Neste leque de cotovelos ardidos de dor, pode ser que estejam alguns intelectuais degradados da nossa sociedade que por ausência de humildade recusam ver mérito no que poderia ser a sua própria salvação. Peço desculpas se firo alguma susceptibilidade, mas a ausência de inteligência emocional de alguns maduros me surpreende.
Em nenhum dos discursos do candidato Domingos Simões Pereira há indícios de segregação. Dizer o contrário é uma falsa retórica e nem é política. É dar bandeira ao estado de desespero quando se vislumbra no horizonte o fim de uma era tenebrosa para o povo guineense e o início do fim dos saques do erário público.
Se analisarmos, veremos que o próprio capital intelectual juvenil conduz uma massa que dentro e fora do país se empenha contra sistemas que oprimem o povo e esta luta não me parece que vá acabar mesmo depois destas eleições guineenses, seja quem for o vencedor. Os guineenses despertaram, graças a Deus e estão cada dia mais a despertar do sono de décadas.
Não é preciso ter muita substância para constatar que salvo as fraudes dos que realmente ganham a vida à custa dos ciclos de instabilidade não haveria chances de chegarmos à segunda volta.
Aí sim há um discurso perigoso e tribalista. Mas a má notícia para os que remam contra a maré de uma Guiné-Bissau livre que progrida, é que na era em que estamos, já não há lugar para tribalismo. Nô djagassi!
Domingos Simões Pereira será sem dúvida o próximo presidente da Guiné-Bissau 🇬🇼!
Suzana Lopes