente responsabilização” dos responsáveis por aquele “ato cobarde”.

A Liga Guineense dos Direitos Humanos apelou também à solidariedade internacional para a mobilização de fundos e materiais para que a rádio volte a emitir rapidamente.

A organização não-governamental manifestou também a sua determinação em “combater sem tréguas todas as ações que visam limitar ou restringir abusivamente os princípios da liberdade de imprensa e de expressão na Guiné-Bissau”.

O Sindicato dos Jornalistas e a Ordem dos Jornalistas da Guiné-Bissau também já reagiram ao ataque.

Para o bastonário da Ordem dos Jornalistas, citado pela agência de notícias guineense, aquela é uma “nova narrativa” de fazer com que os jornalistas tenham medo, salientando que o atual ministro da Justiça, Fernando Mendonça, como antigo jornalista deve exigir uma resposta e responsabilizar os envolvidos no ataque.

O Sindicato dos Jornalistas considerou o ataque como um atentado à liberdade de expressão, mas também à democracia.

“Vamos continuar a lutar e que fique claro que não vamos baixar a guarda”, afirmou a presidente do sindicato, Indira Correia Balde.

O Partido de Renovação Social (PRS), terceira força mais votada do parlamento guineense, também condenou o ataque, salientando que as “liberdade de expressão repousa numa louvável conquista mundial, expressa em diversos documentos internacionais”.

O Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), vencedor das legislativas de 2019, mas que não está no Governo, considerou o ataque como um ato “bárbaro e inaceitável em pleno XXI”.

“Este facto caracteriza o atual regime golpista que desgoverna e atemoriza os guineenses, na sua tentativa vã de calar as vozes, que defendem a liberdade, a democracia e o Estado de Direito democrático”, refere, em comunicado divulgado à imprensa, o partido.

Na rede social Facebook, jornalistas, antigos ministros e órgãos de comunicação social também condenam o ataque, que o Governo da Guiné-Bissau já repudiou.

“É uma triste imagem que a Guiné-Bissau está a transmitir ao mundo”, disse o ministro da Presidência do Conselho de Ministros, Serifo Jaquité, durante uma visita à rádio Capital FM.

As instalações e os equipamentos de emissão da rádio Capital FM, assumidamente crítica ao regime vigente na Guiné-Bissau, foram vandalizados hoje de madrugada por desconhecidos e ficará sem emitir nos próximos dias.

Os Estados Unidos manifestaram-se a semana passada preocupados com as “questões de liberdade de expressão” no país.

Notabanca; 26.7.2020

COMBATE À COVID-19 EXIGE ESTRATÉGIAS DELINEADAS E BEM APERTADAS

A pandemia do coronavírus, detetada a 7 de janeiro de 2020, através de testes laboratoriais realizados pelas autoridades chinesas, que o identificaram como o agente causador da doença, passou a ser conhecida por covid-19, pôs em causa a capacidade de resposta de todos os Estados do mundo, tanto no plano social como económico. O recurso a medidas restritivas (estado de emergência) parece ter sido a via mais correta para conter e evitar a propagação da doença. Porém, os efeitos colaterais destas medidas estão sendo graves, principalmente para as famílias de baixo rendimento.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) declarou, no dia 30 do mesmo mês, a epidemia da covid-19 como emergência internacional de saúde pública devido à sua rápida disseminação pelo mundo. Desde então, os casos de pessoas infetadas aumentaram significativamente.
A Guiné-Bissau, um país com aproximadamente dois milhões de habitantes, fortemente afetado pela constante instabilidade político-governativa, onde a maioria da população vive com menos de 1 dólar por dia, também não escapou a este flagelo. O país revelou oficialmente os primeiros casos no dia 25 de março deste ano e, a partir desta data, o número de casos não para de subir, não obstante as medidas adotadas pelas autoridades nacionais através das sucessivas declarações do estado de emergência feitas pelo Presidente da República, incluindo o encerramento de fronteiras, mercados e o recolher obrigatório, entre outras e que, mesmo assim, não conseguiu limitar o alastramento da doença que já infetou 1.949 pessoas, tendo-se registado entre elas 26 óbitos.
Entretanto, para fazer face aos desafios que se impõem em matéria de prevenção, as organizações da sociedade civil desencadearam uma mobilização em massa a fim de criar uma frente comum de combate a esta pandemia, que ganha proporções alarmantes a nível mundial.
A Rede Paz e Segurança para as Mulheres no Espaço da CEDEAO (Rempsecao), ao tomar conhecimento da existência da pandemia do novo coronavírus divulgada pela OMS e de que a Guiné-Bissau podia não escapar, elaborou de imediato um plano de emergência, promoveu uma campanha de informação sobre a existência da pandemia e difundiu medidas de prevenção, com maior incidência nas mulheres, tendo em conta a sua vulnerabilidade, pois são elas o pilar e o sustento das famílias guineenses.

Conforme a presidente desta organização, Elisa Tavares Pinto, a rede tem trabalhado em colaboração com a Câmara Municipal de Bissau no mercado improvisado do Bairro da Ajuda e, mais tarde, nos mercados de Péfine, Bairro Militar e Caracol, sensibilizando as mesmas e outros ocupantes, sobre as medidas de prevenção contra a doença, concretamente a lavagem frequente das mãos, uso de máscaras e manter o distanciamento físico.
Conforme esta responsável, houve uma grande resistência no início da transferência por parte das mulheres dos mercados da Chapa de Bissau e da Subida de Cabana para o mercado improvisado do Bairro, conforme determinação das autoridades. Daí que a Rempsecao, em colaboração com os moradores do Bairro da Ajuda e os voluntários da Cruz Vermelha Nacional dirigiram-se para o local com forte campanha de sensibilização, mostrando-lhes a vantagem e a segurança do futuro espaço para onde o Governo pretendia transferi-las.
“Com um pequeno apoio financeiro da ONU, através da Unidade do Género da Uniogbis, a Rempsecao conseguiu oferecer e vender máscaras num valor inferior ao que se pratica no mercado, tendo colocado também baldes com águas, sabão e lixívia para a lavagem frequente das mãos. Tinha no terreno 54 jovens e mulheres que interagiam diariamente com as feirantes e as que iam fazer compras”, disse.
Segundo Elisa Pinto, a Rempsecao, numa primeira fase, consciencializou as mulheres sobre a real existência do vírus que, a cada dia que passa está a ceifar muitas vidas, provocado pelo não cumprimento de medidas de prevenção, agravado pela fragilidade do nosso sistema de saúde, que perspetiva ver melhoradas as condições dos mercados, contando com a intervenção imediata das autoridades responsáveis deste setor.
Com a descentralização dos mercados irão diminuir os riscos de contaminação e evitar-se deslocações de longas distâncias, o que contribui para a libertação das vias públicas que, atualmente, funcionam como mercados, como acontece nos espaços da Chapa de Bissau e Subida de Cabana, sem mencionar outros bairros da capital.
Numa outra dimensão está a Plataforma Política das Mulheres (PPM) que concentrou a sua ação nas regiões do país, com a campanha de sensibilização denominado “nô passa mensagem pa tadja coronavírus na comunidade”, que terá a duração de um mês, com a divulgação diária de mensagens sobre a covid-19 através dos órgãos de comunicação social, o modo como se transmite, o risco de contágio e respetivas medidas de prevenção.
Conforme a presidente desta organização, a propagação rápida do vírus e a sua possível transmissão em cadeia (transmissão comunitária) obrigou a elaboração de um “miniprojeto de sensibilização” direcionado aos deputados, autoridades regionais, enquanto representantes do povo junto da Assembleia Nacional Popular.
Para a nossa entrevistada, o comportamento da população perante o incumprimento das regras estabelecidas leva à ideia de que talvez a população não esteja a levar a sério a presença da doença na Guiné-Bissau e, em consequência, limitam-se a não cumprir com as medidas restritivas impostas pelo Governo contribuindo, assim, para o caos sanitário que actualmente se verifica. Por isso, a PPM pretende e está a desenvolver uma campanha de sensibilização que envolve deputados e autoridades regionais, apostando forte numa comunicação clara, direta e incisiva com recurso às línguas tradicionais, com vista a uma mudança radical de comportamentos e de hábitos por parte da população relativamente a esta doença.
“Espera-se, com a implementação desta campanha, uma maior consciencialização e aceitação da existência da doença por parte da população, ajudando a conter a propagação do vírus”, complementa Tavares.
Para finalizar, falámos com responsáveis das organizações intervenientes, entre eles Saturnino de Oliveira, coordenador do recém-criado agrupamento Tadja Fomi, que é uma iniciativa de cidadãos guineenses voluntários que pretendem angariar bens alimentares e distribuí-los a pessoas e famílias carenciadas. Conforme este responsável, a ação conta com a participação de um conjunto de pessoas de diferentes áreas que se uniu para angariar alimentos com vista a contribuir para a redução das dificuldades que as famílias vulneráveis guineenses estão a enfrentar neste momento.
De acordo com o que explicitou, os produtos conseguidos serão doados às famílias que se encontram em situação de maior vulnerabilidade económica. Em primeiro lugar, os beneficiários serão identificados através de organizações da sociedade civil, líderes comunitários e outras instâncias, com o intuito de referenciar as famílias economicamente mais necessitadas.
Oliveira afirmou que numa primeira fase apoiaram 400 pessoas em quatro bairros de Bissau e que, nesta segunda fase, a meta será de 1.200 famílias que residam nas províncias do Norte, Leste e Sul.
Nesta frente de combate ao coronavírus existem várias organizações da sociedade civil, com realce para Mulheres em Ação, que já ofereceram recipientes com torneiras, lixívia e sabão no Bairro de Mindará. Numa segunda fase, distribuíram ofertas no ilhéu do Rei, tendo os produtos sido adquiridos com os fundos provenientes dos guineenses na diáspora.
A Cruz Vermelha Nacional, é uma das pioneiras das campanhas de sensibilização e formação, fazendo parte do grupo a Nadel, a Liga Guineense dos Direitos Humanos, as organizações juvenis, entre outras iniciativas.
Por: Elci Pereira Dias
Conosaba/nô pintcha

NTIDADE QUE DIZ HAVER FALTA DE MEDICAMENTOS NUNCA CONTATOU IMPRESSA FORNECIDORA E SITUAÇÃO DEVE-SE APENAS À DESORGANIZAÇÃO DOS INTERVENIENTES NO MERCADO”-DIZ SALUSPHARMA  COMUNICADO:

COMUNICADO:
“Tendo em conta as recentes notícias proferidas pelo Exmo. Inspetor Geral de Atividade de Saúde vem por este meio o Gabinete de Impresa da Saluspharma explicar o seguinte:
-A Saluspharma é a empresa que mais investiu na área da distribuição e abastecimento de medicamentos na Guine Bissau e o armazém que temos é uma demonstração do que dizemos e o que fazemos.

 

-Podemos fornecer qualquer medicamento nas quantidades necessárias. Se existem produtos em falta essa situação deve-se apenas à desorganização dos intervenientes no mercado. Se hospitais, farmácias, ou outras entidades nos informarem dos produtos que necessitam, a Saluspharma garante a entrega atempada dos mesmos nas quantidades necessárias. Estranhamos ver pessoas/entidades a falar de falta de produtos quando nunca nos contactaram ou pediram a entrega dos mesmos.

 

-Como o mercado ainda não está organizado a 100%,não existe uma forma de trabalhar que permita identificar as necessidades atempadamente e organizar o stock de modo a cobrir todas as necessidades, motivo pelo qual existirão sempre faltas pontuais.

 

Salientamos que podemos fornecer qualquer produto de acordo com as quantidades necessárias. Partilhamos ainda que conforme despacho 052/GMSP/2020 que visou a criação de uma comissão de avaliação, comissão esta constituída por IGAS (Inspeção Geral de Atividades de Saúde) e C.IARFAME (Comissão Instaladora da Autoridade Reguladora Farmácia) a Saluspharma foi alvo de uma Inspeção conforme Ref nº 31 C.I ARFAME/2020 dia 03 de Julho de 2020, cujo objetivofoi verificar as condições físicas do armazém da Saluspharma, bem como o estoque de medicamentos existente, da qual não resultou nenhum ponto de correcção ou melhoria para a Saluspharma. Estranhamos sempre que é dito que há rutura de medicamentos na Guine Bissau, mas nunca até hoje enumeraram ou Identificaram QUAIS lançando uma informação generalizadas sendo uma notícia infundada e sem conteúdo.

 

Salientamos mais uma vez que a Saluspharma tem condições de fornecer qualquer medicamento e em qualquer quantidade. Se as entidades que mencionam as faltas,colaborarem com a Saluspharma, podemos garantir o abastecimento atempado de qualquer medicamento, motivo pelo qual convidamos todas as entidades a contactarem a saluspharma, identificando os produtos em falta, bem como os medicamentos que pretendem disponibilizar à população Guineense no futuro.

 

Não percebemos como existem entidades que mencionam um abastecimento de cerca de 10% das necessidades, não tendo nunca pedido à Saluspharma que forneça ou faça a gestão do abastecimento dos 90% que dizem estar em falta.

 

Relembramos que a recente lista de medicamentos essenciais, elaborada entre muitos Profissionais de Saúde , Organismo Públicos e privados e validada pelo Ministério da Saúde,visa a uniformização de prescrição de princípios ativos para combate a patologias e, sendo esta lista a base de trabalho da Saluspharma naturalmente, mantemos em Stock Medicamentos fora desta lista e que sem o nosso investimento não existiriam na Guiné Bissau como, por exemplo,alguns Antibióticos de 4ª e 5ª Geração.

 

Sobre o tema de abastecimento no interior do Pais. Saluspharma tem já 2 estruturas pré-definidas, equipamentos e recursos humanos prontos para abrir estruturas no interior do País, mas até a data e tendo em conta os hábitos de abastecimento além fronteiras de alguns clientes por um lado, e a falta de procura por outro, não iniciou essa expansão, estando a mesma pronta a funcionar. A zonas de Gabu, Canhungo, Bafata, entre outras, são abastecidas com regularidade, estando a Saluspharma preparada caso seja necessário um reforço no abastecimento destas regiões.

 

O nosso compromisso com a saúde do povo Guineense, e o Governo da Guiné Bissau, é um compromisso e um objectivo diário do qual não desistimos, fazendo do foco do nosso trabalho diário.

 

Saluspharma irá incentivare alargar o diálogo com o Governo na criação de uma comissão independente de avaliação deste tema que é importante para todos tendo em conta que está em causa os princípios da igualdade da proporcionalidade,da justiça da imparcialidade e da boa-fé de algumas pessoas/entidades.

 

Bissau 25/07/2020

Gabinete comunicação da Saluspharma”

Guiné-Bissau: PROJECTO DE AUTO-ESTRADA AEROPORTO/JOGUDUL, É DESAFIO DO MILÊNIO!

Fonte: Ministério Das Obras Publicas, Habitação e Urbanismo

Guiné-Bissau tem de ser solidário com a sua instituição Obras públicas e, estabelecer desafios desafiadoras para conduzir o país ao milenio! Ainda no momento que se vê puxa-puxa ministerial, cada um, com mais ambição de fazer diferença governativa exigindo assim mais incentivo, no plano do orçamento de Estado que, a parcos dias será apresentado no hemiciclo e, que no entanto esta em elaboração.

O país precisa urgentemente de infraestruturas, em todo domínios e no poleiro da tutela, estamos diante de uma equipa jovem, sagaz e ambicioso, com intrínseca vontade de marcar diferença e implementar uma dinâmica que visa, trair investimentos à nivel das infraestruturas, mas precisamente (Estradas,Portos, Pontes, Hospitais e Escolas) como também trabalhar junto de Governo para materializar estratégias e agendas que vão ser minuciosamente criadas para construções e mais construções. Atual Executivo tem sensibilidade à grandes realizações…

O projeto da Auto-Estrada Aeroporto/Jogudul, é uma realidade proeminente, que esta na carteira emergente da atual Ministro das Obras públicas! Será urgentemente arrancado. Portanto, este valioso e valoroso projecto de alto Standing, inicialmente tem à mão financiadora da China (até Safim) um dos singulares pareceiros de desenvolvimento do país! Do resto até Jogudul, em carteira…

Carlos Sambu, o assessor

Eleição na FFGB: COMISSÃO ELEITORAL JUSTIFICA MEDIDAS SANITÁRIAS PARA ADIAR VOTAÇÃO PARA AGOSTO

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O presidente da Comissão Organizadora das  Eleições na Federação de Futebol da Guiné-Bissau( FFGB), Lino Lopes, anunciou este sabádo, 25 de julho de 2020, que, devido a insuficiência de condições evocadas no relatório de avaliação do Alto Comissariado de combate à COVID-19, o escrutínio previsto para hoje, foi adiado para 08 de agosto.

Lino Lopes falava aos jornalistas, depois de quatro horas à espera que o  processo de votação tivesse lugar.

“O adiamento da eleição tem a ver com a questão de saúde pública, porque o  espaço que estava  reservado para realização do evento, não reúne condições exigidas pelas autoridades sanitárias, sobretudo o distanciamento físico”, assinalou.

O responsavel da comissão eleitoral sublinhou que em função das recomendações das autoridades sanitárias, “a comissão eleitoral decidiu adiar o escrutinio para o próximo dia 08 de agosto próximo” , afirmou.

Em relação da Federação Internacional de Futebol (FIFA) que decidiu suspender o presidente da FFGB, de todas as atividades desportivas, por um período de 10 anos, Lino Lopes disse que  a comissão não recebeu, oficialmente, nenhuma notificação da FIFA, e que tiveram conhecimento apenas pelos orgãos de comunicação social.

“Vamos continuar a acompanhar o caso, e se recebermos uma notificação da FFIFA sobre o assunto, tomaremos deligências necessárias, de acordo com as normas”, assegurou.

De referir que antes dessa decisão, o porta-voz do denominado coletivo de cinco candidatos a liderança da Federação de Futebol da Guiné-Bissau, Sadjo Seide disse ao jornal O Democrata que terão requerido à Comissão Eleitoral denunciando certas irregularidades, designadamente,  o fato de o espaço que vai albergar os congressistas não oferecer condições de distanciamento físico para cerca de 70 pessoas e também o presidente cessante estaria a receber em audiência separada os delegados ao congresso  no seu gabinete próximo da sala onde vai decorrer escrutínio.

Por: Aguinaldo Ampa
Foto: A.A

GOVERNO PORTUGUÊS PROMETE APOIAR GOVERNO DE NUNO NABIAM

O primeiro-ministro guineense, Nuno Gomes Nabiam, revelou que durante a sua viagem a Portugal e no encontro privado com o homólogo português, António Costa, recebeu a garantia da disponibilidade total do Governo de Lisboa em desenvolver e reforçar, ainda mais, os laços históricos de amizade e de cooperação que, secularmente, unem os dois povos, governos e Estados.
A informação veio numa nota do Conselho de Ministros realizado no passado dia 16 do corrente mês, no Salão Nobre Francisco João Mendes-Tchico Té, em Bissau.
Nessa reunião, o coletivo governamental deu início a análise e discussão da proposta do Orçamento Geral do Estado de 2020, devendo terminar no próximo encontro. O mesmo é apoiado pelos técnicos do Ministério das Finanças, dos ministérios da Economia, Plano e Integração Regional e das Obras Públicas, Habitação Urbanismo, para analisar a proposta do OGE, integrar as alterações entretanto, sugeridas e sua submissão ao Conselho de Ministros.
Segundo a nota, o chefe do Executivo guineense falou também da sua recente viagem a Barcelona, para efeitos de tratamento médico.
O primeiro-ministro referiu, igualmente, aos encontros que, no mesmo quadro, a ministra dos Negócios Estrangeiros manteve com alguns empresários portugueses que estão interessados em investir na Guiné-Bissau.
A plenária governamental felicitou o primeiro-ministro não só pelo seu bom estado de saúde mas, sobretudo, pelos esforços que vem desenvolvendo e que resultaram no reconhecimento do atual Governo pela CEDEAO.
No capítulo de informação geral, alguns membros do governo deram a conhecer o pulsar da atividade governativa nos respetivos pelouros, tal como se indica: do ministro da Presidência, do Conselho de Ministros e dos Assuntos Parlamentares sobre a imperiosa necessidade de o Governo estabelecer uma linha orçamental destinada à conservação do Palácio do Governo, que alberga a maioria dos ministérios e secretarias de Estado que integram o atual executivo.
O ministro do Interior informou da recente aquisição de motorizadas para a escolta presidencial e de dois mil pares de uniformes paramilitares para o comando da Guarda Nacional.
De salientar que as principais áreas de cooperação entre Portugal e a Guiné-Bissau assentam nos setores sociais, nomeadamente a educação, saúde, agricultura e justiça.
Por: Nelinho N´Tanhá 
Conosaba/nô pintcha

INQUERITO SOCIOECONOMICO E PESCA A PÉ

INQUERITO SOCIOECONOMICO E PESCA A PÉ

Em decorrência da importância do subsetor da pesca artesanal para a economia comunitária, por um lado e nacional por outro, a Direção-Geral da Pesca Artesanal (DGPA), através do fundo de apoio setorial do acordo de pesca rubricado entre a Guiné-Bissau e a União Europeia, realizou os inquéritos socioeconômico e pesca a pé entre os dias 21 de Junho a 10 de Julho do corrente ano, em todo o território nacional.

O objetivo é de compreender a dinâmica do subsetor da pesca artesanal na Guiné-Bissau e analisar os seus impactos e perspetivas na economia das comunidades ribeirinhas e do país em geral, bem como reflectir sobre a relação existente entre a produção pesqueira artesanal e a população, sob aspeto e determinate socioecônomico.

Dividiu-se em quatro (4), as zonas inqueridas, nomeadamente:

Zona Norte e Centro (regiões de Cacheu, Oio, Biombo e Setor Autónomo de Bissau);

Zona Sul ( Regiões de Quinara e Tombali);

Zona Insular –Ilhas perifericas ( Uracane, Uno, Caravela, Formosa e Carax);

Zona Insular-Ilhas do Interior (Bolama, São Joao, Bubaque, Canhabaque, Orango Zinho, etc…);

Alias, as regiões foram devididas por núcleos de inquerito e contou com a participação de dezasseis (16) inquiridores previamente selecionados e que foram abrigados em quatro (4) equipas compostas por quatro (4) elementos, sendo cada equipa responsável por inquerir uma das zonas supracitadas.

Fonte: Ministério das Pescas GB