MINISTRA DA AGRICULTURA SOLICITA AUDITORIA E LANÇA CONCURSO PARA PREENCHER 80 VAGAS 

A ministra de Agricultura e Florestas afirmou que têm em carteira o lançamento de um concurso público para o preenchimento de 80 vagas existentes naquela instituição.

Em conferência de imprensa realizada hoje sobre o balanço dos seis meses a testa daquela instituição, Nelvina Barreto disse que quando assumiu a liderança daquele pelouro, definiu como uma das prioridades fazer uma reestruturação do sector.

“Começamos por fazer um levantamento exaustivo de funcionários que temos no Ministério. Fizemos igualmente a identificação por função, categoria e letra de todos os trabalhadores”, explicou.

A governante adiantou que depois do referido exercício, constatou-se que grande número dos funcionários, não obstante pertencer aquela instituição, mas que fisicamente não está a trabalhar no Ministério mas sim noutras instituições privadas ou organismos internacionais.

“Nesse exercício constatamos que temos 80 vagas disponíveis no sector da Agricultura e que corresponde à diferentes funções, algumas delas bastante importantes, como chefes de departamentos, directores de serviços entre outros”, explicou.

 

Nelvina Barreto disse que contactaram o Ministério da Função Pública de forma a solicitar o lançamento de concurso público para breve, aberto à todos os cidadãos guineenses com competências para ocupar as referidas funções de forma a redinamizar o sector.

Acrescentou que na mesma óptica de melhorar o sector pediram a Inspecção Geral do Ministério da Economia e Finanças ao Tribunal de Contas para lhe apoiar, fazendo  uma auditoria no Ministério de Agricultura e Florestas para que seja conhecido o estado dos seus recursos humanos, financeiros e do património.

Disse que no âmbito da melhoria do quadro governativo naquela instituição, elaboraram uma Lei Orgânica onde consta muito bem definido qual é o papel e responsabilidade de cada estrutura sob a sua tutela.

Informou que criaram um Fórum de Concertação para a Promoção de Agricultura, tendo em conta que o seu mandato é de coordenar o sector porque devido a desestruturarão da administração pública, muitos parceiros ligados ao sector estão a levar a cabo iniciativas próprias e com abordagens que não estão em consonância com o que está plasmado pelo Governo.

“Temos igualmente a finalização do Plano Nacional de Investimento Agrário, que vai ser aprovado no próximo Conselho de Ministros, que é um documento de orientação máxima no sector, porque vai definir as metas preconizadas em termos de produção de diferentes fileiras existentes, e que pretendemos desenvolver”, explicou.

Nelvina afirmou que durante os seis meses do seu mandato teve privilégio de visitar diferentes regiões do país, porque entenderam que não será possível conseguir visualizar a melhor forma de servir as populações sem diagnosticar os seus reais problemas.

A ministra de Agricultura disse que uma das dificuldades constadas nas regiões foi a falta de máquinas agrícolas, porque a maior parte dos camponeses continua a fazer a lavoura com a mão, “facto inadmissível” em pleno século 21.

Afirmou que o Governo tem dificuldades em disponibilizar materiais agrícolas em todas as comunidades rurais, e admite que se os camponeses se organizassem em cooperativas os equipamentos disponíveis poderiam ter maior rentabilidade.

É isto mesmo sra ministra. A gestão da coisa pública não pode deixar rasuras e muito menos compadrios.