FADIA APRESENTA QUEIXA CRIME CONTRA O SINDICALISTA JÚLIO MENDONÇA

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O ministro das Finanças, João Alage Mamadu Fadia, apresentou esta sexta-feira, 07 de maio de 2021, uma queixa crime ao Ministério Público (MP) contra o secretário-geral da União Nacional dos Trabalhadores da Guiné – Central Sindical (UNTG-CS), Júlio Mendonça, para que prove as acusações de desvio de dinheiro e comissões que disse recebe dos pagamentos que faz.

O governante falava depois de ter apresentado a queixa ao MP em reação às acusações de que foi alvo por parte do secretári-geral da UNTG, na qual disse ter entregue ao órgão detentor da ação penal todas as provas materiais das acusações de Júlio Mendonça contra a sua pessoa e a da sua família.

Fadia frisou que fê-lo conscientemente, porque em um estado de direito há limites e que o fato de estar na veste de sindicalista, a lei não lhe dá o direito de fazer tudo que lhe apetece, insultar pessoas, fazer acusações e difamações contra um pai de família.

“Aliás, a própria constituição prevê que todo o cidadão tem o direito a bom nome e num estado de direito, a justiça é único meio legal para defender a minha honra e a minha dignidade e a da minha família”, enfatizou.

O ministro das Finanças considera “graves” acusações a que foi alvo e desafia Júlio Mendonça a apresentar provas das suas acusações nas instâncias judiciais

“Um doente mental ou um doido não lança pedra para mangueira que não tem manga”, ironizou e avança que se as acusações de Mendonça consubstanciarem em um crime que seja punido.

Segundo Fadia, há quarenta anos que passou pelo Banco Central dos Estados da África Ocidental (BCEAO) e três vezes como ministro das Finanças, nunca foi acusado de ter desviado dinheiro e recebido comissões no pagamento de salários das pessoas.

De referir que na conferência de imprensa dos sindicatos do ministério das Finanças e da Direção Geral das Contribuições e Impostas, o secretário-geral da União Nacional dos Trabalhadores da Guiné-Central Sindical (UNTG-CS) disse que Fadia recebe comissões nos pagamentos que faz.

Por: Filomeno Sambú