GOVERNO DE ARISTIDES GOMES PREVÊ AGENDAMENTO DO OGE 2020

O Ministro da Economia e Finanças do Governo de Aristides Gomes, Geraldo Martins, reuniu, hoje (05.11.19), com o Presidente da Assembleia Nacional Popular, Cipriano Cassamá, onde estava em debate o agendamento para consequente discussão e aprovação do Orçamento Geral de Estado (OGE) de 2019/2020

O encontro acontece no momento em que o país depara com dois governos; um liderado por Aristides Gomes saído das legislativas de 10 de Março e o outro nomeado e empossado pelo Presidente da República (PR) cessante, José Mário Vaz, criticado por toda a comunidade internacional.

Geraldo Martins, titular pela pasta das finanças do governo de Aristides Gomes, disse à imprensa que o OGE 2020 está a ser ultimado para o seu efeito de discussão e posterior votação.

“Neste momento em relação ao OGE 2020 ainda está-se a ultimar o Orçamento 2019 que já foi aprovado em Conselho de Ministros e estamos a falar em qualquer coisa como 125.000.000 milhões de Francos CFA (cento e vinte e cinco milhões de Francos CFA) ”, explica.

Depois do encontro, que antecedeu o de Aristides Gomes, espera-se que seja marcada uma data para que os deputados possam apreciar e votar o documento importante para a governação.

No entanto, o governo de Aristides Gomes continua a trabalhar e a ocupar o palácio do governo e enquanto isso não se sabe das actividades do governo de Faustino Fudut Imbali, apesar de ser contestado pela comunidade internacional mas o PR cessante disse que a sua decisão não irá cair por água baixo.

Ontem (05), a CEDEAO informou ter convocado a cimeira extraordinária sobre a crise política na Guiné-Bissau que terá lugar no próximo dia 08 de Novembro, em Niamey, capital de Níger.

O encontro foi convocado horas depois do término da missão da Delegação CEDEAO que reafirmou apoio ao governo liderado por Aristides Gomes e ameaça sanções individuais a quem tentar perturbar o processo eleitoral.

Também, no mesmo dia, o Conselho de Segurança emitiu uma declaração presidencial que apoia a resposta dada pela CEDEAO sobre a atual situação política na Guiné-Bissau.

Por: Elisangila Raisa Silva dos Santos / Bíbia Mariza Pereira