Figura da semana: KIMI DJABATÉ LEVA MÚSICA GUINEENSE À AMÉRICA AO LADO DE MADONNA

24/06/2019 / OdemocrataGB / No comments

 

O músico guineense de renome internacional, Kimi Djabaté, coloca a música da Guiné-Bissau na montra musical dos Estados Unidos da América e do mundo inteiro, desta feita através de um dueto com a ‘Rainha da Pop’, a norte-americana Madonna.

O tema musical ‘Ciao Bella’ cantado em duas línguas: Mandinga e Inglês entre Madonna e griot Kimi Djabaté está inserido no mais recente álbum discográfico da ‘Rainha da Pop’ intitulado ‘Madame X’, um disco lançado a 14 de Junho de 2019 e que já ultrapassou as 144 mil visualizações, em apenas quatro dias. 

BIOGRAFIA

Kimi Djabaté nasceu no dia 20 de Janeiro de 1975 na tabanca de Tabató, no Leste da Guiné-Bissau. Residente em Lisboa há mais de década e meia, é descendente de uma família secular de músicos mandingas. Djabaté viveu toda a sua vida imerso em som e cultura. Aprendeu o balafón (instrumento em que é vir- tuoso) e toca guitarra, cantando.

“Kanamalu” sucede Karam (editado pela multinacional Cumbancha em 2009). Com a edição de “Karam”, Kimi Djabaté foi mundialmente aplaudido, tendo o álbum sido distinguido com o segundo lugar da World Music Charts Europe no ano de lançamento. Na Europa, Djabaté colaborou com vários artistas, incluindo Mory Kanté e Waldemar Bastos . 

Em 2005, Djabaté lançou o seu primeiro álbum a solo, Teriké, de forma independente. O seu segundo álbum a solo – Karam, foi lançado em 28 de Julho de 2009, pela editora Cumbancha. Em Junho de 2016 lançou em Portugal, o seu terceiro álbum intitulado – “Kanamalu”, em português “Não Tenha Vergonha”, um disco editado pela editora britânica ‘Red Orange Recordings’.

Por: Sene Camará

Comunidade Económica da África Ocidental quer moeda única em 2020

Os 15 países da CEDEAO reafirmaram esta segunda-feira, em Abidjan, o objetivo de lançar uma moeda única em 2020, apesar dos “desafios” deste projeto pensado há 30 anos.

Os 15 países da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) reafirmaram esta segunda-feira, em Abidjan, o objetivo de lançar uma moeda única em 2020, apesar dos “desafios” deste projeto pensado há 30 anos.

A moeda única da CEDEAO, pensada há 30 anos, substituirá o franco CFA e outras sete moedas nacionais dos países-membros da CEDEAO, uma multiplicidade que dificulta as trocas comerciais.

A reunião dos ministros das Finanças e governadores dos bancos centrais dos 15 países da CEDEAO, na capital da Costa do Marfim, “marca um importante ponto de viragem no estabelecimento da moeda única”, disse hoje na abertura da reunião o presidente da Comissão da CEDEAO, Jean-Claude Brou.

Citado pela agência France Presse (AFP), Jean-Claude Brou acrescentou que este é um “projeto lançado pelos pais fundadores da CEDEAO” e que tem “o objetivo final da integração”.

Os governantes da CEDEAO pediram para acelerar este projeto de alcançar em 2020 a moeda única,frisou.

O ministro da Economia e Finanças da Costa do Marfim, Adama Kone, disse que há uma vontade política para o lançamento da moeda comum, afirmando que “a moeda única não é mais uma utopia tecnocrática”, mas alertou que “a estrada à frente está repleta de muitos desafios”.

“Resta eliminar os obstáculos à livre circulação de bens, capital e pessoas”, acrescentou.

O presidente da Comissão de CEDEAO, Jean-Claude Brou, disse que o nome e o símbolo da futura moeda única devem ser confirmados esta terça-feira e que os especialistas também devem discutir a “escolha do regime cambial” e o “modelo do banco central”.

A ideia será transmitida aos chefes de Estado e de Governo da CEDEAO na próxima reunião em Abuja, Nigéria, no dia 29 de junho.

O franco CFA é objeto de uma controvérsia recorrente entre os seus defensores, que enfatizam a sua estabilidade, e os seus detratores, que dizem que é uma moeda “neocolonialista”.

Fundada em 1975, a CEDEAO conta hoje com 15 países – incluindo os lusófonos Cabo Verde e Guiné-Bissau -, com uma população total de 300 milhões, dos quais 180 são da Nigéria.

Em declarações à France Presse, um especialista financeiro da África Ocidental disse que uma moeda única não é alcançável a curto prazo, mas considerou que o estabelecimento de uma “moeda comum para empresas e instituições é concebível”, se for seguido o modelo da ‘ecu’, a unidade de conta europeia que precedeu o euro.

“Nós não fazemos uma moeda única com base na vizinhança simples, precisamos de uma convergência mínima de economias, mesmo uma complementaridade, que não existe hoje”, salientou.

jornaleconomico.sapo.pt

São João

San Juan Bautista - 24 de Junio

Outro santo popular, São João é seis meses mais velho que seu primo, Jesus. Foi o profeta que anunciou a vinda do Messias e abriu caminho para que Cristo realizasse suas pregações, conclamando os fiéis à mudança de vida e ao batismo. Foi preso por Heródes e decapitado a pedido de Salomé, sobrinha e enteada do rei. Reze para São João Batista no dia de hoje. ”São João Batista, voz que clama no deserto: ‘endireitai os caminhos do Senhor, fazei penitência, porque no meio de vós está quem não conheceis e do qual eu não sou digno de desatar os cordões das sandálias’, ajudai-me a fazer penitência das minhas faltas para que eu me torne digno do perdão Daquele que vós anunciastes com estas palavras: ‘eis o Cordeiro de Deus, eis aquele que tira os pecados do mundo’. São João, pregador da penitência, rogai por nós. São João, precursor do Messias, rogai por nós. São João, alegria do povo, rogai por nós.
Amém.”

UMA DELEGAÇÃO DE EMPRESÁRIOS AMERICANOS, EMBAIXADOR DOS ESTADOS UNIDOS E CÂMARA DO COMÉRCIO SENEGAL/EUA RECEBIDOS EM AUDIÊNCIA PELO PR DA GUINÉ-BISSAU

Audiência com a delegação de empresários americanos, acompanhado pelo Embaixador dos Estados Unidos Sr. Tulinabo Mushingi e pelo representante da Camara do Comercio Senegal/EUA.

Publicada por CONOSABA DO PORTO 

JOMAV ‘correu’ com todos

A ausência de grande parte do corpo diplomático na cerimónia de posse de Aristides Gomes no cargo de primeiro-ministro da Guiné-Bissau, foi por demais visível. 

DC falou com elementos de algumas representações diplomáticas. “É mais um protesto contra o presidente da República pela recusa em nomear o presidente do partido vencedor das eleições legislativas (Domingos Simões Pereira, presidente do PAIGC) do que uma desfeita ao primeiro-ministro ora empossado”. 

“Existe um mal-estar e temos um entendimento comum, de que o presidente vai querer continuar a imiscuir-se na governação, sugerir este ou aquele”.

O embaixador de Cuba, o representante da UA e Odete da Costa Semedo, vice-presidente dos libertadores foram dos poucos que marcaram presença. 

Igualmente notadas – e comentadas – foram as ausências dos representantes do STJ, da ANP, dos líderes de partidos políticos da oposição, de organizações internacionais.

Segundo notou um observador atento, o presidente da República “causou mal-estar com todos” e esperava-se agora que “emendasse a mão aceitando o DSP”.

Uma coisa é certa. Jomav não foi inteligente. Manter o seu (mau) nome nas bocas do povo e do mundo até Novembro será o fim da picada. Oremos

. AASà(s) 6/22/2019 07:03:00 da tarde

Sob indicação do PAIGC: JOMAV NOMEIA ARISTIDES GOMES PARA O CARGO DO PRIMEIRO-MINISTRO

22/06/2019 / OdemocrataGB / No comments

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O Presidente da República, José Mário Vaz nomeou este sabádo, 22 de Junho de 2019, através do decreto presidencial n° 06/3019, Aristides Gomes para ocupar a função do Primeiro-ministro, sob a indicação do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC).

Gomes é o nome que reuniu consenso em 2018 entre as formações políticas que tinham assento no parlamento para chefiar um governo de inclusão e ocupar-se da realização das eleições legilativas, voltou a merecer a confiança de Presidente José Mário Vaz para dirigir o executivo dos libertadores (PAIGC), partido que venceu as eleições legislativas de 10 de Março com 47 mandatos, estabelecendo um acordo de incidência parlamentar com outras formações políticas e através do qual conta com 54 deputados no parlamento que lhe permite governar. 

O partido vencedor das eleições [PAIGC] indicou esta semana o nome de Domingos Simões Pereira [presidente] que fora rejeitado pelo Presidente da República, José Mário Vaz, que alega a difícil coabitação com a figura indicada pelo partido libertador. A direção do PAIGC decidiu ontem (sexta-feira) enviar o nome de actual Primeiro-ministro, Aristides Gomes para chefiar o executovo a ser formado pelo patido libertador. 

“Nestes termos e com vista ao cumpriemento do estatuído na alínea g) art. 68 da Constituição da República, o Presidente da República, procedeu à audição dos partidos políticos com assento no parlamento. O resultado dessa audição aponta para a nomeação de um candidato a ser indigitado pelo PAIGC, facto que ocorreu em 21 de junho de 2019, na pessoa de Dr. Aristides Gomes, Membro do Comité Central deste partido”, justificou o Chefe do Estado no seu decreto que nomeia Aristides Gomes para chefiar o governo dos libertadores nos próximos quatro anos.

Por: Assana Sambú

PM Aristides Gomes: “VAMOS CONTINUAR A TRABALHAR PARA O PAÍS”

22/06/2019 / OdemocrataGB / No comments

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O Primeiro-ministro, Aristides Gomes garantiu este sabádo, 22 de junho de 2019, que vai continuar a trabalhar para o bem do país. Gomes foi reconduzido ao cargo do Primeiro-ministro através da indicação do seu partido (PAIGC), que venceu as eleições legislativas de 10 de Março.

Aristides Gomes que é o membro do Comité Central do PAIGC e até aqui desempenhava o cargo do Primeiro-ministro do governo de inclusão que organizou as eleições legislativas de 10 de março ganhas pelos libertadores (PAIGC) com 47 mandatos (maioria relativa) e que detém a maioria parlamentar para governar, na sequência de um acordo de incidência parlamentar com outras formações políticas (APU-PDGB, UM e PND).

A cerimónia de posse do Primeiro-ministro indigitado pelo partido vencedor das eleições contou com a presença do representante da União Africana no país, Ovídio Pequeno, Embaixador de Cuba, Chefias militares, segunda vice-presidente presidente do PAIGC, Maria Odete Costa Semedo.

Notou-se ausências de elementos da Assembleia Nacional Popular, do Supremo Tribunal de Justiça bem como de grande parte de representantes das organizações internacionais na Guiné-Bissau. Os líderes dos partidos políticos não estavam presentes nesta curta cerimónia de posse do novo primeiro-ministro.

Após a leitura do termo da posse na voz do Secretário-geral da Presidência da República, Cesar Fernandes e que igualmente servio do secretário h’adoc do evento, prosseguiu com o cumprimento do chefe do governo ao Chefe de Estado e as entidades presentes na sala.

Na sua curta declaração aos jornalistas, o Primeiro-ministro, Aristides Gomes, garantiu que vai continuar a trabalhar para o bem-estar da Guiné-Bissau. 

Por: Assana Sambú

PR GUINEENSE EXPLICA QUE DOMINGOS SIMÕES PEREIRA NÃO ASSEGURA RELACIONAMENTO “SÃO” E “ÉTICO”

O Presidente da Guiné-Bissau, José Mário Vaz, explicou em carta enviada ao PAIGC que recusou o nome de Domingos Simões Pereira para o cargo de primeiro-ministro por não assegurar um relacionamento “são” e “ético”.
“O nome proposto não está em condições de assegurar um relacionamento institucional são e ético e sem ruturas institucionais irremediáveis com o Presidente da República, órgão perante o qual o Governo é também politicamente responsável”, refere na carta o Presidente guineense.
A carta foi enviada ao Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) na sequência de um pedido deste partido, vencedor das legislativas de 10 de março, para o chefe de Estado guineense especificar as razões pelas quais recusou o nome de Domingos Simões Pereira para o cargo de primeiro-ministro.
Não [aceitei o nome], porque ainda persistem divergências que estiveram na origem da crise político-institucional que o país viveu recentemente e acrescido de apelos à sublevação militar, à falta ao dever de respeito institucional, consubstanciados em insultos, impropérios e inverdades dirigidas à pessoa com quem o referido candidato pretende trabalhar no mais alto quadro institucional da República”, pode ler-se na carta a que a Lusa teve hoje acesso.
José Mário Vaz já tinha demitido Domingos Simões Pereira do cargo de primeiro-ministro em 2015, alegando corrupção e nepotismo, dando início a uma crise política no país.
A Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) deu um prazo até domingo para ser nomeado o primeiro-ministro e o Governo na Guiné-Bissau, de acordo com os resultados das legislativas de 10 de março, e admitiu a possibilidade de impor sanções a quem criar bloqueios ao processo de normalização do país.
O Presidente guineense cumpre cinco anos de mandato domingo e marcou eleições presidenciais para 24 de novembro.
Mais de três meses depois das eleições legislativas, em 10 de março, o Presidente da Guiné-Bissau, José Mário Vaz, ainda não indigitou o primeiro-ministro e Governo.
O chefe de Estado ouviu os partidos na passada sexta-feira e pediu ao PAIGC para indicar um nome para o cargo de primeiro-ministro.
O PAIGC indicou o nome do presidente do partido, Domingos Simões Pereira, que o Presidente recusou.
Conosaba/Lusa

UNIÃO AFRICANA CONFIANTE NA ADESÃO DOS PALOP AO LIVRE-COMÉRCIO

Moscovo, 22 jun 2019 (Lusa) – O comissário do Comércio e Indústria da União Africana, Albert Muchanga, mostrou-se hoje otimista com a adesão dos países de língua portuguesa ao acordo continental de livre-comércio e explicou que a Guiné Equatorial pediu a tradução dos termos do tratado para espanhol.
“Os seis países que compõem os Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP) assinaram mas ainda não ratificaram o acordo para a nova zona de livre-comércio e livre-circulação em África (AfCFTA, na sigla em inglês) que entrou em funcionamento em 30 de maio.“Vão todos assinar”, disse Muchanga, dando o exemplo de Angola, como uma das economias que irá entrar nesse comboio diplomático.
“O Governo de Angola pediu-nos para ir lá e quando eu tiver tempo irei lá” para “explicar e discutir os termos do acordo”, explicou o comissário, em entrevista à agência Lusa em Moscovo.
O caso da Guiné Equatorial, o mais recente membro dos PALOP e o país mais rico per capita do continente graças ao petróleo, é diferente.
“A Guiné Equatorial queria o acordo em espanhol. Na União Africana, temos quatro línguas oficiais — inglês, árabe, francês e português — mas a Guiné Equatorial é o único país de língua espanhola e tivemos de traduzir toda a documentação, o que atrasou o processo”, explicou Muchanga, que não referiu o facto de o país ter adotado a língua portuguesa (e a francesa) como uma das línguas oficiais.
O acordo prevê o fim das barreiras alfandegárias em 90 por cento dos bens e os bens que irão ainda ser tarifados terão de ser acordados entre os países-membros, segundo a vontade política de cada um.
Moscovo acolhe esta semana os encontros anuais do Afreximbank depois de a Rússia ter entrado no lote de acionistas do banco, em 2017, e num momento em que o Kremlin quer reforçar o comércio externo com África, um continente que tem assistido a uma presença crescente da China.
Conosaba/Lusa