ACNUR AFIRMA QUE FOI ATRIBUÍDA A NACIONALIDADE DA GUINÉ-BISSAU A MAIS DE SEIS MIL REFUGIADOS

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A chefe do escritório do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR), Eunice Queta Esteves, afirmou esta segunda-feira, 19 de Outubro de 2020, que foram emitidos registos de nascimento e bilhete de identidade guineense a mais de seis mil refugiados e a maioria é proveniente do Senegal e reside na região de Cacheu, norte do país.

A saída da visita de cortesia ao Presidente da República, Úmaro Sissoco Embaló, Eunice Esteves explicou que, de acordo com o levantamento feito em duas regiões (Cacheu e setor autónomo Bissau), existem cerca de 8000 mil refugiados e apenas cerca de 1900 cidadãos faltam para serem naturalizados.

Contou que está em curso a atribuição de certidão de nascimento aos refugiados que pretendem adquirir a nacionalidade guineense, no quadro do projeto de naturalização aprovado em 2017.

“Eles estão a ser integrados porque a maior parte vive na Guiné-Bissau há muitos anos e já reconstituiram as vidas e suas famílias aqui… E também a ACNUR tem dado muitos apoios para criarem seus próprios negócios na horticultura e avicultura” realçou.

Eunice Esteves lembrou de seguida que quando o refugiado se encontra naturalizado os direitos e deveres mudam, sublinhando que a sua organização está a sensibilizar os refugiados para que, enquanto cidadãos, conheçam os seus direitos e deveres.

“A maioria dos refugiados decidiu optar pela nacionalidade da Guiné-Bissau”, disse.

Por: Epifânia Mendonça

Foto: Cortesia da Presidência da República