SOCIEDADE CIVIL CONVIDA GOVERNO A SUSPENDER CORREÇÕES DAS OMISSÕES EM CURSO

06/09/2019 / OdemocrataGB / No comments

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O Movimento Nacional da Sociedade Civil guineense convidou o governo de Aristides Gomes a suspender, temporariamente, o processo de correções das omissões nos cadernos eleitorais em curso no país até que haja uma “saída política aceitável” e consensual de todas as partes interessadas no processo de realização das eleições presidenciais de 24 de novembro próximo, anunciou em comunicado a organização.

Em comunicado divulgado esta sexta-feira, 06 de setembro de 2019, e que O Democrata teve acesso, Sociedade Civil apela igualmente à Comissão Nacional de Eleições (CNE), entidade supervisora e fiscalizadora dos atos do Gabinete Técnico de Apoio ao Processo Eleitoral (GTAPE), a facilitar entendimento entre as partes desavindas no concernente à constituição e consolidação dos cadernos eleitorais.

No mesmo documento, o Movimento Nacional da Sociedade Civil para Paz, Democracia e Desenvolvimento sublinha a necessidade de o governo criar ainda um espaço de diálogo aberto, inclusivo e franco entre as forças políticas do país, bem como as candidaturas independentes na corrida às presidenciais de novembro. E recomenda igualmente que garanta aos cidadãos guineenses com capacidade eleitoral ativa, os direitos que lhes assistem legalmente, assegurando-lhes assim o direito ao voto no âmbito do exercício da cidadania  participativa.

A atores políticos, aconselha que prevaleça diálogo político inclusivo de formas a encontrar soluções consentâneas. E propõe neste sentido que em caso de falta de consenso sobre a matéria que as partes, em particular o governo, se mantenham os dados anteriores. Ou seja, trabalhar com os dados de recenseamento eleitoral que se encontram atualmente no banco de dados e que serviram para as legislativas de 10 de março último.

Finalmente, Movimento Nacional da Sociedade Civil felicita a Polícia Judiciária pelo sucesso  conseguido da operação “navarra” que resultou na apreensão de cerca de duas toneladas de cocaína. Neste sentido, apela ao governo a criar condições humanas e materiais para que essa corporação policial de investigação criminal, possa cumprir de forma cabal a sua missão de combate a crime organizado.

Por: Filomeno Sambú

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