Cultura: Nú Barreto

                           Artista guineense expõe obras sobre Angola
Bissau,29 Nov 19(ANG) – O artista guineense Nú Barreto tem em exposição, até 29 de Janeiro, no Espaço Luanda Arte (ELA), em Luanda, uma mostra no âmbito da residência artística denominada ?Angola AIR?.

O trabalho é uma abordagem diferente entre a fotografia, a pintura, o desenho, as instalações e as colagens, privilegiando materiais do uso quotidiano.
O foco da exposição recai para assuntos relacionados com o nepotismo e a corrupção. Com 13 telas, Nú Barreto chama a atenção também para a lacuna da vida social face ao futuro caótico em flagrante.Nú Barreto nasceu em 1966, em São Domingos, região de Cacheu, no norte da Guiné-Bissau. Instalou-se em Paris, em 1989, onde vive e trabalha actualmente.Interessa-se, inicialmente, pela fotografia, tendo realizado formação na Ecole de Photografie 4AEP, em Paris, em 1993.Concluiu os seus estudos na École Nationale des Metiers d’Image, em Paris, em 1996.Artista pluridisciplinar, procura interpelar o espectador através das suas pinturas, fotografias, desenhos e vídeos.Dentre outras acções, faz da condenação dos actos de opressão do mundo o tema principal da sua obra, denunciando, em particular, a miséria e o sofrimento que atingem o continente africano.Tem realizado exposições em França, em Portugal, em Espanha, em Macau e nos Estados Unidos da América.ANG/AngopPublicada por ANG à(s) 07:19:00

PRESIDENTE VAZ ACEITA RESULTADOS E DIZ QUE PERDE MANDATO POR DEMITIR ARISTIDES GOMES


Povo da Guiné-Bissau,

Irmãos e Amigos da Nossa Pátria Amada,
Parceiros Internacionais da Guiné-Bissau,
Hoje 23 de Junho de 2019, celebramos cinco anos do meu mandato enquanto Presidente da República da Guiné-Bissau. Sou o Primeiro Presidente da República, após 25 anos da abertura democrática, a concluir o seu mandato. Este é um marco histórico, pleno de significado e de simbolismo no processo de consolidação e estabilização do nosso regime democrático.

(…)
Nesta data, convido a todos a uma reflexão, a fazer um balanço, parar, pensar, e sobretudo analisar quais foram os ganhos destes cinco anos, sem descurar as falhas cometidas, para melhor corrigir os próximos passos.
Caros Compatriotas,

Defender a Constituição é dever fundamental do Presidente da República, que é o garante da Constituição e das demais Leis da República. Esse tem sido, nestes cinco anos, o meu trabalho como Presidente de Todos os Guineenses, pelo resgate da Constituição e das Leis, pela reafirmação do Estado como património de todos e não apenas de uma elite.
Essa tem sido a minha luta, a razão de tanta incompreensão e de tantos ataques das elites à figura institucional do Presidente da República.
Hoje e como sempre ao longo destes cinco anos, falo-vos na condição de Presidente de Todos os Guineenses, um Presidente eleito na expectativa de mudanças profundas no país e na vida do nosso povo. Foi para isso que os Guineenses me elegeram, para mudar e dar Novo Rumo ao país, trazer tranquilidade e bem-estar para cada família, para cada cidadão, devolvendo a esperança aos Guineenses.
Os momentos de crises político-institucional que vivemos inscrevem-se no quadro desta minha luta pelo primado da Lei e pela igualdade dos cidadãos, não podendo haver um grupo que seja detentor de todo o poder e de toda a riqueza e outro vasto contingente de cidadãos que apenas tem deveres e estão condenados à subserviência e a viver dos “restos” dos outros.
(…)
Foi para ajudar a cumprir este desiderato, realizar a igualdade e a justiça, que, há cinco anos, o cidadão José Mário Vaz assumiu o cargo de Presidente da República. Nisto consiste o essencial do meu programa político, um programa simples, para o simples cidadão da terra que eu amo.
Como todos testemunharam, foi um combate difícil. Mas hoje, apesar das vozes que se erguem contra a Constituição e as Leis, como se de propriedade privada de alguns se tratasse, nós temos todas as ferramentas para fazer avançar o nosso país.
Passados cinco anos, a nossa Guiné-Bissau é um país de PAZ e da LIBERDADE. As imagens do passado transmitiam conflitos, assassinatos, violência, terror e comoviam o mundo. Muitas vidas foram perdidas por divergências políticas.
• Revisitando 23 de Junho de 2014 à presente data, posso dizer, orgulhosamente, que o nosso país mudou, hoje vive-se um ambiente de Paz civil e estabilidade interna;
(…)
• Durante o meu mandato acabámos com a prepotência e o velho principio de quero, posso e mando “bu sibi mê quim ku na pabia ku el” ou “bu sibi a mi i kim”?
(…)
A comunicação social Guineense funciona num registo de pluralidade e plena liberdade de imprensa e de expressão;
Essa liberdade até tem sido abusivamente usada em campanhas de difamação e injúria contra o mais Alto Magistrado da Nação, algo que era impensável antes do meu mandato como Presidente. Mas a tolerância é apanágio de quem dirige um povo com justiça e bom coração.
Estas foram as verdadeiras mudanças.
Sei que, para a maioria dos Guineenses que viveram a dor e a angústia de perder alguém no passado, e quando falo nestas questões reabrem-se as feridas, o sentimento de revolta, pelos que partiram de forma prematura e violenta , cujo único crime foi o de divergirem de um sistema e por isso muitas vidas foram ceifadas na luta pela mudança democrática no nosso país.
Povo da Guiné-Bissau,
Irmãos e Amigos da Nossa Pátria,
É verdade que a paz não é palpável, mas é visível. Nós sentimos na vivência do nosso dia-a-dia o clima de paz civil e de tranquilidade interna com que coabitamos nas nossas casas, com os nossos vizinhos, nas bancadas e até mesmo nos convívios familiares e sociais, com total liberdade de dizer publicamente o que pensamos em qualquer lugar sem que a nossa opinião se transforme num pesadelo. Esta mudança consubstancia a LIBERDADE, finalmente conquistada pelos Guineenses durante o meu mandato.
Devemos defender e preservar esta conquista que muito nos custou.
(…)
A partir de hoje, cada criança que nasce conhecerá uma sociedade diferente, ou seja, um país sem violência. Este é o trabalho que eu fiz para dar uma nova esperança ao cidadão novo, a uma nova geração. E este é um sinal de nova esperança para o nosso país, para o nosso futuro coletivo.
Caros Irmãos,
Vamos renovar a Confiança nas nossas capacidades, sem a qual nenhuma política, nem nenhuma obra se sustenta;
Continuaremos a apelar à unidade nacional, que é a fonte de onde vem a força do nosso povo;
Esta é a Nova Guiné que estamos a construir.
(…)
Caros Compatriotas;
Não poderia fazer o balanço destes cinco anos sem vos falar do estado da actual situação política e os continuados esforços para mudar o paradigma de relacionamento entre a classe política, com o objetivo de acabar definitivamente com as crises constantes e conseguir ultrapassar os desafios colocados ao país.
Em 10 de Março último, realizamos eleições legislativas, consideradas pela comunidade internacional como livres, justas e transparentes, o PAIGC foi o partido com maior número de mandatos na Assembleia Nacional Popular e de acordo com a constituição foi convidado a indicar o nome do Primeiro Ministro.
Cumpridos os procedimentos constitucionais, realizamos a auscultação aos partidos políticos com assento parlamentar com vista à nomeação do Primeiro Ministro e nessa senda o PAIGC indigitou o Dr. Aristides Gomes para o cargo de Primeiro Ministro.
(…)
Tendo como horizonte a reconciliação nacional, exorto aos representantes do povo na Assembleia Nacional Popular ao entendimento, ou seja, que nas próximas sessões da Assembleia Nacional Popular possa haver entendimento para a constituição da mesa e cumprindo escrupulosamente o regimento daquele Órgão, em prol do bem-estar do povo Guineense.
Guineenses,
Irmãos e Amigos da Guiné-Bissau,
Hoje completo cinco anos do início do meu mandato como Presidente da República. A Lei Eleitoral prevê que as eleições só se devem realizar entre 23 de Outubro e 25 de Novembro , do ano em que termina um mandato regular.
Muitas vezes , na história da nossa Democracia, as eleições foram realizadas fora desse período consagrado na lei, devido às constantes rupturas ou crises constitucionais. Porém, pela primeira vez poderemos realizar eleições presidenciais sem rupturas ou excepções e o mandato do Presidente da Republica terminará com a tomada de posse do novo presidente eleito em 24 de Novembro de 2019.
Povo da Guiné-Bissau,
Irmãos e Amigos da Nossa Pátria Amada,
Parceiros Internacionais da Guiné-Bissau,
Antes de terminar, gostaria de aproveitar mais uma vez esta oportunidade para saudar a todos os Guineenses, e em especial aos nossos irmãos da diáspora, longe de casa, da família e do país que os viu nascer, “terra di djinti ka sabi, kasa di djinti casabi”. Só nô terra ki sabi pá nós, pabi di quila nô djunta mon pa nô kumpu Guiné.
(…)
Permitam-me uma saudação muito especial às nossas Forças de Defesa e Segurança, os nosso Militares e Paramilitares, o vosso papel foi determinante para a Guiné de PAZ e de LIBERDADE que hoje vivemos e com muito orgulho vos louvo, enalteço e agradeço, enquanto Comandante Supremo das Forças Armadas. Vós cumpristes o vosso papel constitucional.
(…)
Um agradecimento à minha família, à minha esposa e aos meus filhos e netos, que comigo sofreram as injúrias e as provações de quem ousa promover a mudança, contra ventos e marés.
Obrigado a todos os Guineenses e amigos que me acompanharam e encorajaram ao longo desta caminhada, e igualmente a todos os que me criticaram ou discordaram comigo ao longo destes cinco anos de luta por um Novo Rumo e uma Nova Guiné-Bissau ki nô djunta.
Caros Compatriotas, o caminho faz-se caminhando e muitas vezes com espinhos no nosso percurso, mas quando se luta pelo bem da maioria e com convicção, os obstáculos são ultrapassáveis.
Obrigado por me acompanharem!
Viva a PAZ!
Viva a LIBERDADE!
Viva o Povo da Guiné-Bissau!
Que Deus abençoe a Guiné-Bissau hoje e sempre!
Notabanca; 28.11.2019

TRIBUNAL DE CONTAS DENUNCIA EXPLORAÇÃO DE PEDREIRAS SEM CONHECIMENTO DAS AUTORIDADES COMPETENTES

28/11/2019 / OdemocrataGB / No comments

  0   0   0 

O secretário-geral do Tribunal de Contas (TC), Domingos Malú, denunciou esta quarta-feira, 27 de novembro de 2019, que a empresa Areski está a explorar as pedreiras da região de Tombali e Quínara, no sul do país, sem conhecimento do órgão que fiscaliza a legalidade. 

Domingos Malú fez essa denúncia à margem da comemoração dos 27 anos do TC e do balanço dos trabalhos desenvolvidos em 2019, tendo  denunciado que, de  forma desorganizada, decorre a exploração das pedreiras com destino obscuro. Sublinhou que o Tribunal de Contas pediu o contrato de autorização às empresas em acção, mas apenas a Areski foi identificada. Adiantou que existem outras empresas a operar no mesmo setor  clandestinamente e lembrou  que qualquer ato que possa ser levado a cabo deve ser legal. 

Segundo Domingos Malu, o governo, através de uma linha do governo da Índia, conseguiu um financiamento de vinte milhões de dólares para instalar a central eléctrica para fornecer energia eléctrica às regiões  de Quinará e Tombali.

No entanto, Malu notou que não foi observado o princípio do contrato de fiscalização, nem as empresas tiveram o visto do Tribunal de Contas, como também não foi celebrado o contrato da acção.

“A empresa foi notificada e obrigadada a traduzir todos os documentos para português, mas as exigências não foram cumpridas”, precisou. De acordo com Malú, o contrato prevê a construção de cinco edifícios administrativos das centrais e o corte de árvores para o lançamento do cabo de alta tensão para evitar possíveis estragos. No entanto, informou  que o caso já se encontra no Ministério Público. 

Domingos Malu revelou ainda que está em curso uma nova auditoria sobre as atividades de 2017, que envolve nove  entidades públicas, nomeadamente: a Agência Nacional de Cajú (ANCA), o Conselho Nacional de Carregadores (CNC), a Direção-geral de Floresta e Fauna (DGFF), a Direção-geral de Geologia e Minas (DGGM), Direção-geral de Migrações e Fronteiras (DGMF), a Direção-geral de Transportes Terrestres (DGTT), o Hospital Nacional Simão Mendes (HNSM), a  Petroguim e os Cofres dos Tribunais. 

O secretário de TC garantiu que a nova etapa de auditorias desencadeada  já está a ser seguida pelo Ministério Público, embora com atrasos devido a observação  das tramitações normais pelo órgão detentor da acção penal.

“Essa nova audição vem na sequência das anteriores auditorias e estamos a assegurar os trabalhos para confirmar, com os principais gestores dos fundos, de modo a exercerem os seus direitos de contraditório”, notou.

Malu apontou 31 contas de gerência que foram verificadas nos anos económicos entre 2015, 2016 e 2017 que incluem todas as entidades públicas com obrigatoriedade de prestar contas ao TC, com uma margem de um semestre para apresentar o relatório que também deve ter o seu contraditório. Disse que neste momento o caso está na sua fase final e que posteriormente, vai passar para julgamento. 

Domingos Malu clarificou que o Tribunal de Contas, no âmbito da sua competência de fiscalização prévia, fiscaliza toda ação do Estado. O financiamento para a construção da estrada Buba Catió visado pelo TC, por exemplo, e garantiu que foi seguido pelo órgão responsável. 

Segundo Domingos Malu, as obras acima referidas têm uma componente social que deve  ser observado, como o terminal (paragem), cuja construção está em cursoo e o mercado de Catió. Devido a atritos entre o Tribunal de Contas, a empresa construtora e a população local, concluiu-se que seria pertinente reabilitar a construção da era colonial do centro da cidade. Na perspetiva do Tribunal de Constas,  a intervenção  do órgão era mais no sentido de fiscalizar as obras em construção, não fazer o contrário. Apelou, no entanto, às populações a denunciarem as ações e situações de violação dos seus direitos.

Por: Cadidjatu Djamila da Silva

DSP: “Se for eleito PR não farei justiça com as minhas mãos”

Domingos Simões Pereira, que vai disputar a segunda volta das presidenciais da Guiné-Bissau, disse hoje que se for eleito Presidente não vai fazer justiça com as próprias mãos, sublinhando nada ter contra o chefe de Estado cessante.

“O jogo democrático é um jogo que exige de todos o respeito dos outros. Até a proclamação destes resultados eu era um concorrente do cidadão José Mário Vaz. A partir do momento em que de acordo com os resultados ele não vai à segunda volta passa ao estatuto de cidadão normal e eu tenho de o respeitar e quem vai à frente tem mais responsabilidades”, afirmou Domingos Simões Pereira.

O candidato, apoiado pelo Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde, disse também que tem a “responsabilidade de tranquilizar todos os guineenses e é importante que o cidadão José Mário Vaz saiba que o cidadão Domingos Simões Pereira não tem rigorosamente nada contra ele”.

“Não pretendo ascender ao cargo de Presidente da República para fazer justiça com as próprias mãos, o meu coração não está tingido de nada disso. Eu farei apelo à concórdia e ao perdão e a criar condições para que todos os cidadãos guineenses possam viver na Guiné-Bissau e usufruir daquilo que o nosso país nos pode oferecer”, disse.

As notí­cias não escolhem hora, mas o seu tempo é precioso. O SAPO 24 leva ao seu email a informação que realmente importa comentada pelos nossos cronistas.

Os candidatos Domingos Simões Pereira e Umaro Sissoco Embalo vão disputar a segunda volta das eleições presidenciais da Guiné-Bissau, marcada para 29 de dezembro, anunciou hoje a Comissão Nacional de Eleições.

Domingos Simões Pereira, apoiado pelo Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) foi o candidato que obteve maior percentagem de votos, 40,13%, não conseguindo mais de metade para vencer à primeira volta.

O Presidente cessante José Mário Vaz obteve 12,41% dos votos, falhando a segunda volta das presidenciais. Lusa

SILVESTRE ALVES DIZ QUE RESULTADOS ANUNCIADOS DITARAM O FIM DA CARREIRA POLÍTICA DE JOSÉ MÁRIO VAZ

Bissau,27 Nov 19(ANG) – O analista político Silvestre Alves afirmou que os resultados provisórios das eleições presidenciais de 24 de Novembro anunciados hoje pela Comissão Nacional de Eleições(CNE), ditaram o fim da carreira política do ex.Presidente da República, José Mário Vaz.
De acordo com os resultados anunciados pela CNE, o candidato apoiado pelo Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde(PAIGC), Domingos Simões Pereira, obteve um total de 222.870 votos correspondentes à 40,13 por centos, enquanto que Umaro Sissoco Embalo, apoiado pelo Movimento para Alternância Democrática teve 153.530 votos o que equivale a 27,65 por cento.
Em consequência desse resultado, a CNE anuncia uma segunda volta das presidenciais, pondo frente à frente os candidato do PAIGC Domingos Simões Pereira e do Madem G15, Umaro Sissoco Embaló, para o próximo dia 29 de Dezembro.
O Presidente da República cessante José Mário Vaz ficou em quarto lugar com 68.933 votos, que correspondem a 12,41 por cento de votos.
Para o analista político Silvestre Alves, em declarações à Rádio Difusão Nacional, o Presidente cessante não foi feliz no seu consulado de cinco anos, porque “deixou uma imagem horrível aos guineenses”.
“Ele complicou as contas a partir da nomeação do Governo de Faustino Imbali”, considerou.
Silvestre Alves sublinhou que até aqui, admitia hipóteses de José Mário Vaz ficar em segundo lugar nas eleições do passado dia 24 de Novembro, mas com a sua decisão política de confrontar-se com o Governo legitimo saído das últimas legislativas de Março, acabou por hipotecar completamente o seu protagonismo político.
“Foi um consulado que podia ter dado melhor resultado, mas que infelizmente as soluções que encontrou para protagonizar o poder, as companhias de que se rodeou, foram saindo por baixo e ele ficou descalço até à última, e, portanto, não se vê as figuras que o rodearam nos primeiros momentos”, salientou.
Silvestre Alves declarou que resta ao Presidente da República cessante apenas a oportunidade de saber dar a volta por cima para não trair as grandes esperanças do Povo.O analista político disse que José Mário Vaz foi desautorizado nas eleições legislativas de Março passado e ele não compreendeu que efectivamente não podia descartar o candidato indigitado pelo partido vencedor neste caso Domingos Simões Pereira para o cargo do primeiro-ministro.
“Começa ai o seu grande pecado nestes últimos tempos da democracia guineense. A partir dos resultados das legislativas de Março, ele falhou e depois tenta fazer a fuga em frente com a nomeação do Governo Fustino Fudut Imbali e o resultado estatelou-se completamente”, disse Silvestre Alves. 
Conosaba/ANG/ÂC//SG

Resultados eleitorais: DOMINGOS SIMÕES PEREIRA E SISSOCO EMBALÓ DISPUTAM A SEGUNDA VOLTA

27/11/2019 / OdemocrataGB / No comments

  0   0   0 

Candidatos Domingos Simões Pereira apoiado pelo PAIGC e Úmaro Sissoco Embaló suportado pelo MADEM-G15 concorrem a segunda volta das eleições presidenciais da Guiné-Bissau no próximo dia 29 de dezembro.

Os resultados eleitorais provisórios de 24 de novembro divulgados hoje, 27 de novembro de 2019, pela Comissão Nacional de Eleições dão vitória relativa a Domingos Simões Pereira com 222 870 votos correspondentes a 40, 13% e Úmaro Sissoco Embaló arrecadou nesta primeira volta 153 530 votos correspondentes a 27, 65%.

Nuno Gomes Nabian suportado por APU-PDGB e PRS figura na terceira posição, com 73 063 votos correspondentes a 13, 16%. José Mário Vaz, Presidente cessante que concorreu a sua própria sucessão está na quarta posição, com apenas 68 933 votos angariados correspondentes a 12,41%. O quinto maior votado, Carlos Gomes Júnior obteve apenas 2,66%.

Entretanto, dados da Comissão Nacional de Eleições revelam que, dos 761 676 inscritos, votaram no passado dia 24 de novembro 566 473 eleitores correspondentes a 74,37% de taxa de participação.

Por: Filomeno Sambú